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Curso de Administração Sociologia

Por:   •  14/11/2023  •  Dissertação  •  1.602 Palavras (7 Páginas)  •  32 Visualizações

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Nome: Leonardo Lima de Moura

Matricula: 20222304329

Curso de Administração

Disciplina:

Professor: 

SUMÁRIO

Texto Crítico-Analítico ................................................................................. 3

Referências Bibliográficas ........................................................................... 6

  1. TEXTO CRÍTICO-ANALÍTICO

O ser humano, assim como outras espécies, busca a preservação e para isso se agrupa, acasala, providencia alimentos, sua defesa e enfrenta os diferentes meios físicos da natureza. Para que isso ocorra, deu-se origem a variadas formas de organização e cultura por meio da interação social através dos tempos, pois somos gregários ou conforme o filósofo grego Aristóteles cita: “o homem é por natureza um animal social”. Isto posto, surgem grupos sociais que formam um padrão específico de sociabilidade (regras, normas, hábitos, rituais, etc.) e que estabelecem mais tarde o surgimento de coletividades maiores e mais complexas (sociedades humanas). Diversas sociedades se formaram e desapareceram durante a história, entretanto tais sociedades podem ser caracterizadas conforme características comuns e podem ser sintetizadas através do conceito teórico de modo de produção. Segundo Oliveira e Costa (2007, p.34) o modo de produção é a maneira como a sociedade é organizada como um todo para garantir a sua própria sobrevivência e a sua continuidade e tal conceito engloba três níveis diferentes: o nível, econômico, nível jurídico-político e o nível ideológico. Um dos modos de produção presente na grande maioria das sociedades hoje em dia é o capitalismo.

Mas o que é o capitalismo? Como surgiu?

Para entender sobre o que é e a origem do capitalismo, é necessário compreender o modo de produção predecessor, o feudalismo. O feudalismo era um modo de produção existente entre os séculos IV e XIV na Europa, do ano de 301 até aproximadamente o ano 1400. O nome é derivado dos feudos (vilas), unidades de habitação e produção que eram características do período. Segundo Pinto:

“O feudo era formado geralmente pelo senhor feudal, por escravos (que eram minoritários à época) e por camponeses, livres ou em condição de servidão. Havia ainda artesãos nos feudos, representando um número pequeno de pessoas, exercendo trabalhos agrícolas para sua subsistência.”

A nobreza era a classe mais alta do feudalismo, controlavam grande propriedades agrícolas, que provinha os senhores feudais e os principais membros do clero. A Igreja tinha grande influência onde tudo era regido, segundo esta instituição, a “Vontade de Deus” de modo que originou em uma das características da sociedade feudal, a falta de mobilidade social. Segundo Giddens (apud SILVA, 2018) a mobilidade social “refere-se ao deslocamento de indivíduos e grupos entre posições socioeconômicas diferentes. “

Dentre os grupos sociais que apareceram, surgiu o grupo social formado por comerciantes que se originou nos cruzamentos das diversas rotas comerciais existentes na Europa, onde formavam grandes feiras para negociar os produtos originários do Oriente tendo como destaque as especiarias (OLIVEIRA;COSTA,2007). Essas grandes feiras se transformaram em grandes cidades fortificadas, inicialmente chamadas de burgos, e daí o nome de burgueses (nome pelo qual os comerciantes passaram a ser conhecidos).

Os burgueses tiveram rápido enriquecimento (acumulação primitiva de capital) e geraram mudanças naquela velha ordem, pois não havia lugar e nem reconhecimento dessa nova classe (a Igreja condenava como pecado a obtenção de lucros, os juros e a usura). Deste modo, a burguesia tratou de reforçar e centralizar o poder na pessoa do rei que culminou em uma aliança que fez nascer as chamadas Monarquias Nacionais e que possibilitou as Grandes Navegações, capitaneadas por Portugal e Espanha. Assim, dentro da ordem feudal, estava sendo gerado aos poucos um novo sistema social e econômico, o capitalismo (OLIVEIRA; COSTA, 2007).

O comércio era atividade mais importante da economia inglesa, no entanto a concorrência estava acirrada e era necessário oferecer produtos mais baratos. A saída foi o uso das máquinas (a vapor), tornando-se símbolo máximo da Revolução Industrial. A inovação do novo modo de produzir trouxe consigo a ruína dos artesãos e impactou a vida em sociedade no início do século XIX. A ruína consiste na impossível competição, em termos de produtividade e custos envolvidos, de um artesão com uma máquina de modo que se viram obrigados a buscar emprego como operários nas fábricas em troca de um salário miserável, ou seja, era isso ou a morte (resultado da incapacidade do próprio sustento). Destarte, existia a troca da capacidade de trabalhar por um salário e surgindo uma nova classe social denominada: proletariado.

Não demorou muito para a Revolução Industrial chegar nos outros países europeus, sendo as grandes potências da época todas capitalistas e tendo como objetivo maior a obtenção de lucro. Apesar do progresso tecnológico, a situação dos proletariados não era boa. O regime de trabalho e as condições de trabalho eram péssimas, onde compunham o quadro de operários nas fábricas também as crianças e mulheres em regime de trabalho de 12 a 18 horas por dia.

No início, os trabalhadores não souberam reagir. Depois identificaram - em sua revolta inconsciente e atrelado ao medo - a máquina como sendo o grande inimigo e começaram a destruí-la. Em 1812, é aprovado pelo parlamento inglês uma lei condenando à pena de morte quem cometesse tal ação. Com isso, os trabalhadores perceberam que a máquina não era a causa primária daquela situação que se encontravam e começaram a se organizar em associações que, mais tarde, virariam sindicatos. Os sindicatos sofreram pressão dos capitalistas que afirmavam que tais entidades prejudicavam o bom andamento dos negócios com as reivindicações. Apesar de toda essa pressão sobre o sindicato, eles sobreviviam e cresciam.

Nesta época, surgiram os economistas chamados de liberais devido suas teorias de Liberalismo, dentre eles podemos destacar Adam Smith. Os liberalistas defendem a livre concorrência e a lei da oferta e da procura. Segundo Guitarrara:

“A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio na economia. (...) Para Smith, não eram necessárias intervenções na economia, visto que o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação da mesma: a chamada mão invisível, que seria responsável por trazer benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada.”

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