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CAPÍTULO 3: TODOS OS FOGOS O FOGO

Por:   •  9/11/2019  •  Resenha  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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CAPÍTULO 3: TODOS OS FOGOS O FOGO

        O capítulo aborda sobre dois acontecimentos parecidos em séculos diferentes, onde os seus desfechos resultam numa economia quebrada. Trata-se do congelamento de preços imposto pelo ex-presidente José Sarney na década de 80, feito repetido a milhares de anos atrás pelo Imperador Diocleciano, em Roma.

        Ambos acreditavam que a proibição do aumento dos preços seria a solução mais ideal para combater a inflação no país. Criaram uma tabela de preços de mercadorias e serviços com valores definidos. Sarney, por sua vez, decretou que o estabelecimento que cobrasse mais do que o valor tabelado seria fechado pela polícia.

        Foi quando iniciou-se uma revolução, a população se unia contra os comerciantes, já que estes eram os “vilões” por colocarem preços tão altos, maiores do que a lei permitiria. Devido aos preços serem tabelados em valores mais baixos do que deveriam, os próprios comerciantes não conseguiam renovar o estoque, pois gastariam mais dinheiro para encher as prateleiras do que ganhariam depois vendendo a preço tabelado.

        O congelamento fez com que os alimentos ficassem mais caros, a produção não saía das fazendas, levando o país a uma crise de abastecimento. Tornando mais verdadeira a expressão de que “os preços só existem porque tudo no mundo existe em uma quantidade finita”.

        Em fevereiro de 1986, o governo aumentou em 15% o salário mínimo do brasileiro, isso foi decisivo para que o congelamento conseguisse o apoio popular, alcançando resultados impressionantes. No fim do semestre, a inflação abaixou tanto que a economia brasileira crescia mais do que a média chinesa, com 11,7% ao ano.

        Mas o pior estava por vir. A velocidade de consumo era alta, por isso, as indústrias não tinham capacidade para suprir este crescimento. Então, o governo decidiu imprimir mais dinheiro, implantando-o na economia e dando mais força para a inflação. No ano seguinte, a consequência foi a pior inflação da história até então, de 415%. Em 1990, Sarney passou o cargo de presidente para Fernando Collor, deixando o país com uma inflação de quase 2.000% ao ano.

        A salvação para o Brasil veio do Plano Real, uma ideia parecida com a que o imperador Constantino pôs em prática na Roma. Seu primeiro passo foi fixar os preços à URV (Unidade Real de Valor), atrelando o valor da moeda ao dólar. O passo seguinte foi transformar a própria URV em dinheiro corrente, assim, ganharia cédulas próprias e se tornaria o real.

        Ainda nos primeiros séculos, em Roma, foi lançado o “sólido”, um moedão de ouro puro que colocou as finanças nos eixos. A criação desta moeda deu base para instaurar o chamado “padrão-ouro”, sendo ela o principal bem de troca até os anos 30.

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