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A OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS PRODUTIVOS COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETITIVIDADE: UM ESTUDO NAS INDUSTRIAS DE CONFECÇÕES DO AGRESTE DE PERNAMBUCO

Por:   •  17/8/2020  •  Dissertação  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  228 Visualizações

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OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS PRODUTIVOS COMO FATOR DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETITIVIDADE: UM ESTUDO NAS INDUSTRIAS DE CONFECÇÕES DO AGRESTE DE PERNAMBUCO.


  1. INTRODUÇÃO

Para que uma indústria seja competitiva é fundamental a organização do processo produtivo, o acompanhamento e controle da qualidade operacional e a gestão da produção in loco através do uso de métodos estatísticos e de pesquisa operacional, com ênfase na otimização de processos que permitam maior produtividade e adequação aos sistemas de manufatura, tornando o ambiente produtivo e eficaz.

Tendo em vista que a engenharia de produção pode contribuir de forma essencial para a melhoria dos desempenhos alcançados nos ambientes de chão de fábrica. Os estudos dos métodos operacionais na busca pela otimização de tempo e movimentos proporcionam o aumento de produtividade de homens e maquinas, a intervenção do processo de fabricação através da implantação de ferramentas racionais que buscam estimular uma padronização de qualidade no produto e em suas etapas de fabricação proporcionam a eficiência desejada e cobrada por empresários e consumidores do polo de confecções.

O APL (arranjo produtivo local) de confecções do Vestuário do Agreste de Pernambuco, segundo pesquisa realizada em 2012 pelo SEBRAE concentra 18.803 unidades PRODUTIVAS industriais entre 10 municípios que movimentam cerca de R$1,1 bilhão por ano. Ainda segundo os dados da pesquisa pontos relevantes para os desenvolvimentos industriais foram destacados como, 10.743 empresas que produzem para o consumidor final e 8.060 que trabalham com produção a terceirização dos serviços, as chamadas “facções”. Os dados são resultado de uma expansão da área, que na primeira pesquisa do SEBRAE, em 2002, contemplava apenas os municípios de Caruaru, Santa Cruz e Toritama. A partir e 2012, o polo passa a ser formado por 10 municípios.

Tendo em vista que o desenvolvimento da região passa pela eficiência de suas industrias, o polo de confecções possui grande representação no PIB local e estadual, e por isso passou a ser acompanhado, analisado e avaliado por clientes, fornecedores, agentes de desenvolvimento, empresários e pesquisadores. Com o ritmo crescente de concorrência em nível nacional e internacional, como por exemplo, a participação dos produtos chineses no mercado Brasileiro, faz com que as indústrias necessitem cada vez mais de ferramentas gerenciais que otimizem as etapas do processo produtivo objetivando o planejamento, programação e controle de produção industrial.

Essas ferramentas gerenciais possibilitarão no ambiente interno das empresas o aperfeiçoamento de processos produtivos otimizados e organizados, como o acompanhamento de cronogramas dos projetos de desenvolvimento de coleções, o controle da capacidade produtivo através da análise de fabricação dos produtos alinhadas aos métodos adequados para redução de tempos, movimentos e desperdícios, a interpretação da eficiência e do ritmo de trabalho de cada operador buscando balancear suas atividades, o planejamento estratégico da produção definindo Input e Output de forma programada aos prazos, características de montagem dos produtos, tempos operacionais de execução e capacidade de desenvolvimento dos colaboradores.

  1. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

Como o uso das práticas de engenharia de produção podem contribuir para otimização dos processos de planejamento, programação e controle da produção das industrias do vestuário com foco no aumento de produtividade, redução de desperdícios e maior qualidade de produtos?

  1. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

  1. Produção puxada e empurrada

Hopp, Wallace J. e Mark L. Spearman (2013) conceituam os sistemas de produção puxada e empurrada como termos do sistema Just in time, idealizado e aplicado por Taiichi Ohno (1988) no processo produtivo da montadora Japonesa Toyota que por sua vez proporcionou uma revolução no método de programar e controlar a produção industrial.

Definem ainda que, produção puxada caracteriza-se pelo controle das operações fabris sem a utilização de estoques em processos. A demanda é gerada pelo cliente, o controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade em estoque. Assim, a operação final do processo “percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.

Conceituam ainda o sistema de produção empurrada como o início da produção de uma empresa começando antes da existência de demanda pelo produto, não existindo qualquer relação entre a real demanda dos clientes.

  1. Sistema de produção enxuta

No conceito de Toledo Jr. (2007), produção enxuta, também conhecida como Sistema Toyota de Produção ou Lean Manufacturing é o sistema de produção onde se torna possível produzir mais com menos esforços humanos, menores tempos e utilização de menos recursos, com o objetivo de fazer o produto fluir sem interrupções na linha de fabricação, e partindo de um processo puxado pela demanda do consumidor.

Ainda segundo WOMACK, JONES e ROOS (2007) o sistema de produção lean manufacturing é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios (superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. As ferramentas "lean" incluem processos contínuos de análise (kaizen), produção "pull" (no sentido de kanban) e elementos/processos à prova de falhas (Poka-Yoke).

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