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A Importância do Controles Internos nas Instituições Financeiras

Por:   •  28/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.401 Palavras (6 Páginas)  •  337 Visualizações

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FACULDADE UNYLEYA

MBA EM CONTROLES INTERNOS E AUDITORIA BANCÁRIA

GILBERTO FERREIRA DOS SANTOS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NO AMBIENTE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

                                                            Esta dissertação será apresentada à Faculdade                                                       Unyleya como parte integrante das atividades avaliativas da disciplina CONTROLES INTERNOS. Orientadora: Cristiane Maldonado dos Santos Gouget

BAHIA 2019

SUMÁRIO

Introdução............................................................................................................3

Descrição do assunto...........................................................................................4

Referências Bibliograficas....................................................................................7

INTRODUÇÃO

Abordaremos neste trabalho a importância do sistema de Controles Internos no ambiente das instituições financeiras. Buscaremos de forma clara e objetiva mostrar os principais aspectos sobre controles internos, sua relevância, sua aplicação e em quais contextos está inserido além de abordar o que sua ausência poderia ocasionar na estrutura do sistema financeiro num contexto geral. Por meio de pesquisa de material apresentado, buscamos desenvolver um pensamento voltado para aprofundar os conceitos que serão apresentados, dando ênfase nos resultados obtidos através da aplicação correta dos sistemas de controles internos.

DESCRIÇÃO DO ASSUNTO

Na atualidade a presença de sistemas de Controles Internos em quaisquer Instituições Financeiras torna-se cada vez mais essencial. O Controle Interno visa à obtenção de maior segurança, transparência e continuidade dos negócios. Com isso, temos a Gestão de Riscos nos Controles Internos da Instituições Financeiras, cada vez mais moderna, isto é, que atenta as novas necessidades em segurança de mercado.

É importante buscar informações geradas por especialistas para aumentar a eficácia dos Controles Internos. Sendo assim, é importante avaliar o fluxo de um produto, para adaptar os sistemas de controles internos e praticar uma melhor gestão de riscos, pois convém explicar o conceito de risco para compreensão mais profundas acerca desse tema. Risco pode ser definido como algum acontecimento imprevisto que pode resultar em impactos positivos ou negativos. Por isso, a possibilidade de que um evento ocorra e afete negativamente o alcance de metas é definido como um risco.

No entanto, a gestão de risco no controle interno surgiu para disciplinar à identificação da origem e a mensuração dos riscos, bem como formular estratégias para gerenciá-los.

Os Riscos que as Instituições Financeiras assumem como intermediários financeiros que o são, fazendo a ligação entre doadores e tomadores de recursos, mas, também, assumindo posições de riscos por sua própria responsabilidade. Dependendo da principal atividade de cada uma das Instituição Financeira ela estará sujeita a um maior ou menor influência de cada tipos de riscos que temos: de crédito, de mercado, de liquidez, operacional e risco legal.

O aumento da busca pelo crédito, aumenta também as tentativas de fraudes, sejam elas internas, quando envolvem as pessoas que trabalham nas instituições financeiras, ou externas, nos casos de fraudes causadas por pessoas de fora. Em função disso, as instituições financeiras têm investido mais em meios de se proteger contra possíveis fraudes, com o desenvolvimento de novas tecnologias e, também com base nos controles que a Contabilidade dispõe.

A base para a gestão e prevenção a fraudes são os controles internos.

A fim de reduzir os riscos, surge a gestão de riscos que é um conjunto de procedimentos que visam o equilíbrio entre os riscos e custos, compreendendo o planejamento, organização e controle para que possa ser de fato consolidado dentro das instituições, tanto financeiras, quanto as demais.

O risco está relacionado com a incerteza e com a dificuldade de controle sobre os eventos futuros. Os riscos inerentes às instituições financeiras podem ser divididos em estratégicos, financeiros e operacionais.

O risco estratégico engloba o risco de imagem, que se caracteriza por perdas relacionadas ao impacto negativo da marca, podendo ser causado por falhas dos controles internos, de atendimento e de qualidade.

Os riscos financeiros são aqueles associados à exposição das operações financeiras da organização. São exemplos de riscos financeiros: o risco de mercado, relacionado a variação dos preços.

Os riscos operacionais são a possibilidade de perdas provocadas por falhas ou ausência de controles internos satisfatórios, assim como perdas causadas por eventos externos. Os principais riscos operacionais são fraudes internas e externas, práticas internas relacionadas a empregados e clientes, danos a ativos, interrupção e falhas nas atividades e sistemas, entre outros.

         O Comitê de Supervisão Bancária da Basiléia verificou que diversos problemas ocorridos em grandes organizações bancárias poderiam ser evitados com a adoção de um sistema eficiente de controles internos, vários estudos demonstraram que quando os controles são inadequados ou ineficientes resultam em perdas significativas para as instituições financeiras.Com isso foram instituídas normas para serem adotadas pelo setor bancário e a gestão de riscos é parte integrante deste conjunto de regras a serem implementadas para manter a "saúde" dessas IF.
         A gestão de riscos consiste na identificação e análise de riscos sendo internos ou externos à organização e que são relevantes ao alcance dos objetivos do banco. A avaliação deve considerar a severidade dos riscos, a frequência com que ocorrem e, consequentemente seu grau de impacto sendo possível administrá-los, riscos externos estão relacionados a mudanças econômicas, avanços tecnológicos enquanto que os riscos internos estão ligados às atividades bancárias, processamento de dados e informações, funcionários e processos internos.
        No Banco do Brasil existe uma validação dos Modelos de Risco Processo independente e segregado que permite a utilização de modelos internos de risco de mercado, crédito e operacional, visando ao cálculo do capital regulatório a ser alocado para fazer frente a eles a partir da autorização do Bacen. Esse trabalho cabe à Diretoria de Controles Internos, que deve demonstrar ao Banco Central a adequação e aderência de seus modelos ao perfil de risco da Instituição, com base na análise crítica dos sistemas, dados, da infraestrutura tecnológica e do próprio modelo de gestão de riscos.
        Nota-se que cada instituição vai adotar e implementar sua gestão de risco de acordo com a visão que possuem sobre o assunto, mais todas tem o mesmo intuito que é gerenciar riscos para amenizar perdas financeiras e majorando lucros.

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