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Por:   •  18/1/2016  •  Resenha  •  1.231 Palavras (5 Páginas)  •  279 Visualizações

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Resenha Crítica apresentada a Disciplina Gestão Social

Texto: Gestão do Terceiro Setor: uma prática social?

Alexandra Carla Aguiar Antunes Soares

Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo

Por:  Cleidimar Cardoso Ferreira e Thaísa Paula de Souza

  1. Os objetivos do autor com o texto, os pontos principais mais significantes (aspectos positivos/negativos).

No artigo Gestão do Terceiro Setor: uma prática social? as autoras tem como objetivo  descrever as práticas de gestão do Terceiro Setor como sendo uma prática social e proporcionar uma compreensão mais adequada acerca dos processos e estruturas dessas organizações, demonstrando a realidade dos gerentes dessa gestão, que através da prática social terão uma melhor compreensão de seus papéis e provocarão transformações no terceiro setor de Belo Horizonte e da sociedade como um todo.

O Terceiro Setor é composto por organizações diversas que tem como principio o seu valor não econômico e que possui como fundadores a sociedade civil com seus interesses públicos e sociais. As mudanças que vem acontecendo tem influenciado as organizações do terceiro setor, o que antes era movido através da ação social baseada em valor e não a administração de maneira clássica acabou não sendo suficiente pra que os objetivos das organizações fossem alcançados e com isso foi necessários que a repensar e discutir a sua gestão. Assim com os desafios e dilemas crescendo, as organizações passaram a verificar que a gestão devia ter um caráter flexível, realista e sistêmica e isso deveria ocorrer não apenas as organizações que visualizam apenas os negócios mas também aquelas criadas pela iniciativa privada com moldes de cooperação, participação e solidariedade, ou seja, as organizações do Terceiro Setor.

O principal dilema sobre as organizações do terceiro setor é a diferença que tem entre a idéia e a pratica entre o seu motivo social, já que na teoria essas organizações precisam se desenvolver apartir da solidariedade e o que seja melhor pra todos, porem nem sempre as partes envolvidas conseguem administrar esse conflito que envolve a racionalidade instrumental e a racionalidade substantiva.

O principal intuito então deve ser que os gestores procuram ser autônomos e participativos e que queiram desenvolver ações estratégias que sejam elaboradas com a teoria de pratica sociais.

  1. Discuta os quatro modelos gerenciais propostos pelo professor Reed, e suas implicações no aprofundamento do entendimento sobre estudos da gestão no terceiro setor¿

Reed (1997) propõe quatro modelos gerenciais que auxiliam no entendimento da gestão do Terceiro Setor, são elas: as perspectivas técnicas, políticas, crítica e praxeológica.

Na a perspectiva técnica a gestão deve ser orientada por meios que sejam focados nos mecanismos estruturais neutros e racionais, cujo objetivo é alcançar os resultados coletivos preestabelecidos e inalcançáveis sem sua aplicação. Dessa forma, as estruturas organizacionais são projetadas como mecanismos formais de coordenação e controle do desempenho de tarefas que determinam o comportamento dos atores sociais. Os modelos de relações sociais institucionalizados são estabelecidos e os gestores efetuam um tipo de controle limitado como foco no desenvolvimento organizacional, que é predeterminado e independente da vontade e da ação humana.

         Na perspectiva política percebe a gestão como sendo resultado de uma dinâmica ação humana que é constituída como um sistema político em que submetem transações negociadas entre diferentes interesses das partes envolvidas de uma determinada organização.

Na perspectiva critica as estruturas e estratégias de gestão são colocadas como apoio para a promoção e proteção dos interesses econômicos e políticos da classe dominante de um modo de produção e definem obrigações para a sobrevivência do sistema econômico. Dessa forma os gestores e os modelos organizacionais são produtos diretos do sistema socioeconômico vigente. Esse tipo de perspectiva complementa a perspectiva política, pois dá ênfase a ação humana e de certa forma negligenciam os aspectos institucionais intrínsecos às estruturas de poder e de controle da economia política de determinada sociedade.

Porém, nenhuma dessas três perspectivas sozinhas podem satisfazer as práticas gerenciais e suas complexidades, portanto,  é necessário uma reformulação que seja capaz de ver as práticas gerenciais de forma correta e realista, o que poderia se dar através da gestão como prática social.

A perspectiva praxeológica torna a analise mais realista da gestão dos níveis institucionais, organizacionais e comportamentais, permitindo uma maior interação entre a ação gerencial, a dinâmica organizacional e o contexto macroestrutural, possibilitando um modelo teórico sistematizado das relações entre as tarefas de gestão, as estratégias de controle e os constrangimentos macroambietais. Trata-se de uma abordagem que caracteriza a gestão sendo uma pratica social que é capaz de integrar diversas opções, que as organizações e gestores passam no seu cotidiano.

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