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Administracao

Por:   •  8/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.884 Palavras (8 Páginas)  •  177 Visualizações

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Etapa 1

Passo 2

O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque a um aspecto particular da organização, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudas pela TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma variável, omitindo ou desprezando todas as demais. A primeira escola foi à clássica, depois a estrutura organizacional. Em decorrência da Revolução Industrial, exigiram métodos que aumentasse a produtividade e economizasse na mão de obra para evitar desperdícios.

Para Frederick Taylor, os trabalhadores produziam um terço do que poderiam produzir, isto ele constatou após algumas analises de seus processos, onde tinham falhas. Com isso fez com que ele criasse a Teoria Administrativa Cientifica, o que significaria um método racional padrão de produção em detrimento das praticas tradicionais. Taylor apoiava-se na supervisão funcional, onde todas as etapas estariam sendo supervisionadas para verificação se todas as operações estavam sendo bem desenvolvidas, conforme as instruções programadas. Taylor baseia-se na divisão do trabalho por meio das tarefas, onde ele gostaria que as pessoas trabalhassem de forma inteligente. Taylor foi considerado o maior inimigo do trabalhador. Para Taylor os princípios fundamentais da organização foram os seguintes:

  • Planejamento
  • Seleção e preparação
  • Execução

A teoria de Frederick Taylor seguiu um caminho de baixo para cima e das partes para o todo, dando ênfase nas tarefa, para ele a Administração deveria ser tratada como ciência. As contribuições para os trabalhadores da época no método Taylor foram os seguintes:

* os salários chegaram a atingir, em alguns casos, o dobro do que era antes;

* os funcionários passaram a se sentir mais valorizados e isso fez com que exercessem seus ofícios com mais prazer, se sentiam mais acolhidos pela empresa;

* a jornada de trabalho foi reduzida consideravelmente;

* vantagens, como dias de descanso remunerados lhes foram concedidos.

Já os empregadores também obtiveram alguns benefícios, tais como:

  • Produtos com qualidade superior aos anteriores;
  • Ambiente de trabalho agradável tanto para o chão da fabrica quanto para a diretoria, evitando greves;
  • Redução de custos extraordinários dentro do processo produtivo, como a eliminação de inspeções e gastos desnecessários.

 Henri Fayol, teórico clássico com ênfase na estrutura organizacional, segundo Chiavenato, defendia que:

 (.....) a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios aos fins que se deseja alcançar. (CHIAVENATO, 2000, p.11).

Fayol traz em sua teoria funcionalista a abordagem prescritiva e normativa, onde se baseia em leis ou princípios globalmente aplicáveis, a maior contribuição para a administração foram às funções administrativas – prever, organizar, comandar, coordenar e , controlar que são funções do administrador nos dias de hoje. Fayol adotou alguns princípios da Administração Cientifica, como a divisão do trabalho e disciplina, abandonando outros e acrescentando os princípios da autoridade e responsabilidade, espírito de equipe e iniciativa.  

O quarto integrante da Escola Clássica, Max Weber, buscou sintetizar os pontos comuns às organizações formais modernas em detrimento as organizações primitivas. Weber se assemelhou aos outros Clássicos ao identificar nas organizações as chamadas disfunções burocráticas.  As pessoas segundo Maximiano eram consideradas recursos do processo produtivo, devido aos problemas enfrentados por tal pensamento. Segundo Chiavenato (2004), surgiram autores que defendiam os princípios clássicos, foram pioneiros em revisar, criticar e reformular tais bases administrativas, tais como: Hugo Munsterbeg, Ordway Tead, Mary Parker Follet e Chester Barnard. Os teóricos clássicos têm importâncias positivas e negativas, até os dias de hoje. Para Chiavenato, Fayol e Taylor tem importância histórica para as organizações.

 

   

Etapa 02

Passo 01 (Equipe)

Ênfase nas Tarefas

       É a fase na qual administrar é basicamente planejar e organizar a estrutura de órgãos e cargos que compõem a empresa, dirigir e controlar as suas atividades. Nesta abordagem a eficiência dos seus trabalhadores deve ser alcançada por meio da racionalidade, onde a estrutura da organização constitui uma enorme ampliação do objeto de estudo da TGA. Existem três tipos de abordagem relacionadas que iremos estudar cada uma delas a seguir.

  1. Teoria Clássica da Administração, foi a primeira abordagem a enfatizar a estrutura organizacional nasceu com Henri Fayol (1841-1925), um engenheiro francês que substituiu o enfoque analítico e concreto de Taylor, por uma visão sintética, global e universal. Onde Fayol defendia a visão da empresa em termos de organização formal, têm princípios gerais da administração, sendo eles os seguintes:
  • Princípios da divisão do trabalho;
  • Principio da autoridade e responsabilidade
  • Principio da unidade de comando
  • Principio da hierarquia ou cadeia escalar
  • Principio da departamentalização
  • Principio da coordenação

Já as funções do administrador são compostas segundo Fayol pelos seguintes elementos: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. É mais voltado para a produção, o percusor é Frederico W. Taylor. Foi o que mais se destacou do movimento da Administração Científica. Para Fayol as empresas possuem seis funções básicas, sendo elas: Funções técnicas; funções comerciais; funções financeiras; funções contábeis; funções administrativas e funções de segurança.

   

  1. Teoria da Burocracia, foi a segunda abordagem com estrutura organizacional, nasceu com Max Weber (1864 – 1920),  é uma organização formal, burocrática, baseada na racionalidade organizacional. Foi desenvolvida dentro da administração por volta dos anos 1940. Foram identificados por Max Weber alguns fatores que favoreciam o desenvolvimento moderno, o qual se pode dizer em relação ao desenvolvimento da economia monetária, o crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado Moderno e a superioridade técnica. Esta teoria tem como objetivo atingir conseqüências desejadas a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização. Nesta teoria pode ocorrer imprevisto que levam a ineficiência e as imperfeições, deram o nome de “Disfunções da Burocracia”. Existem sete tipos de dimensões, segundo Weber acredita ser o tipo “ideal” de burocracia.
  2. Teoria Estruturalista, foi a terceira alternativa dentro da TGA, surgiu por volta da década de 50, esta se caracteriza por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos organizacionais, ditos como inevitáveis, onde fazem uma analise comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980), na qual é baseada no conceito de obediência e a de Blau e Scott (1970), que se baseia no conceito de beneficiário principal. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas, inspirando-se na abordagem de Max Weber. A necessidade de visualizar, mas podem se opor a outros, seu maior dialogo foi com a Teoria das Relações Humanas. Sua influência nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações, onde influenciou a Filosofia, a Psicologia (Gestalt), a Antropologia (Claude Lévi-Strauss), a Matemática (N. Bourbaki), a Lingüística, chegando até a teoria das organizações com Thompson, Etizioni e Blau.

 

Ênfase nas Pessoas

     Nesta Ênfase será uma fase onde o administrador terá que saber lidar com as pessoas. Foi a terceira abordagem da TGA, sendo uma reação mecanicista e rígida da Teoria Clássica e da Teoria da Burocracia. Nesta ênfase a estrutura e as tarefas ficam em segundo plano dentro, deixando as pessoas enfatizadas dentro da organização. Ela se subdivide-se em duas abordagem humanística , sendo elas Teoria das Relações Humanas e a Teoria Comportamental, a qual iremos analisar uma a uma.

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