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ANÁLISE DE CONJUNTURA

Por:   •  5/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  714 Palavras (3 Páginas)  •  136 Visualizações

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 Administração Estratégica

Análise de Conjuntura

Larissa Ferreira de Souza

Para fazer análise de conjuntura são necessárias algumas ferramentas próprias para isso. São as categorias com que se trabalha: Acontecimentos, Cenários, Atores, Relação de forças, articulação entre estrutura e conjuntura.

Acontecimento: Manifestações Populares no Brasil. As manifestações sociais surgem como uma forma de descontentamento da população que através de uma ação coletiva busca alcançar mudanças sociais dentro de uma sociedade e de um contexto histórico. Os movimentos sociais se manifestam de diferentes maneiras de acordo com o cenário e um contexto histórico, eles fazem explodir os conflitos já postos pela estrutura social geradora por si só da contradição entre as classes.

Cenário: As manifestações começaram em Porto Alegre-RS, em março de 2013, quando a tarifa foi reajustada, seguiu para Goiânia- GO, em abril de 2013 e eclodiu em São Paulo, em junho de 2013 com o movimento passe livre, se alastrando para todo o Brasil e ate em outros países. Os R$ 0,20 foram apenas o estopim de todas essas manifestações. O que foi-se percebendo ao longo dos protestos é que os manifestantes não exigiam apenas a redução dos preços dos transportes públicos, mas também que este tivesse qualidade e eficiência. Mas não apenas isso, eles colocam em cheque a preocupação dos governantes com a copa do mundo em detrimento de outros setores que estão sendo negligenciados a muitos anos, como a saúde e a educação. Outros motivos indicados pelos manifestantes era a alta taxa de impostos pagas pela população, que recebe em troca serviços de baixa qualidade. Assim como os altos custos de vida, o descaso com as populações carentes, os subempregados, a falta de qualidade na educação, os grandes níveis de desigualdade social e econômica, problemas com saneamento básico, a falta e/ou precariedade dos serviços de saúde que não funcionam ou funcionam em péssimas qualidades.

Atores: Movimento Passe Livre, jovens universitários brasileiros usuários do transporte público que querem participar do processo político, governo, sociedade civil como um todo, partidos políticos. juventude de setores precarizados da classe trabalhadora e de outros grupos sociais explorados.


Relação de Forças: Estamos diante de um tipo de movimento que não se enquadra nos manuais clássicos – sem direção, sem organicidade, sem fundamentação teórica explícita, sem bandeiras, sem carro de som, etc. O movimento tem uma dinâmica intempestiva, foge a qualquer modelo de organização política (não apenas os velhos partidos ou os sindicatos, mas também o terceiro setor, as ONGs) e afirmam uma democracia radical articulada entre as redes e as ruas. Assiste-se a um modo de ser e de fazer luta política na forma de uma destruição criativa. Não há clubes, não há partidos. A própria Igreja Católica, que antes cumpria um papel muito importante nessa organização, hoje tem um papel muito pequeno. A sociedade está inteiramente isolada da esfera pública. São dois mundos que não se tocam. Por toda a parte viam-se faixas com os seguintes dizeres: ‘nós não acreditamos na representação que aí está’. Foi um movimento dirigido também contra essa política.

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