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ESTAGIO SUPERVISIONADO I ADM

Por:   •  27/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.785 Palavras (20 Páginas)  •  203 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

Primeiramente o relatório possui a finalidade de apresentar o conhecimento teórico da Administração, contando as suas origens e evoluções com o passar dos anos. O estágio tende-se como objetivo descrever as atividades efetuadas, supervisionado pela Analista Fiscal (Viviane Ubeda), realizado na Empresa Regia/Regiline Assessoria Empresarial. As atividades realizadas tem como meta o aperfeiçoamento dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos em sala de aula, assim, visando preparar o profissional para o mercado de trabalho.

PARTE 1 - FUNDAMENTOS TEORÍCOS DO TEMA

  1. ORIGENS DA ADMINISTRAÇÃO E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

A história da Administração surgiu a muitos séculos, precisamente no ano 5.000 a.c., na Suméria, quando seus sumerianos procuravam uma maneira de melhorar seus problemas práticos, e assim, surgiu a arte e o exercício de administrar.

Depois do Egito, o Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico planejado, que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e organizada. Em seguida, na China de 500 a.c., a necessidade de adotar um sistema organizado de governo para o império, a constituição de Chow, com seus outros regulamento de regras de Administração pública de Confúcio, exemplificando a tentativa chinesa de definir princípios e regras de administração. Há também outras raízes históricas. As instituições Otomanas, pela forma como eram administrado seus grandes fluídos. Já na idade média, os prelados católicos, destacam como administradores natos. No ano de 1550 a 1700, na Alemanha e Áustria, houve um aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados de fiscalistas ou cameralistas. Os fisiocratas franceses valorizam muito sua riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizam uma administração sistemática, especialmente no setor público.

Duas instituições se destacaram na evolução histórica da administração. A igreja católica romana e as organizações militares. A igreja romana pode ser considerada a organização mais formal e mais eficiente da civilização ocidental. Com o passar dos séculos vem mostrando e aprovando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, assim, exercendo influência por todo o mundo, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus fiéis.

As organizações militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e praticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade, contudo, as empresas desenvolvem uma impressionante lentidão.

A grande virada ocorreu com a Revolução Industrial durante o século XVIII. A Inglaterra transformou-se na grande potência econômica do século.

Abaixo citamos as tendências administrativas criadas e aceleradas pela Revolução Industrial:

  • Substituição do artesão pelo operário especializado;
  • Surgimento das fábricas;
  • Crescimento das cidades, originando novas necessidades de administração pública;
  • Surgimento dos sindicatos;
  • Administração consolida-se como área do conhecimento;
  • Primeiras experiências praticas com a moderna administração de empresas (SOHO);

O progresso desse período foi impulsionado por dois elementos. A invenção do motor a vapor por James Watt e o estabelecimento do sistema fabril.

Adam Smith, em 1776, avaliava os benefícios econômicos da divisão do trabalho, também chamado de especialização de mão de obra, que divida a produção em tarefas menores, atribuídas aos trabalhadores ao longo das linhas de produção. Nesta fase, o capital financeiro passou a constituir a principal fonte de riqueza. Essa situação levou a separação entre o capitalista e o empregador, com os administradores tornando-se empregados assalariados.

        As praticas administrativas no inicio da Revolução Industrial eram rudimentares: a qualidade dos produtos era variável e precária: cabia ao comprador inspecionar o produtor; pagavam-se baixos salários, tinha-se um forte controle sobre as atividades da mão de obra.

        Os primeiros sindicatos surgiram no inicio dos anos de 1800, com a intenção de proteger os salários dos artesãos. As fabricas e a preocupação com a eficiência atraiu a atenção de estudiosos que lançaram as bases das teorias administrativas.

        Em 1916, Henri Fayol publicou o livro Administração geral e Industrial. Foi neste livro que ele afirmou que a administração é composta por cinco funções: previsões (planejamento), organização, comando, coordenação e controle. Para Fayol, administrar não era inventar sistemas e métodos para aumentar a velocidade de procuramento, era um arranjo organizado e integrado entre produção, vendas e finanças, levando em consideração as funções da organização.

        Fayol afirmava que nada era rígido ou absoluto em se tratando de problemas administrativos. Por esse motivo, os 14 princípios escritos por ele, deveriam ser aplicadas de forma flexível, de acordo com a situação e a realidade da empresa. Os princípios mais conhecidos são:

  1. Divisão do trabalho: é o principio da especialização necessária à eficiência na utilização das pessoas. Consiste na designação de tarefas especificas a cada um dos órgãos que compõe a organização empresarial.
  2. Autoridade e responsabilidade: a autoridade é o poder derivado da posição ocupada pela pessoa, o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência, e a responsabilidade é uma consequência natural da autoridade. Ambas devem ser equilibradas entre si.
  3. Unidade de comando: cada pessoa deve receber ordens de um e apenas um superior (chefe). É o princípio da autoridade única.
  4. Hierarquia ou cadeia escalar: a autoridade deve estar disposta em uma hierarquia, isto é, em escalões hierárquicos, de tal maneira que um nível hierárquico deve estar sempre subordinado ao nível hierárquico superior.
  5. Departamentalização: a divisão do trabalho conduz à especialização e a diferenciação das tarefas e dos órgãos, ou seja, à heterogeneidade e a fragmentação.
  6. Coordenação: é a distribuição ordenada do esforço da empresa, a fim de obter unidade de ação na consecução de um fim comum.

As quatro funções do processo administrativo: planejamento, organização, execução e controle. Já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas de administração, esses são os fundamentos defendidas por Fayol. A teoria clássica, também defendida por Fayol, considera a obsessão pelo comando, a empresa como sistema fechado e a manipulação dos trabalhadores, que se assemelha a Administração Cientifica, que desenvolve-a princípios que buscavam explorar os trabalhadores.

A administração cientifica representou um marco na evolução das ideias sobre produção, riqueza e relações harmônicas entre empregadores e empregados. Frederick Taylor foi seu principal criador. Ele estudou, cientificamente, os problemas fabris de sua época e popularizou a noção de eficiência: obter o resultado desejado com o menor desperdício de tempo, esforço e materiais.

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