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Aprender os valores associados ao gerenciamento de pessoas

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Por:   •  21/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A gestão de pessoas tem um papel fundamental dentro da organização. Além de boas práticas na contratação e seleção de funcionários, é um setor que tem como objetivo identificar o profissional qualificado para as áreas em que está especializado, buscando a satisfação do colaborador, o bom atendimento a seus clientes e a lucratividade da empresa.

A gestão de pessoas estratégica tem por objetivo analisar o andamento da empresa, de seus setores, ambientes internos e externos e a satisfação de seus funcionários em relação ao trabalho desenvolvido na empresa, valorizando o capital humano que é a chave essencial para o crescimento sustentável e lucrativo da organização, indo além de um departamento de recursos humanos.

As organizações nos dias atuais não estão somente preocupadas com a produtividade e lucratividade, mas sim com o lado humano, com a satisfação de seu funcionário e sua motivação. As empresas estão ligadas diretamente ao ambiente interno da organização, ou seja, se o clima da organização deixa o funcionário satisfeito seu desempenho poderá ser melhor ou poderá até superar os resultados, mas se for ao contrário, tende a afetar a motivação ocasionando o mau desempenho.

Diante destes conceitos, vem como um apoio fundamental para entender-se melhor como os processos de gestão de pessoas e profissionais percebe a relação de valor aos seus trabalhos, trazendo inúmeros benefícios tanto pra empresa quanto para relação de satisfação de seus colaboradores. Para muitas empresas a valorização financeira nem sempre é um estimulo para que produza mais e com qualidade, entretanto analisando o problema proposto para esse estudo, a notícia de uma indenização imposta ao Banco HSBC pela utilização indevida de recursos de espionagem dos seus funcionários, observa-se nesse caso o contrário.

Nesse sentido, o presente estudo buscará os valores envolvidos na gestão de pessoas, analisando os princípios que norteiam essa prática, demonstrando formas de desenvolvimento de projetos sem violar a integridade moral, tampouco ferir a liberdade e privacidade de seus colaboradores.

2 DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento do presente estudo buscará apresentar as repostas aos questionamentos da pesquisa.

2.1 GESTÃO DE PESSOAS

Avaliar as relações dos funcionários é fundamental para manter a saúde da empresa, pois o comportamento e as ações dos colaboradores é espelho do clima organizacional. Partindo de uma profunda análise deste fator, poder-se-á encontrar áreas carentes de uma atenção especial, dando a certeza de quando e como agir.

Segundo Chiavenato (2004b, p. 04), o contesto de gestão de pessoas é formado por pessoas e organizações. As pessoas passam boa parte de suas vidas dentro de organizações, e esta dependem daquelas para poderem funcionar e alcançar o sucesso. De um lado, o trabalho toma considerável tempo de vida e de esforço das pessoas, que dele depende para a sua subsistência e sucesso pessoal.

Conforme Gil (1999, p. 17), “a gestão de pessoas é a função gerencial que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais”. Constitui, a rigor, uma evolução das áreas designadas no passado como administração de pessoal, relações industriais e administração de recursos humanos. Essa expressão aparece no final do século XX e guarda similaridade com outras que também vem popularizando-se, tais como gestão de talentos, gestão de parceiros e gestão de capital humano.

A gestão de pessoas é a resposta atual para um mundo globalizado e envolvido em mudanças constantes. A capacidade de adaptar-se rapidamente às novas situações de mercado é uma das chaves do sucesso das organizações e dos indivíduos. Muito se fala a respeito de novos paradigmas na gestão das organizações. Na visão de Chiavenato (2004b, p. 5),

Antigamente os conceitos organizacionais começaram a ser questionados, principalmente após a década de 80, em resposta às profundas mudanças que afetaram tanto o ambiente externo (cenário social, econômico e político), quanto ao ambiente interno das empresas. O principal foco que antes era representado através de métodos, tarefas, técnicas e estrutura física mudaram para as pessoas, onde os seus conhecimentos, habilidades e experiências são valorizados e utilizados estrategicamente com o intuito de ganhar ou manter uma vantagem competitiva.

A decorrência natural desse processo amplo teve consequência por meio da inserção maciça dos novos métodos do conhecimento, proporcionados por meio da evolução tecnológica, ao que se denominou de “Sociedade da Informação e do Conhecimento”.

Na visão de Pelizzari et. al (2002),

O conhecimento é entendido como a capacidade que o aluno tem, diante da informação, de desenvolver uma competência reflexiva, relacionando os seus múltiplos aspectos em função de um determinado tempo e espaço, com a possibilidade de estabelecer conexões com outros conhecimentos e de utilizá-lo na sua vida quotidiana (apud COUTINHO et. al, 2011).

A inter-relação conhecimento e informação transformaram a sociedade, não apenas em termos econômicos, mas também de um modo que permitiu encurtar a distância entre as pessoas e abrir novos espaços rápidos e eficientes. Os valores que sustentam essas relações não podem ser reduzidos pela irresponsabilidade de gestores que agem ilegalmente com o intuito de prejudicar seus colaboradores.

2.2 A ÉTICA NA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

De acordo com o Instituto Ethos (2013), empresas cujos valores são percebidos como positivos pela sociedade tendem a ter uma vida longa. Do contrário, tornam-se frágeis, sem competitividade e ficam suscetíveis a riscos de imagem e reputação. Os princípios éticos devem compor a base da cultura de uma empresa, orientando sua conduta e fundamentando sua missão social.

O funcionário é um dos mais importantes stakeholders da empresa. Atuar de forma socialmente responsável com o público interno significa mais do que respeitar os direitos garantidos pela legislação. Isso é imprescindível, mas também é necessário investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional,

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