A SOCIEDADE PÓS INDUSTRIAL E A ÉTICA

A sociedade pós-industrial (também chamada Era da Tecnologia da Informação e do Conhecimento) é bastante diferente das outras fases da Revolução Industrial. No lugar das máquinas de funcionamento mecânico, estão os processadores, impressoras e equipamentos cada vez mais complexos e muito mais eficientes. As empresas têm foco no serviço, e não mais na transformação de matéria prima em produtos. Com isso, a força manual deu lugar à criatividade, e o funcionário passou a ser valorizado por suas contribuições nos planos de futuro da empresa. A padronização de tarefas e do estilo de liderança deram lugar à inteligência compartilhada.

Os profissionais buscam hoje realização, e não só um salário e estabilidade. Querem fazer parte de uma história, com contribuição própria, independente do nome e do patrimônio da empresa em que estão. Querem fazer a diferença e serem notados por suas contribuições.

A ética está muito clara e acima da cultura da empresa. Estamos falando de uma geração que precisa de desafios para manter a motivação e que não tolera atitudes antiéticas. Cientes da importância de suas participações e qualificações, a geração atual não se permite “estacionar” em um emprego, ou mesmo se sentir oprimido por um chefe durão.

Podemos dizer que a ética está “na moda”. Ser ético, politicamente correto, sustentável e saudável é sinônimo de ser “moderno”. Para as empresas vale a mesma regra. Uma startup voltada à tecnologia ou à sustentabilidade atrai muito mais profissionais desejando fazer parte do projeto do que uma empresa de varejo tradicional por exemplo. Empresas que valorizam a criatividade e a contribuição de cada profissional tem muito à ganhar.

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