TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Inteligência Emocional e seu impacto na Globalização

Por:   •  8/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.104 Palavras (9 Páginas)  •  1.009 Visualizações

Página 1 de 9
  1. A Inteligência Emocional e seu impacto na Globalização

Os administradores enfrentarão inúmeros desafios no século XXI em que as emoções influenciam fortemente nas decisões e contribuem para flexibilizar as condutas diante das grandes mudanças que ocorrem no processo de globalização.

O comportamento organizacional usa o estudo sistemático para melhorar as previsões de comportamento que se fariam somente pela intuição. Entretanto, precisamos observar o CO em uma perspectiva de contingência, utilizando várias situações para moderar as relações de causa e efeito.

  1. Conceitos fundamentais da inteligência emocional

O que é Inteligência emocional?

É uma descrição das funções cerebrais e mentais que diz respeito às emoções, ou seja, é a mente emocional, que desde o surgimento do homem tem sido descrita com imagens, poesias e filosofias. Está ligada aos sistemas e conexões entre área emocional ou sistema límbico e as áreas cerebrais indispensáveis para atenção, percepção, memória, lógica, enfim, um conjunto psíquico denominado mente emocional.

  1. Como se expressa a Inteligência emocional no comportamento?

Hoje em dia, realizaram- se várias pesquisas entre executivos, que em sua maioria reconhecem que “suas decisões são influenciadas pela instituição”.

Em outros casos, quando havia uma queda de rendimento no trabalho de um colega, entendíamos que ele estava com problemas na sua vida particular. Se prestarmos atenção às informações que as emoções nos proporcionam, poderíamos mudar nossa conduta e rendimento, com o objetivo de modificar as situações ao nosso redor.

O problema está no fato de que sempre enfatizamos a diferença entre homem e animal, quando afirmamos que o ser humano é um ser racional. Entretanto, vivemos em uma cultura que desvaloriza as emoções e em função do caráter machista, expressamos de maneira errada o conceito de que a mulher é um ser mais emocional, o que evidencia um sintoma de debilidade do estado emocional.

Devemos estar conscientes de que, se lidarmos com nossas emoções com inteligência, poderemos alcançar objetivos inumeráveis em nosso trabalho. Se controlamos a inteligência, também podemos potencializá- la e desenvolvê- la.

Potencialização da autoconsciência

O exercício de potencialização de nossas emoções é diário e permanente e devemos estar conscientes disso. Em consequência, é vontade própria refletir sobre a melhora de nossas emoções e de como usá- las inteligentemente.

Segundo Weisinger, para potencializar a autoconsciência, “é necessário que reflitamos sobre como reagimos diante das pessoas e dos fatos que são parte de nossa vida de trabalho”.

  1. Um novo enfoque em nossas atividades

A expressão “mudança” está cada vez mais presente em nossa vida diária. O problema é que essa mudança está acontecendo rápido demais, principalmente no nosso ambiente de trabalho. Quando nos adaptamos a uma situação de mudança no trabalho já está na hora de modificar o que acabamos de aprender. Consequentemente, somos julgados por sermos mais ou menos inteligentes e pela maneira como nos relacionamos com nós mesmos e com os outros.

Na atual globalização, devemos estar conscientes de que em qualquer momento podemos trabalhar em qualquer lugar do mundo, por isso devemos ser flexíveis a mudanças. Vemos bons alunos e ótimos profissionais fracassando por não saber lidar com isso e, por várias vezes, comprovamos que pouco importam nossas habilidades acadêmicas e sim como lidamos com nossas emoções.

Os traços que caracterizam os melhores trabalhadores são diferentes daqueles de anos atrás e também mostram que a qualidade humana que mais contribui para a excelência do trabalho é a inteligência.

Embora, durante décadas tenhamos nos referido a esse tipo de habilidade como caráter, personalidade e competência, na atualidade dispomos de uma compreensão mais detalhada dessas características e de um novo nome para elas: inteligência emocional.

  1. Diversidade também de ser inteligente

Se formos estudar a biografia de grandes talentos, perceberemos que durante seus anos de estudante nunca se destacaram pelo seu brilhantismo que mais tarde lhes deu fama.

Tudo depende do tipo de relação que mantemos com nós mesmos e com os demais, da nossa capacidade de liderança e de trabalhar em equipe.

Muitas pesquisas confirmam que a inteligência emocional está à frente do que historicamente destacávamos no campo do trabalho, isto é, o coeficiente intelectual (QI).

  1. Conceitos fundamentais do comportamento

Cada campo das Ciências Sociais tem base filosófica de conceitos fundamentais que guia seu desenvolvimento.

O comportamento organizacional se relaciona com um conjunto de conceitos fundamentais que giram em torno da natureza das pessoas e das organizações.

  1. Natureza das pessoas

Com relação às pessoas, existem quatro pressupostos básicos: As diferenças individuais, a pessoa como um todo, a conduta motivada e o valor das pessoas.

Diferenças individuais

As pessoas têm muito em comum, mas cada uma é diferente.

As diferenças individuais significam que a gerência de uma empresa conseguirá uma motivação entre os empregados tratando- os de forma diferente.

Ou seja, essas diferenças exigem que a justiça e a retidão com os empregados sejam aplicadas individualmente e não de forma estatística.

A pessoa com um todo

Mesmo que algumas organizações desejassem utilizar somente a capacidade ou o cérebro de uma pessoa, devem utilizar o ser humano completo. A capacidade não existe separada dos antecedentes ou do conhecimento. A vida do lar não pode se separar totalmente da vida no trabalho, assim como as condições emocionais não se desligam das condições físicas.

Quando a gerência pratica o comportamento organizacional, está tratando de desenvolver um empregado melhor, então os benefícios vão além da empresa: à sociedade em que o empregado vive.

Conduta motivada

As pessoas se vêem motivadas não pelo que pensam que devem fazer, mas pelo que desejam. Isso deixa a gerência com duas formas básicas de motivar as pessoas: ela pode lhes demonstrar a maneira como certas ações aumentaram a satisfação de suas necessidades ou, pode ameaçá- las com uma redução do nível de satisfação, a menos que sigam um curso de ação desejado.

Valor da pessoa (dignidade humana)

O valor das pessoas deve ser tratado de forma diferente dos demais fatores de produção, porque são de uma ordem mais elevada no universo. As pessoas são de uma ordem superior e devem ser tratadas com dignidade e respeito.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.1 Kb)   pdf (123.7 Kb)   docx (17.5 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com