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AS DIFICULDADES NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS SOCIAIS NO PARANÁ

Por:   •  11/8/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.612 Palavras (15 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

ANA CAROLINA BASSO

ANA CAROLINA TORRES

CAMILA BOSA

FELIPE PASTORE

MARIA TEREZA BASTOS

DIFICULDADES NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS SOCIAIS NO PARANÁ

Curitiba

 2019

ANA CAROLINA BASSO

ANA CAROLINA TORRES

CAMILA BOSA

FELIPE PASTORE

MARIA TEREZA BASTOS

DIFICULDADES NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS SOCIAIS NO PARANÁ

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial para obtenção de conceito na disciplina Pesquisa em Administração do curso de Administração da Universidade Federal do Paraná

Orientador: Profa. Dra.  Rivanda Meira Teixeira

Curitiba

2019

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 – COMPARAÇÃO ENTRE EMPREENDEDORISMO TRADICIONAL E SOCIAL......................................................................................................................10

QUADRO 2 – ESTÁGIOS E ATIVIDADES DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DE NEGÓCIOS................................................................................................................11

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................5

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA..................................................................................7

1.2 OBJETIVOS ..........................................................................................................7

1.2.1 Objetivo Geral......................................................................................................7

1.2.1 Objetivos Específicos..........................................................................................7

2 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................................8

2.1 EMPREENDEDORISMO SOCIAL.........................................................................8

2.2 PROCESSO DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS.......................................................10

2.3 PROCESSO DE CRIAÇÃO DE EMPRESAS SOCIAIS.......................................12

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...............................................................14

REFERÊNCIAS..........................................................................................................16

ANEXO 1 - CRONOGRAMA......................................................................................18

 

  1. INTRODUÇÃO

“O empreendedorismo é o processo gerencial para criar e gerenciar a inovação” (DRUCKER, 2014, p. 8). Uma de suas dimensões é a social, que tem como objetivo impulsionar mudanças que gerem impacto e tragam um benefício duradouro para a sociedade e é esse retorno potencial que define o campo e seus praticantes (MARTIN, 2007).

O empreendedorismo social é um tema com grande relevância atual, que pode ser explicada pela ineficiência e ineficácia do governo ao lidar com os problemas sociais, como educação, saúde, infraestrutura, serviços financeiros, que atingem, principalmente, a base da pirâmide social brasileira e geram demanda para esse tipo de negócio (BAGGENSTOSS; DONADONE, 2013).

Os negócios sociais se diferem das organizações não governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil (OSC) pelo fato de utilizarem métodos de mercado para se sustentarem financeiramente e não dependerem de doações ou apoios externos para isso. Também diferem das empresas privadas comum ao terem o impacto social como o motivador da empresa, e não uma ação não atrelada ao core business do negócio (BARKI, 2015).

Caracteristicamente, o objetivo dos empreendimentos sociais é ajudar uma comunidade ao alterar um equilíbrio socioeconômico existente atuante em detrimento de seus interesses. Majoritariamente, têm como alvo um segmento da sociedade marginalizado que não tem capacidade de, sozinho, transformar seus contextos sociais ou econômicos futuros (MIRANDA et al., 2016).

Os dados do Mapa de Impacto 2019, realizado pela Pipe.Social não deixam dúvidas sobre o crescimento do empreendedorismo de impacto social no Brasil. De acordo com a pesquisa realizada pelo instituto supracitado, quase 40% dos negócios mapeados no estudo tinham menos de dois anos, o que demonstra que o setor ainda está aquecido e em crescimento. Segundo a Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE, 2018), as expectativas agregadas de investimento para 2018-2019 somam US$ 213 milhões, montante que representaria um aumento significativo em comparação com o

total investido no biênio anterior. Com base nesses dados é possível inferir que o investimento nesse setor no Brasil tende a crescer, o que pode vir a facilitar o aumento de negócios nessa área.

Na pesquisa realizada pela Pipe.Social (2019), citada anteriormente, foram diagnosticados que dos fatores que levam os empreendedores sociais a pedirem ajuda, 48% são relacionados a questões financeiras, 19% a questões de comunicação e 14% referentes a times e equipes. Além disso, a pesquisa verificou que 42% dos empreendimentos que participaram ainda não definiram indicadores para medir seus impactos e os outros 38% que o fizeram, não conseguem de fato mensurar o impacto. Com base no exposto, é possível verificar que os empreendedores sociais enfrentam dificuldades, sejam elas simples ou muito complexas, havendo a necessidade de entendê-las, visando desenvolver ações para ajudá-los a superá-las.

Como o tema de empreendedorismo social ainda é muito amplo, pois é um tipo de negócio que proliferou nas últimas décadas, existem pontos dentro da discussão que ainda estão sendo clarificados para que a pesquisa consiga avançar e se tornar mais clara e completa. Além disso, as pesquisas existentes na área não abordam as dificuldades em todas as etapas desse processo - conceitualização, dilema entre lucro e impacto social, inovação social e mensuração do impacto são os pontos mais estudados em artigos. Esses temas são predominantes justamente para que a pesquisa possa prosseguir e evoluir (BARKI et al., 2015).

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