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A importância do estudo da gestão estratégica e componentes estratégicos do processo de gestão

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Por:   •  20/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.212 Palavras (9 Páginas)  •  350 Visualizações

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A Necessidade

Deseja tornar-se um gestor bem sucedido? Então comece a estudar gestão estratégica, hoje mesmo.

Num mercado tão complexo e em constante evolução, as empresas não conseguem sobreviver quando apenas alguns dos gestores estão envolvidos na formulação e implementação de estratégias. Independentemente do nível e da área de especialidade, os gestor deveram conhecer e perceber os conceitos básicos da gestão estratégica. Alias, não só os gestores, como também os restantes empregados, devem ser envolvidos no processo.

Neste artigo são abordados conceitos como estratégia, gestão estratégica e componentes dos processo da gestão estratégica. Destes componentes destacam-se os mais críticos - as finalidades estratégicas: visão, missão e objectivos.

A Importância

A gestão estratégica organiza os contributos que as diversas áreas têm a dar à organização, servindo como linha orientadora à integração dos esforços desenvolvidos pelos vários especialistas, dispersos pelo organização.

Este tipo de gestão permite desbloquear o individualismo seccionista, desassociado dos objectivos globais da empresa. Um exemplo deste individualismo é a preocupação, por parte de alguns departamentos, com apenas o grupo de interessados ("stakeoholders") que lhe diz respeito mais directamente, ignorando as necessidades e interesses da globalidade dos grupos de interessados (accionistas, clientes, fornecedores, etc.). Permite ainda uma visão temporal mais favorável à sobrevivência da organização, pensando-se constantemente a curto e longo prazo.

Compromisso: Eficiência versus Eficácia

A diferença entre estes dois conceitos resume-se à diferença entre "fazer bem as coisas" (Eficiência) e "fazer as coisas certas" (Eficácia).

Ao preocuparem-se tanto em fazer bem as coisas, os gestores esquecem-se de verificar se estão a fazer as coisas certas. A perspectiva estratégica ajuda a encontrar um compromisso entre a eficiência e a eficácia.

Estratégias Pretendidas e Estratégias Realizadas

As estratégias que os gestores propõem, definem e que pretendem ver realizadas são as Estratégias Pretendidas, e as que realmente se realizaram são as estratégias Realizadas.

Estratégias Pretendidas

Consistem nestes três componentes: finalidades, políticas e planos.

Elementos duma Estratégia Pretendida

Fig.1 - Elementos duma Estratégia Pretendida

Finalidades

Qualquer organização, tem objectivos a longo prazo a outros a mais curto prazo. Para alcançar um objectivo de longo prazo, tem que se realizar primeiro uma vasta série de objectivos de curto prazo. Mas, temos que ter muito cuidado em não investir tempo e recursos em objectivos de curto prazo que não nos levam a alcançar os objectivos de longo prazo.

Há portanto, uma certa hierarquia que vai desde uma visão alargada do que a organização deverá ser, passando, depois, por um conjunto de objectivos mais detalhados descrevendo a missão da organização, e acabando nos chamados objectivos estratégicos, com um grau de especificação mais elevado. Esta hierarquia de objectivos é a base de todo o processos de gestão estratégica.

Políticas e Planos

As estratégias pretendidas deveram funcionar como linhas mestras para a forma como a organização trabalha para alcançar as suas finalidades. Estas linhas mestras tomar a forma de políticas ou de planos. Basicamente as políticas são linhas mestras que indicam limites ou restrições sobre aquilo que se quer conseguir. Os planos têm a ver com os meios que usamos para chegar a certos fins. Como o tempo é critico, o tempo é frequentemente explicita ou implicitamente citado.

Estratégias Realizadas

Ao contrário das estratégias pretendias, que se focam nos aspectos futuros, as estratégias realizadas referem-se ao passado. Apesar de se considerar que teoricamente, uma estratégia pretendida é bem sucedida se for implementada e realizada na sua totalidade (Estratégia Deliberada), as estratégias pretendidas podem ser bastante diferentes das que realmente se realizam. Na prática o que acontece frequentemente, é que a estratégia original, é alterada muitas vezes durante a sua implementação, quer devido a inesperados obstáculos, quer devido a oportunidades não previstas no momento da definição da estratégia.

Ou seja, raramente se vê uma estratégia sobreviver na sua forma original. Às partes (planos) que não chegam a ser realizadas, chamam-se Elemento Não-Realizado. E aos novos elementos que surgem durante a realização, chamam-se Estratégias Emergentes. Produzindo um produto final, que é a combinação de estratégias deliberadas com emergentes, tal como se pode ver pela Fig. 2:

Evolução duma Estratégia

Fig.2 - Evolução duma Estratégia

Análise, Formulação e Implementação

Gestão Estratégica é uma processo que envolve três actividades principais: Análise estratégica, Formulação da estratégia e Implementação da estratégia.

Análise Estratégica

Necessária ao desenvolvimento duma estratégia apropriada e base e todo o processo, consiste em três partes: objectivos estratégicos, oportunidades e ameaças, e forças e fraquezas..

A já referida hierarquia, de visão, missão e objectivos, canaliza os esforços dos gestores e empregados numa mesma direcção.

As finalidades estratégicas tem dois papéis na organização: são o alvo a atingir e são o elemento concentrador que permite à organização atingir o alvo. Apesar da sua aparente independência, as finalidades devem ser pensadas sempre com base na situação em que a organização se encontra.

A análise das forças,

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