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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS: Origem, evolução histórica, conceito, importância e exemplos

Por:   •  14/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.088 Palavras (13 Páginas)  •  670 Visualizações

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS:

Origem, evolução histórica, conceito, importância e exemplos.

ELIS DE OLIVEIRA GABRIEL - T11413-6

São Paulo

2015

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

ELIS DE OLIVEIRA GABRIEL - T11413-6

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS:

Origem, evolução histórica, conceito, importância e exemplos.

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São Paulo

2015

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo de apresentar a importância do RH nas organizações e a sua evolução. Muito mais do que entrevistar, selecionar, contratar e demitir funcionários, gestão de pessoas abrange conhecer às necessidades e expectativas das pessoas no sentido de crescimento e desenvolvimento profissional. “Tratar o RH simplesmente como um departamento de pessoal é um erro grave, porque a área de recursos humanos é a empresa estrategicamente, atuando para garantir a eficiência e melhoria dos processos, garantindo o sucesso dos resultados da empresa”.

        A forma como as organizações efetuam a gestão de pessoas passa por grandes transformações em todo mundo, sendo esta transformação causada por grandes mudanças na organização do trabalho, no relacionamento entre as organizações e pessoas, no modo pelo qual as pessoas encaram sua relação com o trabalho e no comportamento do mercado de trabalho (DUTRA, 2011).

2. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

2.1. ORIGEM

Antes de falar da importância de Recursos Humanos nos dias de hoje, lembraremos um pouco a história do trabalho e de quando os recursos humanos começaram a ser incorporados no cotidiano das relações entre a organização e o ser humano.

Em tempos passados, o homem trabalhava para seu próprio sustento, para se alimentar, se vestir e morar. Com o passar do tempo e a constituição de sociedades, o trabalho passou a ser visto como uma forma relação de trocas, as pessoas passaram a oferecer mão de obra em troca de mercadorias ou favores. Com uma simples conversa, era possível prestar um serviço a outra pessoa sem a necessidade de qualquer comprovação de experiência.

Com a introdução da pirâmide social, os menos favorecidos passaram a ser obrigados e até mesmo forçados a trabalhar para sua própria subsistência, caracterizando o trabalho escravo.

O trabalho formal, com tarefas definidas e remuneração devida, veio com o início da era da industrialização, nos séculos XVIII e XIX nos países europeus e Estados Unidos. A era da industrialização no Brasil tardou a chegar e somente no início do século XX, foi elaborado o contrato de trabalho contendo regras que regiam os direitos e deveres dos empregados e patrões. Tais regras, muitas vezes não se aplicavam quando o patrão se via na obrigação do cumprimento do dever para com seus empregados, já que ainda não havia uma legislação específica para tal.

Com o crescimento das organizações brasileiras, a distribuição das atividades em departamentos e setores e as diferentes hierarquias, as relações patrão empregado foram se distanciando, provocando conflitos entre os objetivos das pessoas e os objetivos das organizações e dificultando a tarefa de administrar as pessoas dentro da organização.

Surgia assim, o departamento de Relações Industriais. Esse novo setor da organização se encarregava de mediar, abrandar e, se possível, eliminar esses conflitos de interesses. Mas na prática, esse novo setor preocupava-se excessivamente com os custos da produção e os operários eram vistos apenas como meios de produção. Fazia-se apenas calcular a retribuição aos trabalhadores pelos serviços prestados.

Devido a essa falta de preocupação com o empregado, surgiram os primeiros movimentos sindicais que lutavam para que os direitos dos trabalhadores fossem cumpridos pelos patrões. Com a Consolidação das Leis Trabalhistas, no governo de Getúlio Vargas na década de 40, houve a necessidade de atender a crescente exigência dos direitos dos trabalhadores, o setor de Relações Industriais passou a ser denominado de Administração de Pessoal, porém, o novo departamento ainda não se preocupava com o bem estar físico e psicológico do trabalhador. Fazia-se apenas cuidar das papeladas burocráticas e procedimentos legais. Cuidava dos papéis e não das pessoas.

Após a década de 50, houve uma expansão das indústrias siderúrgica, petrolífera, química e farmacêutica e também a implantação da indústria automobilística no Brasil.

Essa expansão aumentou os desafios da organização e os empregados, que antes eram vistos apenas como mão de obra, passaram a ser considerados recursos fundamentais para o crescimento e sucesso da organização. Esse crescimento trouxe novas oportunidades de empregos elevando o nível de qualificação e conscientização dos trabalhadores. Com essa, cada vez mais crescente, expansão das indústrias e da valorização do ser humano como organismo vivo da empresa, surgia o antigo conceito de Administração de Recursos Humanos que, embora envolvesse todo o processo de treinamento, recrutamento e seleção que conhecemos hoje, ainda partia do princípio de que as pessoas deviam ser planejadas e administradas a partir das necessidades da organização.

A partir da década de 80, o incrível avanço da tecnologia trouxe o surgimento e difusão de novas teorias e técnicas gerenciais. Todas essas novidades exigiam do profissional de RH, um amplo conhecimento dessas novas técnicas e a habilidade de negociar, baseando-se nelas.

A partir da década de 90 (Era da Informação) aos dias de hoje, a Administração de Recursos Humanos deu um grande salto. A competitividade entre as organizações aumentou espantosamente com a invasão da tecnologia. As pessoas, seus conhecimentos e habilidades passaram a ser amplamente valorizadas dentro das organizações, deixando de serem vistas apenas como mão de obra e passando a serem abordadas como seres dotados de grande capacidade e inteligência para auxiliar no crescimento da organização.

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