TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Administracao

Por:   •  19/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  213 Visualizações

Página 1 de 5

[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

[pic 9]

[pic 10]

[pic 11]

[pic 12]

[pic 13]

[pic 14]



  1. APRESENTAÇÃO

A história escolhida para realizar esta produção textual foi Porcolino e Papai de Margaret Wild e ilustrado por Stephen Michael King.

A história aborda a relação de carinho entre pai e filho, vividas por dois porquinhos.

Julgo o livro adequado para faixa etária de quatro anos por conter um tema de fácil entendimento e uma boa ilustração; onde a historia é curta, pois crianças com essa idade são muito ativas e dificilmente suportariam uma história longa, com ela podemos trabalhar a afetividade, tema essencial para educação infantil.

Na verdade a escolha do livro foi feita pela própria criança a qual escolhi para realização dessa prática pedagógica, na tentativa de conquistar sua atenção, o que fica mais claro no decorrer do relato.

Minha pretensão é principalmente satisfazer meu ouvinte fazendo com que ele se envolva com a história e interaja com os personagens, desenvolvendo assim o que a criança tem de mais bonito a fantasia e a ludicidade.

RELATO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

Durante uma tarde chamei Douglas, Dodô, como chamamos carinhosamente o filho de uma vizinha.

Disse a ele que eu iria contar-lhe uma historinha, de princípio ficou super contente e empolgado. Então e convidei para que ele me ajudasse a preparar o local onde eu contaria a história.

Peguei um tapete grande e forrei embaixo de uma árvore no quintal de minha casa.

 Depois de tudo pronto nos sentamos e antes de começar a contação perguntei a ele se ele gostava de histórias e ele me respondeu que sim em seguida perguntei se alguém na casa dele contava histórias e sua resposta foi negativa, questionei se ele tinha livro em casa então ele respondeu:

-Meu livro é rasgado.

Comecei a perceber que ele não tirava os olhos de alguns livros que estavam espalhados, então decidi começar a história.

Chamei garotinho para mais perto de mim e ele rapidamente se aproximou, comecei a contar a história e em menos de um minuto ele já estava inquieto, olhava para árvore, queria apanhar terra no chão e aos poucos foi se afastando.

Fiz várias tentativas para que ele ouvisse a história, mas de nada adiantou; então perguntei a ele se não estava gostando da história ele me respondeu que queria brincar.

Decidi respeitar sua vontade, levando em consideração o que foi apresentado durante as disciplinas do quarto semestre onde aprendi que toda ação pedagogia principalmente na educação infantil deve respeitar as necessidades da criança, não adianta de nada impor uma atividade de forma autoritária; no caso da contação de história deve ser uma atividade prazerosa para criança de modo que ela esteja pronta para tal atividade e aproveite a proposta do educador. Confesso que se não tivesse tal conhecimento me sentiria contrariada e certamente obrigaria o pobrezinho a me ouvir.

Levei em consideração também o método de Maria Montessori, onde a liberdade da criança em escolher a atividade favorece sua concentração e consequentemente seu aprendizado.

Guardei os livros e o deixei livre para fazer o que ele queria, continuei sentada ali observando o Dodô, ele estava eufórico; subia na árvore, puxava folhas, jogava areia pra cima e conversava muito, parecia que ter várias crianças ao seu lado.

Foi a partir daí que passei a refletir sobre a brincadeira e a ludicidade e de acordo com as aulas do quarto semestre me dei conta de que uma criança nessa faixa etária tem necessidade de desenvolver sua coordenação motora ampla o que acontece quando ela corre, pula e se movimenta de alguma forma manipulando algo.

Com essa base resolvi agregar isso na contação de história e criar outra estratégia.

No dia seguinte chamei o Dodô novamente e como da primeira vez ficou interessado; fomos para debaixo da árvore, mostrei-lhe alguns livros, ele olhou folheou repetidas vezes e escolheu a história “Porcolino e Papai”.

Perguntei-lhe sobre os personagens:

-Dodô, que animais são esses?

-Porquinho gordo. - respondeu dando risada.

E logo começou a imitar o som que o porco reproduz, entrei na brincadeira e por algum tempo ficamos imitando porco.

Parecia algo completamente bobo e desnecessário, mas para ele estava sendo muito divertido.

Raizer (2009, p.106) afirma que ”contar histórias para as crianças é sempre algo muito encantador, a capacidade que as crianças têm de entrar no mundo da imaginação é fantástica.”

Deixei que ele segurasse o livro. Comecei a leitura e mesmo antes de terminar a primeira página ele perguntou:

-Esse é o papai do porquinho?

-Ele está rindo?Por quê?

-Onde eles estão?

Teixeira e Lima (2009, p.17) apontam que “é no final dessa fase que surgem os porquês, os quais podem ser entendidos como se referindo basicamente à motivação de conhecimentos”.

Percebi que ele esta bem mais interessado pela história e passava a mão sobre as ilustrações.

-Esse porquinho é gordo né?-disse ele.

Queria passar as páginas rapidamente para ver os desenhos.

Em cada ação que os personagens realizavam eu procurava reproduzir da mesma forma com ele, então a partir daí percebi que ele estava adorando.

Ler histórias para crianças, sempre, sempre... È poder sorrir, rir gargalhar com situações vividas pelas personagens, com idéia do conto ou como o jeito de escrever dum autor e poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira de divertimento... (Lima e Teixeira apud Abramovich, 2009 p.47).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.2 Kb)   pdf (130.8 Kb)   docx (31.3 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com