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As Finanças de Longo Prazo

Por:   •  15/5/2020  •  Dissertação  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  141 Visualizações

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LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Bacharel em Administração

Igor Rafael de Albuquerque Pereira

Gabriel Calascibetta Secolin

Natã Aparecido de Brito

Pedro Tancsik Bressanin

Victor Marcos de Lorenzi

A1: CACAU SHOW

São Paulo

2020

Igor Rafael de Albuquerque Pereira

Gabriel Calascibetta Secolin

Natã Aparecido de Brito

Pedro Tancsik Bressanin

Victor Marcos de Lorenzi

A1: CACAU SHOW

Trabalho apresentado ao Curso de Bacharel em Administração da Universidade Anhembi Morumbi, como requisito parcial para obtenção de nota na matéria de Laboratório de Gestão: Diagnóstico Organizacional.

Professor: Vidal Pinheiro

São Paulo

2020

1.0 ANALISE CACAU SHOW

O presente estudo tem por objetivo um estudo aprofundado da empresa Cacau Show se utilizando de algumas ferramentas da administração para melhor analise da organização.

1.1 Cinco Forças de Porter

Segundo Porter (2004) citado por Rojo e Couto (2008), deve-se relacionar a organização com o meio em que está inserida, afim de obter uma estratégia competitiva apropriada. As estratégias desenvolvidas pelas organizações são fortemente influenciadas pelo meio industrial por dependerem dos seus recursos, e por sua vez as indústrias assim como as demais empresas sofrem influência de forças externas. A organização ao identificar vantagem competitiva permite o desenvolvimento da gestão, favorecendo para que a organização se destaque perante os concorrentes (Vargas, Moura, Bueno, & Paim, 2013). Cinco forças competitivas envolvem as regras da concorrência, sendo a ameaça de novos entrantes, a ameaça de substitutos, o poder de negociação dos compradores, o poder de negociação dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes existentes (Porter, 1990).

Porter (1991) citado por Rocha et al. (2011) afirma que ao analisar o que afeta a concorrência em um mercado, o proprietário pode identificar o atual estado da organização e, a partir daí, formular suas estratégias. Cinco itens são apontados por Porter, os quais devem ser observados para analisar a atratividade de um mercado: Ameaça de Novos Entrantes: Em relação a novos concorrentes, considera-se como elevada. Não pelo início de novos empreendimentos, levando em consideração a atual falta de mão de obra no setor moveleiro, mas pela identificação de oportunidade pelos concorrentes em atuarem na agregação de valor com a ofertas de portas de alto padrão, levando em consideraçã a atual demanda em crescimento. Poder de negociação dos compradores: Em relação ao poder da tomada de decisão dos consumidores pode ser considerada como baixa em um mercado com poucos concorrentes em que a produção é realizada de forma personalizada, com elevada diferenciação e alto padrão. Sendo assim os consumidores tem baixo poder de barganha em relação aos produtos e serviços prestados pela empresa. Poder de negociação dos fornecedores: A organização possui um bom relacionamento com os fornecedores, porém são poucos fornecedores que atendem a demanda da organização, fato esse que classifica como elevado o poder de barganha dos fornecedores. Ameaça de produtos ou serviços substitutos: Por ser um produto de alto pradrão, personalizado, é reduzida a ameaça de produtos substitutos, levando em consideração a busca por inovação e melhoria contínua da organização nos produtos e serviços ofertados. Concorrentes existentes: Atualmente são poucos concorrentes atuantes na região. Segundo os proprietários, para o ramo atuante existe apenas um concorrente na região. O poder de barganha é considerado baixo. As forças competitivas desenvolvidas por Porter são demonstrada na figura 3.

Figura 1 - As cinco forças de Porter

[pic 1]

Fonte: Porter (1989)

Rivalidade entre concorrentes: A rivalidade entre concorrentes existe e é relativamente saudavel principalmente pelo fato do ramo de negócio ser voltado para uma politica sustentavel e progressiva para a sociedade como um todo, o market share é equilibrado apresentando variações estratégicas conforme paises e continentes, no Brasil mais especificamente a Xylem opera de maneira consolidada no mercado, o que se converte em uma força relevante para a organização.

Ameaça de Novos Entrantes:  Existente porém quase irrelevante, a Xylem se encontra em um mercado com poucos concorrentes e as poucas empresas existentes ocupam quase todo market share disponivel, muito semelhante a um modelo oligarquico, portanto qualquer novo entrante precisaria vencer grandes desafios para se consolidar e representar uma ameça.

Poder de Barganha dos Clientes: Pode ser considerado como médio, principalmente devido ao fato de não ter no mercado muitas variedades e opções, e até pela própria caracteristica desse ramo de negócio o produto e o preço é de certa forma tabelado e aceito por ambas partes, por outro lado os contratos de exclusividade atuam como uma faca de dois gumes, onde a saida de determinado cliente poderia afetar significamente a receita daquele periodo da empresa.

Poder de Barganha dos Fornecedores: Relativamente baixo, mesmo sendo um mercado bastante nichado a Xylem conta com uma infraestrutura global de abastecimento de peças e insumos para produção, portanto os fornecedores que buscarem maiores conflitos de negociação com a empresa pode acabar sendo substituido por outra opção mais viavel.

Ameaça de Produtos Novos ou Serviços Substitutos: Existente ainda que de certa forma não represente um perigo em grande escala para a empresa, a Xylem conta com um bom departamento de inovação em sua matriz o que permite estar sempre a frente no mercado, ainda que outra empresa apresentasse algum produto mais tecnologico precisaria competir com toda tradição e qualidade apresentada pela Xylem nos ultimos anos.


1.2 Estratégicas Genericas de Porter

Para Porter (2002) o primordial no processo de formulação da estratégia é a análise dos mercados e sua competitividade e o entendimento da posição relativa que cada empresa ocupa em seu segmento produtivo. Segundo Mintzberg et al (2000), a escola do posicionamento tem como premissas básicas que as estratégias são posições genéricas, especificamente comuns e identificáveis no mercado competitivo e, portanto, o processo de construção da estratégia é de seleção dessas posições genéricas com base em análises e interpretações deste mercado; os analistas, os quais passam a desempenhar um papel importante no processo, passam seus cálculos aos gerentes que controlam as opções, resultando assim em estratégias totalmente desenvolvidas e prontas para serem implementadas. Os principais focos de análise no posicionamento estratégico são clientes, fornecedores, concorrentes, novos entrantes e substitutos, os quais Porter (1986) chama de cinco forças competitivas. A estratégia da empresa deve ser resultante da identificação de ameaças e oportunidades envolvidas por esses elementos. Considerando essa abordagem, Porter (1986) observa que uma organização tem seu desempenho dependente das características do ambiente do mercado onde se insere e no qual compete. Esta então é a perspectiva da Visão Baseada no Mercado (VBM) e, dessa forma, a estratégia da firma é determinada pela estrutura da organização e seu posicionamento no mercado. Porter (1998) afirma que as escolhas de posicionamento determinam não somente quais atividades a empresa exercerá, e como essas atividades serão configuradas, mas também como essas atividades se relacionarão entre si.

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