A Modelagem de Processos
Por: MenoNome • 10/3/2020 • Trabalho acadêmico • 1.538 Palavras (7 Páginas) • 111 Visualizações
FATEC PROF. WILSON RIBEIRO DE CAMARGO[pic 1]
Felipe Gustavo de Oliveira
Frederico Demartini
Rodolfo Fonseca dos Santos
THE BODY SHOP
Tatuí - SP
2020[pic 2][pic 3][pic 4]
SUMÁRIO
1. a HISTÓRIA DA THE BODY SHOP 3
2. PRODUçÃO 4
3. COMPARAÇÃO COM OUTRAS EMPRESAS 5
4. RESPONSABILIDADE SOCIAL 6
5. MARKETING 7
6. PROCESSOS 8
7. DILEMAS IMPOSTOS AOS GERENTES DE PRODUÇÃO 10
8. POLITÍCA AMBIENTAL E ESTRATÉGIA 11
9. REFERêNCIAS 12
[pic 5]
a HISTÓRIA DA THE BODY SHOP
A década de 1970 foi marcada pelos amplos movimentos de defesa dos direitos humanos, da natureza e dos animais, por conta disso, as lojas e indústrias de cosméticos eram grandes alvos dessas manifestações por fazerem diversos testes cruéis em animais. Vendo isso, Anita Roddick, percebendo o tamanho e importância desses movimentos, resolveu investir na criação de cosméticos que não eram testados em seres vivos. Em vista disso, em 26 de março de 1976 era fundada a The Body Shop, com inauguração em Brighton, no litoral sul da Inglaterra (THE BODY, 2019).
Iniciou suas operações comercializando cerca de 25 produtos, e desde o início, com valores girando em torno de vender produtos com ética social e livres de crueldade, como já citado anteriormente, incluindo também ingredientes de origem natural e estimulando a utilização de refis na venda de suas flagrâncias.
Em 1977 foi aberta uma nova filial, a partir da venda de 50% para um dono de lojas mecânicas local chamado Gordon, que sugeriu que ela adotasse o modelo de Franchising (THE BODY, 2018). Logo em seguida, em 1978, mais uma filial era aberta, dessa vez em Bruxelas, capital da Bélgica, consolidando-a como uma franquia (THE BODY, 2019).
Em 1984, já possuía 138 lojas, das quais 87 não se localizavam dentro do Reino Unido; em 1994, 89% das filiais já se encontravam em modelo de franquias. Também em 1984, o capital da empresa se tornou aberto, porém Anita se manteve com 27,6% das ações, continuando como diretora administrativa, a fim de manter o controle de sua companhia.
Desde o seu início, a instituição participou e idealizou várias campanhas relacionadas a responsabilidade social e questões ambientais através de parcerias com o Greenpeace e a Anistia Internacional (THE BODY, 2018). Essa forma diferente de se trabalhar logo chamou a atenção de outras marcas do gênero, que logo se tornou tendência e hoje em dia no século XXI é impensável que uma empresa de cosméticos fabrique seus produtos de maneira não sustentável.
PRODUçÃO
A produção de produtos dessa empresa difere de muitas outras, primeiramente ela procura encontrar todos os recursos que são necessários em comunidades locais, pagando preços justos, promovendo a sustentabilidade, por meio de fontes renováveis e ajudando a prover qualidade de vida adequada a essas pessoas.
Após compradas as matérias-primas, elas são encaminhadas a uma das fábricas da Natura, empresa atualmente dona da The Body Shop, onde são produzidos um dos diversos produtos naturais que são largamente vendidos em suas lojas, porém, alguns já chegam a eles prontos, pois derivam de origem natural, onde basta apenas serem encaminhados para seus locais de venda (YOUTUBE..., 2019).
Além disso, seus produtos são vendidos em embalagens recicláveis, e oferece um sistema de refil para elas, tornando-as reutilizáveis, reduzindo assim a quantidade de lixo produzido (THE BODY SHOP, 2019).
- COMPARAÇÃO COM OUTRAS EMPRESAS
Além da sua própria identidade, sua missão, visão e valores que a torna uma empresa única, um grande diferencial está nas suas diversas campanhas, que dão a ela uma imagem de ética e de responsabilidade com a natureza, também por não testarem seus produtos em animais, ao contrário da Johnson & Johnson, Mary Kay, L’Oreal, P&G, e várias outras que não se importam com questões ambientais, sociais, e serem livres de crueldade com animais (LIFESTYLE R7, 2019).
Já em comparação com O Boticário, ambas têm bastante em comum: focam numa gestão ambiental inteligente a fim de minimizar o impacto na natureza com fontes sustentáveis e atuam como agentes transformadores sociais, incentivando o desenvolvimento de algumas regiões de países emergentes.
Isso também se aplica à Natura, no entanto, elas não são empresas concorrentes, pois a Natura adquiriu a The Body Shop em 2017, assim, agora o Grupo Natura&Co é composto pela Natura, The Body Shop e Aesop; posteriormente viria a englobar a AVON. Desse modo, essas empresas compartilham das mesmas filosofias, objetivos e políticas (ECONOMIA G1, 2017).
RESPONSABILIDADE SOCIAL
A The Body Shop também inovou na forma de se relacionar com seus fornecedores, unindo uso de matérias-primas com desenvolvimento sustentável. Mas como ela faz isso? Ela procura desenvolver a habilidade de artesãos e agricultores locais, criando assim uma melhor qualidade de vida para milhares de pessoas no mundo (MUNDO..., 2007).
Faz questão de comprar diretamente de seus produtores diversos produtos, exemplos disso são a manteiga de Karité e óleo de castanha do Pará. A empresa trabalha de forma sustentável com 400 produtos fabricados a partir da aquisição de substratos de mais de 27 cooperativas de comunidades em 21 países em desenvolvimento, proporcionando um rendimento justo a mais de 25 mil trabalhadores. Além disso, desde 1994, a marca ajuda a angariar fundos para a conscientização global sobre violência doméstica sendo que a partir de 2002 a empresa passou a investir em energias renováveis e desde 2004 já doou mais de 12 milhões para a prevenção, apoio e proteção de mulheres e crianças que sofrem abuso (MUNDO..., 2007).
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