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A GOVERNAÇA E SUSTENTABILIDADE DA NIKE

Por:   •  24/8/2019  •  Resenha  •  1.122 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Fichamento de Estudo de Caso

Bruna Pires dos Santos Cardoso

Trabalho da disciplina Responsabilidade

 Socioambiental Corporativa e Sustentabilidade

                                                 Tutor: Prof.ª Gisele Teixeira Saleiro

Rio de Janeiro

2019

Estudo de Caso de Harvard: Governança e Sustentabilidade na Nike

Referência: ADAMSONS. LARA. PAINE. LYNS S. HAIEH.NIEN-HE. Governança e Sustentabilidade na Nike, 2013. Harvard Business School case 314-Po6, 17 de junho de 2013.

Texto do Fichamento:

A revisão dos objetivos preliminares de sustentabilidade pôs em foco a meta proposta de eliminação de resíduos tóxicos da cadeia de suprimentos. Embora a meta tenha sido proposta com base nos resultados do ano anterior, constatou-se que seria mais difícil e mais caro do que o estimado atingir o nível zero de químicos perigosos até 2020, pois demandaria mudanças sistêmicas em toda supply chain e colaboração de todo setor, fazendo com que encontrar pessoas e recursos necessários para desenvolver soluções se tornasse um desafio dentro do próprio desafio, especialmente dentro do prazo.

A inovação e sustentabilidade deviam andar lado a lado com a marca no mundo, e para isso deveriam definir conjuntamente as metas de sustentabilidade, assim como as metas preliminares.

A Nike tem origem na década de 60, quando um treinador de atletismo e um corredor, decidiram importar tênis de corrida fabricados no Japão (pelo preço atrativo), que eram vendidos em seu próprio carro durante os encontros de atletismo. A proximidade com os clientes e o entendimento das melhorias necessárias, fez com que as importações japonesas terminassem e que eles desenvolvessem seu próprio produto, que chegou ao mercado estrategicamente a tempo das eliminatórias das Olimpíadas de 72, tornando-a uma potência. Menos de uma década depois, já com uma receita milionária, a Nike fez abertura de capital, e vieram conselheiros das mais diversas áreas, como indústria, direito, finanças. A estrutura do conselho incluía comitês de auditoria, remuneração e nomeação, governança, executivo, financeiro e de responsabilidade corporativa.

Desde o início, a combinação de design inovador e fabricação low cost era o modelo de negócios da NIKE. Essa saga em reimaginar o tênis focando no melhor desempenho em corrida, junto com o conselho do eterno treinador de quê os limites do corpo são desconhecidos, definiu a cultura jovem da empresa com o slogan “JUST DO IT”. Os cientistas e designers trabalhavam lado a lado no centro de pesquisa e desenvolvimento, juntamente com atletas de elite para criar e testar protótipos inovadores, fazendo com que a empresa gastasse muito mais do que os concorrentes nesta área. Ainda assim a produção do calçado se mantinha em países asiáticos, seguindo com o modelo de negócio que vendia uma marca, já popular, com produção terceirizada mantendo taxas e mão-de-obra mais barata para equilibrar a balança.

Em 2012 a marca estava a caminho de alcançar sua meta de receita pela estratégia de se expandir globalmente e se aproximar do cliente, investindo fortemente em mercados emergentes na China, procurando aumentar seus negócios diretos tanto em lojas físicas quanto on line. Essa expansão digital abriu um novo horizonte: uma linha de ofertas desenvolvidas em colaboração com a Apple, este era o cerne da estratégia de crescimento: inovação.

A Nike possuía sucesso no seu negócio: reconhecimento mundial e lucro, porém na época, este sucesso não estava compatível com a responsabilidade corporativa, práticas trabalhistas, e sustentabilidade. Na década de 90, houve uma grande onda de críticas nas fábricas que a empresa controlava, o que manchou o nome da marca. Os críticos alegavam que os trabalhadores das fábricas contratadas pela Nike eram submetidos a condições desumanas e salários baixíssimos em relação ao mercado e ao alto faturamento da mesma.

No início a Nike respondeu defensiva, dizendo que não era responsável pelas ações de seus fornecedores e que os salários e condições de trabalho deveriam ser avaliados de acordo com o contexto e legislação dos países em que operavam, e não em relação aos padrões de salários dos EUA. Em 1998, porém, a Nike mudou essa abordagem focando responsabilidade coorporativa da empresa, e se dedicou a consolidar o departamento de assuntos comunitários, a equipe de ação ambiental e a de práticas trabalhistas, para criar um novo departamento de responsabilidade corporativa, e divulgou o resultado ao público na esperança que a transparência ajudasse a criar a mudança.

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