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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL

Por:   •  11/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.580 Palavras (11 Páginas)  •  140 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

curso DE ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO

Roberto FABIANO DILLENBURG

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL

Carazinho - RS

2012

Roberto FABIANO DILLENBURG

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL

Trabalho apresentado ao Curso de Administração Bacharelado da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: Atividade Interdisciplinar

Professores: Samara Headley

Marcelo Silveira

Wilson Sanches

Márcia Bastos

Carazinho - RS

2012

1.INTRODUÇÃO

O desenvolvimento econômico local, é um processo fundamental para o crescimento da economia no Brasil e no mundo.

Este trabalho abre uma discussão em torno do desenvolvimento econômico em nosso país, região, estado e cidade, levando em conta suas principais características de atuação em nosso país logo após a reestruturação capitalista e a crise dos Estados Nacionais a partir da década de 1970, onde começou-se a discutir as políticas de desenvolvimento da economia, vindo na década seguinte ocorrer a descentralização do poder, passando a responsabilidade do desenvolvimento econômico que antes era função do Estado Nacional, para os municípios.

O momento atual ainda requer muitas mudanças, muitas discussões ainda serão travadas, afinal ainda ocorrem muitas desigualdades que precisam ser corrigidas.

2.DESENVOLVIMENTO

A reestruturação capitalista e a crise dos Estados nacionais, ocorridas a partir da década de 1970, influenciaram discussões, fazendo com que políticas de desenvolvimento em curso no país fossem revistas. A partir da década de 80 a classe trabalhadora sentiu um golpe significativo que redesenhou seu perfil. A implantação de inovações tecnológicas possibilitou às fábricas uma diminuição nos quadros de operários. As mudanças afetaram mais aqueles operários, homens e mulheres, cuja pouca capacitação os habilitava apenas ao desempenho de trabalhos braçais, trabalhos estes que doravante seria atribuído às máquinas. Ocorreu também a retração da indústria mundial nos anos 80, que não mais repetiu o crescimento das décadas anteriores. Somando-se estes fatores tivemos como consequência imediata o desemprego e a instabilidade profissional. Foi um período marcado por fortes transformações e turbulências, onde antes, os modelos de desenvolvimento e as práticas de planejamento da vida econômica, eram realizados de cima para baixo, ou seja, conduzidos pelos Estados Nacionais, agora passam para instâncias locais de poder como os municípios. Os municípios ou cidades, passam a constituir um espaço estratégico para o desenvolvimento, com profundas consequências econômicas, sociais e espaciais, são vistos como agentes de promoção e ativação do desenvolvimento econômico. Ou seja, diante de um cenário de crise, dificuldades e enfraquecimento da economia, ocorre a descentralização do poder, onde as políticas de desenvolvimento econômico são revistas, e o planejamento da vida econômica passa a ser responsabilidade dos municípios.

O destaque dos municípios neste processo de desenvolvimento econômico, motivou a criação de uma política brasileira para o desenvolvimento econômico, com movimentos e incentivos específicos para cada região do país. Mas torna-se importante mencionar os avanços que as questões do desenvolvimento local apresentaram mesmo neste curto espaço de tempo. Um ponto central é o forte movimento de interiorização do desenvolvimento, com resultados positivos nos pequenos e médios municípios, e com dinamização significativamente maior das regiões mais atrasadas. Assim, ainda que o crescimento se tenha acelerado em todo o território, as regiões Norte e Nordeste tiveram um impulso maior, o que é importante para começar a reverter os imensos desequilíbrios regionais herdados. o Bolsa Família atinge mais de 45 milhões de pessoas. O programa de apoio à agricultura familiar (Pronaf) passou de 2,5 bilhões de reais em 2002 para cerca de 13 bilhões atualmente. Dinamizando a produção de um setor vital para o abastecimento alimentar da população. Houve igualmente uma forte recuperação, da ordem de 30%, da capacidade de compra do salário mínimo, o que representa um avanço muito significativo para dezenas de milhões de pessoas, tanto dos que recebem salários reajustados, como dos aposentados. O bom clima econômico gerado permitiu igualmente que 90% das renegociações de salários nas empresas gerassem aumentos reais do nível salarial. Em 2008 surge o programa Territórios da Cidadania, que atinge 958 municípios em 60 regiões, com financiamento de 11,3 bilhões de reais. A rede de agências do Banco do Brasil está sendo orientada para o programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), com um programa simétrico na Caixa Econômica Federal. O Banco do Nordeste ampliou significativamente os programas de micro-crédito e de apoio aos pequenos produtores. Estes e outros programas mostram uma gradual conscientização das instituições no sentido de se apoiar o desenvolvimento na própria base do país.

Vamos ajustar o foco, para uma área mais específica, afinal cada município ou cidade brasileira possuí suas próprias políticas de desenvolvimento econômico, elaboradas a partir de estudos territoriais, culturais, climáticos, étnicos e religiosos. Como exemplo, o município de Não-Me-Toque, localizado na região norte do Estado do Rio Grande do Sul, através de sua Secretaria de Desenvolvimento o Setor de Indústria e Comércio tem a finalidade de promover campanhas a nível local, regional

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