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A IMPORTANCIA DA CALIBRAÇÃO NA AUDITORIA COM ENFASE NO INSTRUMENTO ESFIGMOMANÔMETRO ANERÓIDES

Por:   •  29/9/2016  •  Resenha  •  1.366 Palavras (6 Páginas)  •  408 Visualizações

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FACULDADE FLAMINGO

A IMPORTANCIA DA CALIBRAÇÃO NA AUDITORIA

COM ENFASE NO INSTRUMENTO ESFIGMOMANÔMETRO ANERÓIDES

RESUMO

PALAVRA CHAVE

Esfigmomanômetro Aneróides. Manômetro. Pressão Arterial.

INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje há diversas formas de analisar a pressão arterial nesse artigo trataremos do instrumento esfigmomanômetro aneróides por meio do modo auscultatório.

A descalibração propaga muitos erros em diagnósticos que podem ser evitados com a simples periodicidade da manutenção do instrumento, onde todos os profissionais da área e demais envolvidos devem ter a consciência da calibração é um fator fundamental para avaliação da pressão arterial.

Algumas perguntas foram levantadas durante o processo para alertar todos que fazem uso desse aparelho. É preciso ter uma qualificação e treinamento para aferir pressão arterial? Precisa ter o mínimo de conhecimento para aferir a pressão arterial para fazer a leitura e o manuseio do instrumento. Será que os profissionais da área sabem quando seus instrumentos estão calibrados? Se sabem o tempo necessário para cada calibração? Dos relatos e artigos que foram pesquisados podemos constatar que a importância da calibração é fundamental e sua manutenção periódica para a área de saúde e todos os envolvidos evitando, assim danos à saúde do paciente quanto ao seu erro de leitura.

        Muitos sãos os modos de realizar o controle e manutenção de todo o instrumento, conforme o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) há normativas e diretrizes para esfigmomanômetro aneróides garantir a leitura exata do manômetro como a calibração a cada seis meses, e nos livros e manuais podemos identificar a utilização correta do instrumento e os erros relacionados ao observador, paciente, aparelho, ambiente e técnica utilizada.

        A pressão arterial sanguínea é um importante indicador do estado de saúde. Na prática médica, várias decisões com relação a diagnóstico, prognóstico e terapia são tomadas com base em sua medição de acordo com Barbosa e Spalding (2016) sabendo disso, o órgão regulador ISO adotou uma norma apenas para verificar e fiscalizar os instrumentos de medição que é a ISO/IEC 17025/2005 para atender os requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração que tem como objetivo no primeiro requisito” (2005)

De acordo com Gusmão et.al (2011) “Os manômetros aneróides se descalibram mais facilmente do que os de mercúrio” e por isso precisam de uma atenção maior. Conhecido popularmente como aparelho de pressão, este é um instrumento utilizado para qualquer tipo inicial de triagem de consultas independente se paciente é hipertenso, o modelo esfigmomanômetro aneróides são mais usados nas unidades básicas de saúde e hospitais.

Segundo Serafim et.al (2012) após a substituição dos aparelhos de coluna de mercúrio pelo aneroides e digitais acompanharam com essa mudança a falta de calibração, pois os aparelhos de mercúrio não necessitavam de calibragem constante e era fácil a sua verificação, bastava verificar se o ponteiro estava marcando no zero, os aneroides seguem os mesmos parâmetros, porém a sua periodicidade de manutenção é maior que os de mercúrio.

Em seu conceito histórico este é um instrumento utilizado há um século que vem se aperfeiçoando conforme os anos, o manômetro aneroide é o mais utilizado e por isso precisamos conhece-lo melhor em todas as suas especificações para seu melhor uso.

Será que é de conhecimento dos profissionais da área a metrologia nos instrumentos médicos? Pois a metrologia tem uma importância significativa para toda área da saúde, ela define os parâmetros de todos os equipamentos e instrumentos médicos em sua precisão e qualidade de funcionamento e eficácia.

JUSTIFICATIVA

Este artigo visa na orientação de todos que precisam utilizar o instrumento esfigmomanômetro aneróides de forma profissional e domiciliar a entender a importância da calibração e como a metrologia ajuda a evitar equívocos de leitura e “permite identificar corretamente indivíduos hipertensos, instituir o tratamento apropriado (farmacológico e não farmacológico) e avaliar a adesão ao tratamento” como diz Silva e Guerra (2011).

OBJETIVO GERAL

Analisar a importância de calibração do esfigmomanômetro aneróides e suas implicações quanto ao que se refere aos cuidados de realizar manutenções para obter uma leitura mais precisa.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Verificar os requisitos conforme o órgão regulador para calibração do esfigmomanômetro aneróides

Mostrar os impactos negativos na saúde da população quanto a falta de informação e cuidado dos órgãos competentes de saúde com instrumentos descalibrados.

Como a metrologia auxilia no campo da saúde com ênfase no instrumento esfigmomanômetro aneróides.

Evidenciar os requisitos de auditoria conforme a normativa ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e as regulamentação do INMETRO e IPEM.

METODOLOGIA

Pesquisa bibliográfica baseada em 00 artigos científicos brasileiros e 00 revistas da área da saúde como também os livros Fundamentos de Metrologia Cientifica e Industrial do autor  Albertazzi e Souza (2008) e o livro Enfermagem Básica e Teoria e Prática de Patricia Dwyer Schull (2001), verificar as normativas da ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e as regulamentação do INMETRO e IPEM para difundir a importância da manutenção periódica do instrumento esfigmomanômetro aneróides nas unidades de saúde e residências prevenindo assim, diagnósticos equivocados.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O instrumento esfigmomanômetro foi desenvolvido por Riva Rocci, em 1896 de coluna de mercúrio e aperfeiçoado por Korotkoff, em 1904, pelo método auscultatório do pulso que é a técnica atual e utilizados de forma amplas nas redes de saúde pelo método indireto com técnica auscultatória. No entanto, coube a dois médicos da Alexandria, Herofilo (300 a.c. foi o fundador da “doutrina do pulso”) e Erasistrato (310 a.c.) a descrição do pulso arterial. Este, considerado o “fundador da fisiologia” considerou que o “coração dá origem ao espírito vital que é levado pelas artérias a todas as partes do corpo” como cita em seu artigo Ramos (et.al 2007).

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