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Analise Avançada de Composto de Marketing

Por:   •  18/6/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  264 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Curso: MBA em Marketing e Gestão Comercial Inovadora

Disciplina: Comportamento do Consumidor

Professora: Nayra Karinne B. de Menezes

Acadêmico: Rafael Torquato Teixeira

Data: 22/05/2015

Análise Crítica de Artigo

A Impulsividade nas compras pela Internet

Dados bibliográficos: Revista eletrônica Estratégia & Negócios, Florianópolis, v.5, n.1, p. 253-279, jan./abr.2012 http://portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/Een/index

O artigo foi escrito pelos mestrandos Luciene Diana Siqueira, Adriana Domingues Marques de Castro, Julio de Carvalho e Professor Doutor Milton Carlos Farina e analisa a influência do gênero, idade, renda pessoal/familiar e posse do cartão de credito relacionada à impulsão no processo de compras pela internet, bem como a medição de quais produtos foram mais comprados pela internet.

É organizado em cinco seções – introdução, referencial teórico, metodologia, resultados da pesquisa e considerações finais. O trabalho dos autores é farto em embasamento teórico. O método de pesquisa é exploratório de corte transversal.

A escolha do público alvo se deu por conveniência, por esta razão as conclusões deste estudo são válidas, exclusivamente para amostra selecionada, não podendo ser generalizada para toda a população alvo.

O trabalho dos autores citados levanta a seguinte hipótese: A impulsividade nas compras pela internet é influenciada pela idade, gênero, renda pessoal, renda familiar e posse de algum cartão de crédito.

Por meio de 336 questionários aplicados e respondidos, 215 dentre os respondentes afirmaram já ter realizado alguma compra pela internet e estes são os alocados para mensuração dos resultados.

A impulsividade foi abordada com 11 perguntas fechadas de um total de 48 questões. Os dados foram tabulados, analisados utilizando-se do software estatístico SPSS v.18. Adicionalmente os dados observados foram comparados com os dados secundários do referencial teórico.

Os resultados obtidos a partir dos 215 respondentes da amostra aponta predominância de jovens entre 20 e 29 anos (63,3%), seguida de 30 a 39 anos (19,1%), até 19 anos (9,8%), 40 a 49 anos (4,7%) e acima de 49 anos (3,1%), justifica-se pelo fato da amostra ser constituída por estudantes de graduação e pós-graduação.

Dos respondentes que já realizaram alguma compra pela internet, ligeiramente mais alto, as mulheres com 52,1% contra 47,9% de homens, comparada com a pesquisa E-BIT/2011 que verificou 49% mulheres x 51% homens, todavia 55% dos entrantes (novos “e-consumers”) são mulheres, então se considera que a diferença apurada não contradiz os dados elencados.

Relacionado à fonte de renda verificou-se que 77,2% trabalham como empregados ou autônomos; 8,4% estão desempregados; 10,2% são estagiários ou não trabalham por opção; 2,8% são empregadores e 1,4% exercem algum outro tipo de atividade remunerada.

Observou-se uma distribuição variada da renda familiar da amostra, cerca de 20% nas faixas 3, 4, 5 e 6, mas 49,8% possuem renda pessoal entre R$ 511,00 e R$ 1.530,00, conforme tabela abaixo:

[pic 1]

A pesquisa também mostrou que 32,1% das mulheres tem renda familiar entre 2.550,00 e 3.570,00 em contrapartida 25,2% dos homens estão na faixa número 6 (de R$ 5.100,00 a R$ 10.000,00). Apesar da diferença os dados da pesquisa E-BIT (2011) apontam que a renda familiar feminina cresceu cinco pontos percentuais entre 2005 e 2010.

Quanto ao cartão de crédito 80% da amostra responderam possuir ao menos um cartão de crédito e dentre estes 91% são os próprios titulares.

O ranking das cinco categorias mais citadas pelos 215 respondentes foi livros e revistas, telefonia, produtos de informática e acessórios, ingressos e passagens. Se ampliarmos para as 10 categorias de produtos mais citados, em proporções diferentes, mas há demonstração de similaridade com a pesquisa E-BIT (2011): eletrodomésticos, livros assinaturas de revistas e jornais, saúde beleza e medicamentos, informática e eletrônicos.

Quanto às hipóteses levantadas no artigo as conclusões seguem:

  • O gênero não afetou sua impulsividade, o fato do respondente ser homem ou mulher não afeta sua impulsividade em compras realizadas pela internet.
  • A idade do respondente não influencia a impulsividade em compras realizadas pela internet.
  • A renda familiar do respondente não influencia a impulsividade em compras realizadas na internet.
  • O fato de o respondente possuir ou não cartão de crédito não influenciou a impulsividade nas compras pela internet.
  • Diferente das anteriores observou-se a impulsividade sendo influenciada pela renda pessoal com faixas salariais intermediárias, menos expressiva nas faixas menores ou superiores.

Criticamente, o artigo vai de encontro a uma área recente, contribui eficazmente como referencial numa escassez em relação a estudos sobre comportamento do consumidor no comércio eletrônico, um campo inexplorado e fértil cientificamente.

Assim como os autores, esperava resultados diferentes e confesso ter ficado surpreso com o resultado relacionado a não impulsividade, pelo gênero, idade, posse do cartão de crédito, renda familiar, e somente esta ser influenciada pela renda pessoal, com renda intermediária – via amostra especificada.

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