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AS QUATRO GRANDES CATEGORIAS DOS MODELOS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL

Por:   •  23/2/2020  •  Resenha  •  1.743 Palavras (7 Páginas)  •  491 Visualizações

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO DE SEGUROS

RESUMO DESCRITIVO – AS QUATRO GRANDES CATEGORIAS DOS MODELOS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL. 

Rafael Chaves da Rosa

Trabalho da disciplina Modelos de Gestão Organizacional

Tutora: Leonor Ramos Chaves

Sorocaba

2020

Resumo: as quatro grandes categorias dos Modelos de Gestão Organização: Abordagem Estrutural, Abordagem Humanística, Abordagem Integrativa e Novas Tendências.

Abordagem Estrutural

A abordagem estrutural da administração, formada por um conjunto de contribuições teóricas que mostram uma visão mecanicista do mundo e uma grande influência de ideologias racionalistas que marcaram a sociedade dela proveniente e a própria Revolução Industrial.

Este modelo burocrático foi formulado baseado nas necessidades típicas de organizações complexas e teve como intuito proporcionar aos gestores mecanismos adequado de controle, calcados na previsibilidade e na disciplina. As imperfeições que se mostraram próprias deste modelo ficaram mais graves em função das características da sociedade contemporânea, tornando o modelo burocrático como ineficaz e lento.

Em 1906, Taylor foi eleito presidente da American Association of Mechanical Engineers. Nessa época ele começou a dedicar-se mais à elaboração de proposições teóricas, culminando com a publicação, em 1911, daquele que se tornou seu livro mais conhecido: Princípios da administração científica. Destacam-se nessa obra os seguintes princípios, que foram incorporados por inúmeras organizações e permanecem até hoje como bases do Taylorismo (FERREIRA ET ALLI APUD TAYLOR, 1995):

  • Princípio do planejamento: cada tarefa deve ser planejada com base em exaustivos estudos, por parte dos dirigentes, eliminando-se os critérios subjetivos, baseados na opinião de operários e capatazes.
  • Princípio da preparação: os trabalhadores devem ser selecionados cientificamente, de acordo com as suas aptidões específicas para determinadas tarefas, e treinados para que sigam com rigor os métodos de trabalho planejados.
  • Princípio do controle: os operários devem ser rigidamente controlados, para que sigam os métodos de trabalho previamente definidos.
  • Princípio da separação entre a concepção e a execução do trabalho: a função de pensar e definir os processos de trabalho cabe unicamente à direção, ficando reservada aos trabalhadores somente a execução das tarefas, observando as regras previamente definidas.

Na área de administração da produção, Ford destacou-se pela invenção da linha de montagem móvel. Sua contribuição pode ser vista como um aperfeiçoamento da proposta de divisão de tarefas, articulada por Adam Smith, em 1776, e da utilização de peças intercambiáveis, uma inovação introduzida em 1785 pela fábrica de armas de Versailles. A redução máxima do escopo das tarefas desenvolvidas pelos operários e o emprego de peças padronizadas, intercambiáveis, representaram os elementos fundamentais do modelo de produção por ele adotado (FERREIRA ET ALLI APUDCLUTTERBUCK E CRAINER, 1993).

São os seguintes os princípios básicos adotados por Ford, conforme por ele relatado no livro My life and work, publicado em Nova York, em 1923 (Maximiano, 1995):

  • Princípio de intensificação: consiste na redução do tempo de produção, com o emprego imediato das matérias-primas adquiridas e a rápida colocação dos produtos no mercado.
  • Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume de estoque de matéria-prima em transformação. Conjugando esse princípio com a aceleração do processo produtivo, Ford conseguia receber o dinheiro da venda de um carro antes de ter de pagar os salários e os materiais envolvidos.
  • Princípio da produtividade: consiste no aumento da capacidade de produção dos trabalhadores por meio de especialização e da introdução da linha de montagem, adotando-se, com isso, um trabalho ritmado, coordenado e mais econômico.

As idéias de Ford foram plagiadas pelos seus concorrentes, e estes resolveram não aplicar apenas as idéias, mas resolveram buscar novas conquistas. Um dos principais seguidores de Ford foi Fayol que entendia que os princípios básicos de organização são os seguintes:

  • Divisão do trabalho: as tarefas devem ser divididas em operações mais simples, atribuindo-se a cada operário ou grupo de trabalhadores uma gama pouco variada de operações.
  • Autoridade e responsabilidade: autoridade, entendida como o poder de dar ordens, e responsabilidade, no sentido da obrigação de prestar contas, deve ser concedida de forma simultânea e proporcional.
  • Disciplina: o comportamento dos trabalhadores deve primar por ser ordenado, seguindo as regras estabelecidas.
  • Unidade de comando: os trabalhadores devem receber ordens de um gerente somente.
  • Unidade de direção: a organização toda deve se mover em direção a um objetivo comum.
  • Subordinação aos interesses gerais: os interesses individuais devem estar subordinados aos interesses gerais da organização.
  • Remuneração do pessoal: a remuneração deve ser justa, evitando-se explorações, e deve recompensar o bom desempenho.
  • Centralização: as organizações devem ter um núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que controla todo o organismo.
  • Hierarquia (cadeia escalar): é a cadeia de comando ao longo da qual as ordens são dadas e a unidade de comando se desenvolve, devendo ser preservada.
  • Ordem: Supões que cada coisa deve estar no seu lugar, que o ambiente de trabalho deve ser limpo e organizado.
  • Equidade: deve ser dispensado um tratamento justo e igualitário aos empregados por parte da direção.
  • Estabilidade do pessoal: as organizações devem procurar reter seus funcionários, evitando com isso os custos dos processos seletivos e dos treinamentos de adaptação.
  • Iniciativa: os administradores devem estimular em seus liderados a iniciativa para resolver os problemas que se apresentem.
  • Espírito de equipe: deve ser cultivado o espírito do corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização.
  • No entanto, pode-se considerar que Fayol foi o criador da primeira abordagem racional para a organização de empresas. Foi o precursor na valorização do papel do gerenciamento, e defendeu que as técnicas gerenciais são importantes para a direção das mais variadas funções, e também para as grandes ou pequenas empresas, industriais, religiosas, políticos, comerciais, e outros.

Abordagem Humanística

A Abordagem Humanística representou um significativo avanço em relação a todas outras teorias, que foram marcadas por uma visão pessimista e até mesmo restritiva em relação aos trabalhadores de todo mundo. As críticas mais comuns a autores dessa abordagem incluem fragilidades como uma visão romântica e ingênua das relações dos trabalhadores e a orientação direcionada para os aspectos de comportamento, desprezando as questões estruturais.

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