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Por:   •  9/12/2015  •  Projeto de pesquisa  •  13.873 Palavras (56 Páginas)  •  151 Visualizações

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        1. Comércio

        O dicionário Aurélio define comércio como: permutação, troca, compra e venda de produtos ou valores; mercado, negócio, tráfico; a classe dos comerciantes; relações de sociedade.

        “Para os antigos, o comércio era apenas a troca de uma coisa por outra, ou de um objeto pela moeda que representava o preço”.[1] Hoje se diz que o comércio baseia-se na troca voluntária de produtos (algo que pode ser oferecido num mercado para satisfazer a um desejo ou necessidade). Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca indireta, o dinheiro.         É raro fazer-se troca direta hoje em dia, principalmente nos países industrializados. A invenção do dinheiro contribuiu para a simplificação e desenvolvimento do comércio.

        A maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio beneficia ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não participaria da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a exploração de uma das partes.

        O comércio mundial é regulamentado pela Organização Mundial de Comércio. E, pode estar relacionado à economia formal, legalmente estabelecido, com firma registrada, dentro da lei e pagando impostos, ou pode ainda estar relacionado à economia informal, que são as atividades à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem pagar imposto.

        2. Comércio atacadista

        Trata-se de um comércio em alta escala.

        3. Comércio varejista

        Atividade comercial de venda de produtos ou serviços feita diretamente ao consumidor final, considerado assim como um comércio de mercadorias em pequenas quantidades.

 

        


        4. Tipos de comércio atacadista

        

        Atacado tradicional

        A empresa atacadista atua simultaneamente como organização de compras do varejista e a organização de vendas do fabricante, sendo suas funções básicas:

        - formação de estoques e sortimento;

        - financiamento;

        - venda;

        - transporte;

        - armazenamento.

        O atacadista pode carregar ampla linha de produtos ou especializar-se em determinada categoria de bens.

        No Brasil, o mercado teve, na última década grande desenvolvimento, contrariando a tendência observada em outros países. Não só pequenos fabricantes utilizam o atacado, como também grandes empresas como Gessy Lever.

        Atacado cooperativo: é uma organização de compras para atender a grupos de pequenos varejistas, de tal forma que esses varejistas possa beneficiar-se de descontos pro volume na compra de mercadorias. É pouco comum esse tipo de atacado no Brasil.

        Exemplo de comércio atacadista - Grupo Martins

        O Grupo Martins surgiu em 1953, sob a forma de um pequeno armazém de secos e molhados na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em 1992, a empresa comercializava cerca de 6.000 itens para 160.000 clientes em todo o Brasil, localizados desde as margens dos afluentes do Rio Amazonas até o interior do Rio Grande do Sul. Naquele ano, a empresa entregou a seus clientes 300.000 toneladas de produtos, obtendo um faturamento em torno de meio bilhão de dólares.

        O crescimento do grupo, no contexto da expansão dos grandes atacadistas no país, explica-se também pela filosofia empresarial que seu presidente, Alair Martins, assim expressou:

        “Somos um canal de marketing para a indústria e não apenas um cliente que simplesmente compra grandes volumes. Olhamos muito para nossos parceiros, sejam funcionários, clientes ou fornecedores, pois acreditamos que o negócio, para ser bom, tem que sê-lo para todas as partes”.[2]

        A preocupação com a satisfação do cliente levou o Grupo Martins a investir fortemente em telemarketing, informática, qualidade e logística. Por meio do telemarketing, a empresa busca uma comunicação direta e constante com o cliente; por meio da informática, a agilidade necessária para produzir respostas rápidas. A gerência da qualidade do serviço está voltada para a melhoria contínua dos serviços prestados a cada segmento de mercado, aos clientes internos, fornecedores e funcionários da empresa.

        Para saber mais sobre o Grupo Martins é só acessar: www.martins.com.br

        

        5. Tipos de comércio varejista

         

        Lojas de departamentos: As lojas de departamento são lojas de grande porte, organizadas por departamentos, como indica o próprio nome. Cada departamento está associado a um conjunto específico de produtos, como, por exemplo, cama e mesa, vestuário feminino, calçado, brinquedo etc.

        A loja de departamento oferece ao consumidor ampla gama de possibilidades de compra de produtos. Geralmente, parte dos produtos é oferecida pelo sistema de auto-serviço, enquanto em outros departamentos, como o de cosméticos, predomina o uso de vendedores ou demonstradores. Comumente, nesse último caso, as lojas utilizam um sistema de franquia ou arrendamento, sendo os demonstradores pagos pelos fabricantes dos produtos.

        As lojas de departamento constituem-se em formato de varejo que se encontra em fase mais avançada do ciclo de vida das organizações varejistas. Seu posicionamento, nas décadas passadas, esteve sempre associado a uma loja onde se podiam encontrar produtos de qualidade a bom preço, ou seja, uma loja que oferecia valor ao cliente.

        Lojas de desconto: As lojas de descontos começaram a aparecer, como formato de varejo, ao final da década de 70, nos EUA, mas tomaram fôlego na década de 80, quando se consolidaram como a forma mais importante de varejo de massa de mercadorias em geral. Exemplos: Wal-Mart, Carrefour, Americanas...

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