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ANALIZE ORGANIZACIONAL - FORDISMO

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.042 Palavras (9 Páginas)  •  213 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho trata da relação entre o artigo científico: Da Rotina a flexibilidade: Análise das características do fordismo fora da indústria, e as disciplinas Fundamentos e Teoria Organizacional; Comunicação e Linguagem; Homem, Cultura e Sociedade e, Comportamento Organizacional, onde se podem adquirir maiores conhecimentos acerca da área da Administração.

Visando Alcançar Maior conhecimento sobre a abordagem Clássica, Humanista e Comportamental das teorias da Administração, faz-se necessário desenvolver um breve contexto histórico desta área do conhecimento, buscando ainda trazer algumas vertentes acerca do “Fordismo”, que por sua vez foi crucial para o desenvolvimento da Administração, desenvolvimento da indústria, setores e consequências positivas e negativas para a época.

Para tanto, é imprescindível que o profissional em Administração esteja apto e conhecedor dos elementos e eficácia da comunicação no desenvolvimento do seu trabalho, uma vez que esta possui quatro funções na organização, tanto de empresas privada, quanto nos setores públicos, sendo eles: o controle, a motivação, a expressão emocional e informacional e como mostra o Fordismo e o histórico de teorias, a mutação dos conceitos ao longo do tempo.

Além disso, pretende-se abordar sobre a relação social home-espaço, uma vez que, desde os primórdios, para garantir sua sobrevivência, o homem vem transformando o ambiente e, desenvolvendo meios de organização, inclusive econômica, como é o caso do surgimento do capitalismo e o seu desenvolvimento.

Ainda convém destacar a importância das teorias que abordam a motivação e sua relação com o desempenho organizacional, pois para que a pessoa possa desenvolver de forma produtiva, o seu trabalho, é fundamental que ela se sinta motivada, o que favorece o clima organizacional. Nesse sentido, a administração tem a responsabilidade de criar um clima no qual as pessoas são motivadas a trabalhar estimuladas e de forma eficaz.

2. DA ROTINA Â FLEXIBILIDADE: “ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO FORA DA INDÚSTRIA”.

É comum que especialistas gurus e professores que atuam na área da gestão enfatizem com frequência e veemência as novidades na área da gestão. Muitas podem afirmar, são apenas novas embalagens para conceitos e práticas antigas. Nesse caso específico temos visto com certa frequência publicações e novas teorias a cerca da inovação, por exemplo, que enfatizam novidades antigas. O fato de cultuar o novo não significa necessariamente ser inovador. A nova tecnologia tem ajudado muito, mas nem sempre são remédios para todos os males, apenas um modo diferente de fazer coisas já conhecidas.

O texto apresentado mostra que muitas organizações ainda precisam estar vinculadas aos métodos antigos que em muitos casos, em termos industriais e empresariais, são importantes e necessários. Na visão do método PDCA, é inegável a importância de gerenciar a partir dos planos, padrões, procedimentos e diretrizes estratégicas. As adequações entre o velho e o novo são absolutamente necessárias.

Texto de Luísa Melo – EXAME – São Paulo – “Se estivesse vivo, Henry Ford completaria 150 anos nesta semana. Além de ser o fundador de uma das maiores montadoras do mundo, Ford aprimorou a linha de produção, em que a montagem de um produto é desdobrada em etapas simples, executadas por funcionários alinhados ao longo de uma esteira. Embora não tenha inventado o método, suas melhorias foram tantas, que o termo “fordismo” ficou para sempre ligado à produção sem série.

O modelo é cada vez mais criticado por gurus da administração, que o acusam, entre outras coisas, de só enfatizar a produção em larga escala e se esquecer do bem-estar dos funcionários.

Apesar disso, não se entra para a história do capitalismo mundial de graça. Ford foi pioneiro também em outras práticas de gestão que ainda podem ajudar qualquer empresa do século XXI. Veja, a seguir, algumas destacadas por especialistas consultados por EXAME.com.

Investimento em retenção – Eliminando a rotatividade dos funcionários

No início de suas atividades, a empresa de Henry Ford tinha uma rotatividade de funcionários extremamente alta. Para conter esse movimento, ele reduziu a carga horária de trabalho e passou a pagar a seus empregados cinco dólares por dia, o dobro do que era oferecido no mercado na época, segundo o professor de gestão de operações do Insper, André Duarte. “Ford identificou que um alto ‘turnover’ significa um alto custo para a empresa e que controlar a saída reduz esse custo e aumenta a produtividade”, destaca.

Investimento em seleção de talentos e a padronização dos processos

Qual é a empresa que não faz ao menos um processo de seleção e uma análise de perfil antes de contratar um colaborador? Ford sabia que precisava destinar as pessoas certas para as funções certas. “Ele fazia isso observando na prática: colocava duas pessoas para fazer uma mesma coisa e, se uma se saía melhor que a outra, testava a segunda em uma função diferente”, diz Duarte.

Pode parecer redundante dizer que uma empresa precisa ter produtos padronizados para se firmar no mercado. Mas essa lógica que começou com Ford ainda continua presente em muitas companhias, que oferecem uma variedade de produtos menor, mas com volume maior. “É o caso do McDonald’s e de muitas outras quem têm produtos de baixo custo unitário”, exemplifica Duarte.

Simplificação do processo produtivo

Quando Ford decidiu vender apenas um tipo de automóvel, por um preço único (o modelo T), de certa forma ele instituiu a simplicidade dos processos produtivos. Já é célebre a frase de Ford, de que seus clientes poderiam escolher qualquer cor para o carro, desde que fosse a cor preta, simplesmente porque era a que secava mais rápido e facilitava a produção. A indústria japonesa é uma das que apostam nessa ideia, de acordo com Duarte.

Integração vertical

Henry Ford montava carros, mas também tinha uma fábrica de borracha em plena Amazônia para produzir pneus para Highland Park. Dessa forma, ele conseguia ter um controle interno de todo o seu processo produtivo. Segundo Duarte, há algum tempo, muitas empresas optaram pela terceirização de serviços e agora tentam internalizar esses processos novamente. “Por exemplo, a Volkswagen, que terceiriza a produção de caminhões, mas mantém o controle da MAN internamente”.

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