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Curso Administração Sociologia das Organizações

Por:   •  12/12/2022  •  Resenha  •  589 Palavras (3 Páginas)  •  64 Visualizações

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Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Curso Administração

Sociologia das Organizações

Prof. Tatiane Duarte

 

Discente: Luigui Rosário da Silva

JÚNIOR, Saint-Clair Cordeiro da Trindade. Os ventos do “Norte” não movem moinhos? Pensando a Amazônia à luz das geografias e das epistemologias do Sul, v. 31, 1ªe.d, p.1-21, 2022.

Os ventos do “Norte” não movem moinhos? Pensando a Amazônia à luz das geografias e das epistemologias do Sul.

Resenha:

A análise do artigo situa o ponto de vista teórico-conceitual ao estabelecer a crítica epistemológica que interpreta as assimetrias regionais no mundo atual. E que foca nos pontos de vista empíricos, problematizando questões regionais atuais a partir de estudos que tiveram sobre a Amazônia e teve como objeto a preocupação e análise, de discuti também a geografia da Amazônia.

Nota-se no artigo que se discute sobre a dificuldade de compreender a realidade amazônica a partir de suas particularidades. Da distância entre o plano teórico-conceitual e o empírico que acaba se tornando ainda maior quando o lugar de concepção de teorias e conceitos não é o mesmo da realidade analisada. Considera também as especificidades relativas a direito étnica e geograficamente diferenciado com a geografia do sul, Entende-se que em ambos os autores mencionados no artigo não tem uma oposição entre o Norte e o Sul, conforme muitas vezes se costuma manifestar essas formas de ideias, a ponto de se fazer refletir, entre os países ou mesmo no interior de formações territoriais nacionais, em rivalidades entre norte e sul ou da capital e interior, daí a necessidade de se fazer uma diferenciação entre os geografismos e as geografizações. A ideia de particularidades e especificidades de regiões periféricas não é recente. Ela se faz presente em autores importantes e de referência da geografia brasileira.

Esse é um tema centrais de suas preocupações, nota-se que o subdesenvolvimento como produto do desenvolvimento e resultado da exploração econômica colonial ou neocolonial, a partir de Geografia e ciências afins possibilitou a superação dos estudos geográficos mais tradicionais, reservando atenção às questões agrárias, ambientais e de desenvolvimento regional, assim como uma preocupação com as lutas no campo e os movimentos sociais.

Infere-se que quando é citada a “Geografias do Sul”, compreende-se a busca de totalidade socioespacial, mas sem deixar de se colocar na perspectiva e no foco daquelas regiões e países que estavam fora do centro econômico global, daí a sua contribuição em ajudar a desenvolver a condição dessas regiões subalternizadas do mundo contemporâneo. A economia urbana é dividida em dois circuitos: o superior e o inferior a influência recíproca de ambos influencia o desenvolvimento da economia urbana. Essa realidade o faz pensar na intensa articulação entre a modernização direta e indireta presente nos dois circuitos, o autor visa compreender as relações de ordem mundial que se desdobram nos processos socioespaciais. Esses processos são fundamentais para o reconhecimento das manifestações de poder entre os sujeitos que se expressam nas configurações regionais contemporâneas. Devem ser vistos a partir de seu próprio ponto de vista, sem perder de vista a perspectiva do conhecimento do mundo em suas interações e contradições.

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