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Por:   •  21/9/2015  •  Monografia  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  493 Visualizações

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Faculdade Anhanguera de Valinhos

Nome: Graziela Reis Machado Sousa    

RA: 4251856005

Administração Mercadológica

Professor: Waldemir Giopato

Valinhos, 14 de Agosto de 2015.

Questões de Administração Mercadológica (PLT 198)

  1. A Administração de Marketing tem como objetivo realizar um esforço para obter os melhores resultados de troca com um mercado alvo. As organizações conduzem seu trabalho nessa área conforme orientações concorrentes (produção, produto, vendas, marketing, consumidor e marketing societal). Explique cada uma dessas orientações. (pág.13)

Orientação de Produção: É um dos conceitos mais antigos no mundo dos negócios, os consumidores dão preferência à produtos fáceis de encontrar e de baixo custo. Gerentes de empresas orientadas para a produção concentram-se em alcançar alta eficiência de produção, baixos custos e distribuição em massa, partindo do pressuposto de que os consumidores querem disponibilidade de produtos e preços baixos. Essa orientação é também utilizada quando uma empresa deseja expandir seu mercado.

Orientação de Produto: Algumas empresas são guiadas pela orientação de produto, segundo a qual os consumidores dão preferência a produtos que oferecem qualidade e desempenho superiores ou que tenham características inovadoras. Os gerentes nessas organizações se concentram em fabricar produtos superiores e em aperfeiçoá-los com o tempo partindo do pressuposto de que os compradores podem avaliar a qualidade e o desempenho. Empresas orientadas para os produtos geralmente desenvolvem seus produtos com puçá ou nenhuma participação dos consumidores, acreditando que seus engenheiros podem desenvolver produtos excepcionais. Um executivo da General Motors disse há alguns anos: “ Como o público pode saber que tipo de carro quer até que veja o que está disponível no mercado?” Hoje a GM pergunta aos consumidores o que eles valorizam em um carro e conta com a ajuda do pessoal de marketing desde os estágios iniciais do projeto. Entretanto a orientação de produto pode levar á miopia de marketing. Os administradores de empresas ferroviárias acreditavam que as pessoas preferiam trens a outros tipos de transportes e menosprezavam a crescente concorrência de empresas aéreas, ônibus, caminhões, e automóveis. A Coca-Cola, centrada em seus refrigerantes, esqueceu-se de olhar para o mercado de cafés e o de sucos de frutas, que mais tarde atrapalharam suas vendas de refrigerantes. Essas organizações estão olhando para o espelho, quando deveriam estar olhando pela janela.

Orientação de Vendas: A orientação de vendas é outra orientação comum em negócios, parte do principio de que os consumidores e as empresas, por vontade própria, normalmente não compram os produtos da organização em quantidade suficiente. A organização deve portanto, empreender um esforço agressivo em vendas e promoções. Essa orientação pressupõe que os consumidores devem ser persuadidos a comprar, de modo que a empresa deva possuir uma bateria de ferramentas de vendas e promoções para estimular as compras. A orientação de vendas é praticada mais agressivamente com produtos que não são procurados, produtos que compradores geralmente não pensam em comprar, como seguros e jazigos funerários. Ela também é praticada em áreas sem fins lucrativos por profissionais especializados em captação de recursos, em vestibulares de faculdades e em partidos políticos. As maiorias das empresas praticam a orientação de vendas quando tem excesso de capacidade. O objetivo dessas empresas é vender aquilo que produzem, e não produzir aquilo que o mercado quer. Em economias industriais modernas, a capacidade produtiva aumentou de modo que a maioria dos mercados é composta de compradores, e os vendedores têm de correr atrás dos consumidores. Clientes potenciais são bombardeados por mensagens de vendas, como resultado, o público geralmente identifica o marketing com venda e propaganda agressivas. Entretanto, o marketing fundamentado em venda agressiva acarreta altos riscos. Ele pressupõe que os consumidores persuadidos a comprar um produto gostarão dele e que, caso isso não ocorra, não falarão mal do produto, nem procurarão um órgão de defesa do consumidor, esquecendo-se de sua decepção e voltando a comprá-lo. Essas suposições são frágeis, um estudo mostrou que clientes insatisfeitos podem falar mal do produto a dez ou mais conhecidos, e hoje com a internet, ás más notícias voam ainda mais rápido e para mais longe.

Orientação de Marketing: Baseada em premissas centrais cristalizadas em meados da década de 50, desafia as três orientações de negócios que acabei de citar, para ela a chave para alcançar as metas organizacionais reside no fato de a empresa ser mais efetiva do que a concorrência na criação, entrega e comunicação de valor para o consumidor de seus mercados-alvo selecionados. A orientação de marketing baseia-se em quatro pilares: o mercado-alvo, necessidades do consumidor, marketing integrado e lucratividade. Ela nada mais é do que a chave para a conquista do cliente.

Orientação do consumidor: Hoje muitas empresas estão indo além da orientação de marketing que trabalha no nível de segmentos de consumidores e usam como filosofia de gestão a orientação de consumidor, ao moldar ofertas, serviços, e mensagens para clientes individuais. Essas empresas esperam com isso, atingir crescimento nos lucros por meio da captação de uma parcela maior dos gastos de cada cliente, construindo alta fidelidade do cliente e tendo em vista seu valor ao longo prazo. Essa abordagem tronou-se possível graças a avanços na customização da fabricação, nos computadores, na internet, e em softwares de marketing de bancos de dados. Ela funciona melhor em empresas que normalmente coletam muitas informações de clientes individuais, que fabricam muitos produtos de venda cruzada ou que precisem ser substituídos ou atualizados periodicamente e que vendem produtos de alto valor.

Orientação de Marketing Societal: É determinar as necessidades, os desejos e os interesses dos mercados-alvo e fornecer as satisfações desejadas mais eficaz e eficientemente que a concorrência de uma maneira que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade. Ela exige que as empresas incluam considerações sociais e éticas em suas práticas de marketing. Elas devem equilibrar e fazer malabarismos com três considerações freqüentemente conflitantes: lucros da empresa, desejos dos consumidores e interesse público. As empresas vêem o marketing de causas sociais como uma oportunidade de aumentar sua reputação corporativa, as conscientizações de suas marcas e as fidelidades dos clientes procurarão cada vez mais demonstrações de cidadania por parte das empresas que vão além do fornecimento de benefícios racionais e emocionais.

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