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ESTUDO DE CASO LABORATÓRIOS STIEFEL BRASIL: Análise de mercado para readequação de estratégias organizacionais.

Por:   •  10/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.692 Palavras (11 Páginas)  •  1.074 Visualizações

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ESTUDO DE CASO LABORATÓRIOS STIEFEL BRASIL: Análise de mercado para readequação de estratégias organizacionais.

CASSIA MURAT LA LUNA

DAIANE APARECIDA CORREIA

KELLY CRISTINA CAMARGO STUART SILVA

MIRIAN ALVES DA SILVA

WAGNER ALMEIDA RODRIGUES

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial

           FATEC Prof. Antonio Belizandro Barbosa Rezende

Projeto Integrador V

Parte 1 - Introdução

Em vista de uma analise mercadológica global, percebem-se que as empresas vivem diariamente sob um cenário onde tudo muda muito rapidamente, novidades surgem a cada dia, e com isso novos riscos e oportunidades batem à porta constantemente. Partindo deste cenário atual de mercado vê-se a necessidade de se estabelecer e fomentar a importância de se usar técnicas de análise de mercado, isto porque, é preciso analisar e acompanhar o mercado continuamente, e não de maneira esporádica ou somente em caso de necessidade urgente, é buscar diariamente informações atualizadas e estar preparado todos os dias para acompanhar essas mudanças, com novas ideias, novas estratégias, tendo sempre um plano “B”.

 Como o conceito de estratégia se relaciona diretamente com o futuro, uma empresa precisa ter sua visão focada. Neste ínterim, é necessário manter a vigilância estratégica, ou seja, é preciso observar, acompanhar, questionar, vasculhar o horizonte, no tempo, no espaço, à procura de possíveis riscos e oportunidades que possam exigir, oportunamente, ações antecipadas e respostas estratégicas ou contramedidas da organização (CAMPOS, 2018, p. 1).  

Assim sendo, gestão estratégica é o modo pela qual se gere uma organização, com ênfase nas inúmeras possibilidades de ações estratégicas, que percorrem todas as áreas da empresa. Campos (2018, p. 1) salienta ainda que, torna-se imprescindível, “Acrescentar novos elementos de reflexão e ação sistemática e continuada, a fim de avaliar a situação, elaborar projetos de mudanças estratégicas e acompanhar e gerenciar os passos de implementação”.  

Como no caso da Stiefel Brasil é preciso analisar o mercado de uma forma ampla, pois de nada adianta ter ótimas ações internas se suas ações não estão conseguindo atingir o cenário externo. Isto é, alguns questionamentos são essenciais para desenvolver um plano de estudo mercadológico isto ajuda para que as ações empresariais sejam melhores interpretadas.  

Deste modo o presente projeto interdisciplinar realizara o levantamento das situações da empresa Stiefel, objetivando verificar como as técnicas de análise de mercado podem auxiliar na reestruturação organizacional e no processo de gestão focada em estratégias de sucesso. Para a consecução deste, objetivou-se de forma específica: Entender o cenário atual do mercado e sua interação com as organizações; identificar estratégias mercadológicas para aumento da competitividade; E identificar processos gerenciais orientados por estratégias éticas irresponsáveis no ambiente externo. Deste modo, espera-se perceber como a reestruturação organizacional e uma nova gestão estratégica contribuem para manter a empresa Stiefel competitiva dentro de um mercado globalizado.

Parte 2 - Desenvolvimento

2 Análise de mercado dos Laboratórios Stiefel Brasil

2.1 Análise da estrutura organizacional da empresa

Estrutura organizacional é a peça chave para a sintonia no funcionamento de uma empresa. Alvarenga (2014) define que compreende “(...) todos os aspectos da organização formal, e abrange divisão do trabalho, especialização e hierarquia. São definidas na estratégia organizacional, pela gerência, diretoria (...)’”. Uma organização é um sistema, onde cada qual tem seu papel fundamental para o seu funcionamento total, a estrutura organizacional serve para que esse sistema mantenha o foco nos objetivos.

Diferentemente do que muitos pensam estrutura organizacional não é departamentalização, assim a empresa Stiefel apresenta o modelo em linha- staff, ou seja, por funções e por hierarquias. (ALVARENGA, 2014)

A estrutura humana da Stiefel Brasil traz pessoas com experiência, motivados pela empresa, porém não atualizados em relação ao avanço mercadológico, que está cada vez mais exigente, mais criterioso, e com concorrentes fortes que a cada dia buscam mais a eficiência e eficácia.

A partir de dados oferecidos, foi possível analisar alguns problemas de estrutura organizacional da empresa Stiefel. Relacionando os dados apontados de vendas mensais, percentual de vendas ao longo do mês, acurácia da previsão da Stiefel Brasil, e dados de produção, verificou-se que o modelo de organograma não favorecia as comunicações entre os setores, permitindo assim menor exatidão dos dados e relevantes discrepâncias na demanda.

Verificou-se que a Diretoria de Operações e Logística, era responsável por todas as demais gerencias (vendas, demanda, comercial, logística, treinamento) e que as gerencias de venda e demanda não se relacionam , assim como a gerencia de treinamento não participa de forma concisa e eficiente com os gerentes distritais e representantes, grandes responsáveis pela cadeia de negociações, e esta bem isolada do departamento da gerencia de RH.

Consequentemente, o modelo de organograma adotado da empresa gerou problemas a falta de produtos para venda, não por que não tinham estoques no centro de distribuição, mas pelo fato de não ser cobrados relatórios, controles e documentos de informação fator ocasionado pela falta de treinamento. Para atingir a meta mensal, os gerentes cediam descontos ou estendiam os prazos de pagamento fator esse que gerava desvantagens ao departamento financeiro e faziam ambos os departamentos trabalharem sobre uma pressão desnecessária.

Outro detalhe é que o departamento de TI, que muito poderia contribuir com as ações de logísticas, demanda e vendas está aparentemente isolado, e a falta de comunicação tecnológica e rápida em partes fazia com houvesse grande demanda em apenas uma semana do mês gerando sobrecarga de trabalho da equipe de logística e gastos com remuneração extra.

O departamento de Manufatura e produção enfrentava constantes problemas gerados pelos erros de previsão de vendas feitas pela área comercial. Os fornecedores também sofriam com as mudanças de pedido de compra, que não conseguiam atender a tempo as solicitações, que geravam parada de linha e reprogramações.

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