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Estratégias para implantação o Cross Doching

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  114 Visualizações

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Matriz de atividade individual

Módulo: III

Atividade: 5.2.1

Título: Estratégias para implantação o Cross Doching

Aluno: Franciele Queiroz

Disciplina: Administração de Operações e Logística

Turma: 52

Introdução 

Essa atividade propõe analisar, aplicando os conhecimentos adquiridos no módulo III dessa disciplina e com a leitura do material proposto, um dos principais conceitos de estratégias de distribuição, o cross docking (um sistema de distribuição, no qual a mercadoria é recebida em um armazém ou em centros de distribuição). 

      Para isso, num primeiro momento, foram descritas e explicadas a

Estratégia cross docking;

            E posteriormente, foi citado um exemplo de aplicação em que a estratégia é conveniente.

.        A conclusão reflete as impressões tidas com a leitura de todo material disponível, citados nas referências bibliográficas.

Cross docking

Sintetizando, podemos dizer que Cross Docking nada mais é que a transferência de mercadorias entregues, do ponto de recebimento, diretamente para o ponto de entrega, com a finalidade de tornar o tempo de estocagem o mínimo possível, ou até mesmo inexistente.

O intuito da utilização desse tipo de método, é permitir que os centros de distribuição alocados a nível mundial, se concentre exclusivamente no fluxo das mercadorias, e não mais em sua armazenagem.

Esse processo visa reduzir ou até mesmo eliminar as práticas mais custosas dos centros de armazenagem: a estocagem e a separação das cargas. O Cross Docking também pode promover: agilidade nas operações e, por conseguinte grande vantagem competitiva; redução de estoque e do espaço de armazenagem, diminuindo também despesas com manutenção e etc; maior disponibilidade de produtos; redução do estoque na cadeia de abastecimento; redução da complexidade das entregas ao cliente; conhecimento das operações: a troca de informações constantes entre os parceiros permite conhecer todas as etapas operacionais, saber o que e quando será recebida determinada carga (DE OLIVEIRA, 2011).

            Atualmente fala-se em Cross docking de produção, tal procedimento envolve o recebimento dos produtos adquiridos e de entrada que são exigidos pela indústria transformadora. O armazém pode receber os produtos e preparar subconjuntos para as ordens de produção.

              Há também o Cross docking de distribuição, esse consolida produtos de entrada de diferentes fornecedores em um pallet de produto misto, que é entregue ao cliente quando o item final é recebido. Por exemplo, os distribuidores de peças de computador podem adquirir seus componentes de vários fornecedores e combina-los em uma mesma expedição para o cliente;

              O Cross docking de produtos combina transferência de um número de diferentes operadoras para as indústrias de LTL (pequenas cargas) e pequenos pacotes para economizar em escala.

               Já o Cross docking de varejo envolve a recepção de produtos de vários fornecedores e classificação em caminhões de saída para uma série de lojas de varejo. O método foi utilizado pelo Wal-Mart em 1980 nos EUA. Eles obtinham dois tipos de produtos: itens que vendem todos os dias do ano, chamado de estoque fixo, e produtos de grandes quantidades que são comprados uma vez e vendidos nas lojas e não costumam ser abastecidos novamente. Esse segundo tipo de contrato é chamado de carga direta e Wal-Mart minimiza os custos de armazém com frete direto usando cross docking e mantendo a carga no armazém o mínimo de tempo possível.

               O Cross docking oportunista pode ser usado em qualquer armazém. É a transferência de um produto diretamente a partir dos bens que receberam no dock de expedição de saída para atender a uma demanda conhecida, ou seja, um cliente para vendas (ASSAD, 2015).

Exemplo de aplicação da estratégia

Como exemplo de aplicação estratégica usaremos a empresa Delpafor, engajada na distribuição de matérias para construção, a organização precisava aperfeiçoar sua distribuição, reduzindo o tempo de movimentação e quantidade de materiais em estoque.

O processo levou em consideração seu layout inicial, já que área de armazenagem e expedição da fábrica não possuía um modelo seqüencial,  uma  equipe foi encarregada de identificar todos os problemas encontrados no sistema, e após, um estudo de como resolvê-los utilizando ferramentas de controle e excelência, alteraram o modelo de expedição dos materiais.

Com análise do gráfico espaguete, conclui-se que o processo de Cross Docking deveria ser implantado para atingir os objetivos, a primeira ação adotada foi a geração do fornecimento a cada duas horas, o qual adequou o lead time de atendimento, conforme solicitado pelo cliente. Outras ações tomadas para que o processo entrasse em vigor foram: A criação de BIN temporário (local temporário) para guardar o material com ordem de cliente aberta temporariamente; a criação de um novo layout; introdução da função triagem para evitar os desgastes quanto a espera dos materias no ponto de transporte, criação de controles visuais, implantação de plaquetas de identificação em altura ideal, para rápida visualização dos itens; separação dos materiais em áreas distintas, envio dos materiais já identificados para o recebimento. Com a aplicação de todas estas oportunidades, os resultados obtidos foram imediatos (ANDRADE, 2010).

 

Conclusão

O Cross Docking tem um potencial de reduzir custos de armazenamento, e dar velocidade ao fluxo de abastecimento. Como a ferramenta trabalha com processos de transformação, exige uma quebra nos moldes da empresa como um todo. O conceito é simples, porém exige disciplina e planejamento da equipe e parceiros. Assim, é preciso considerar que para melhor aproveitamento da técnica, a equipe precisa ser focada, com os objetivos e metas definidos.

Referências bibliográficas

ANDRADE, Frederico Carneiro. Cross-Docking: Uma análise sobre os requisito a sua implementação. Disponível em < www.personnalitegestao.com.br/userfiles/file/pdf/Cros s-DockingFGV.pdf>. Acesso em 07.mai.2010.

ASSAD, Flávia. Vantagens do Cross Docking em armazenagem. Março 2012. Disponível em: . Acesso em: 19 mai 2015.

DE OLIVEIRA, Francisco Marcio Ferreira. Cross Docking. Março 2011. Disponível em: . Acesso em: 19 mai. 2015.

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