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Etapas da evolução do pensamento gerencial

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Por:   •  1/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  300 Visualizações

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Evolução do Pensamento Administrativo

A transformação da sociedade tem acontecido de forma progressiva, desde a pré-história até a “Era do Conhecimento”, onde no primeiro período, a relação social era quase inexistente, passando para o atual momento, onde as pessoas se organizam e dependem da sociedade para sobreviverem e viverem em associações.

Segundo Motta (1993), essa evolução vem acontecendo de forma mais e mais veloz, onde a inovação é conseqüência do dinâmico mundo do conhecimento, e onde as formas de transmissão deste conhecimento vem exigindo das pessoas maior integração e adaptação. A transição social aconteceu e a economia tornou-se mais forte, ambos conseqüência da disseminação do conhecimento.

Segundo Drucker (1997), o conhecimento adotou um caráter diferenciado ao longo dos anos. Na antiguidade clássica, o conhecimento foi trabalhado sobre o pensamento individualista, objetivando a ampliação tanto da satisfação, como da ciência individual. Para uma melhor concepção deste processo evolutivo, se faz necessário buscar o entendimento sobre o surgimento da ciência administrativa e seu enriquecimento.

A Administração Científica surge com os estudos de Taylor, que percebeu a necessidade de inovação do processo de produção, enfatizando a necessidade de se trabalhar com eficiência, dividindo as tarefas em múltiplas etapas e administrando a operação com mãos de ferro, para assim ter-se uma máxima produção com o mínimo de custo (FERREIRA, 2000). O autor afirma ainda que para Taylor, existia uma grande lacuna entre planejar e executar já que os trabalhadores não conheciam e nem entenderiam a administração científica. A partir desta fase, também conhecida como taylorismo, vivenciou-se o fordismo, comandado pela genialidade de Henry Ford, que buscou o desenvolvimento do trabalho especializado e da produção repetitiva, produção em série ou padronização da produção (FERREIRA, 2000).

Segundo o autor, Ford tinha uma olhar moderno para a época, explorando estratégias diferenciadas e técnicas de racionalização dos recursos, sobretudo o humano. Assim como Taylor e Ford, outro representante da Administração Científica foi Fayol, pensador do processo administrativo, um conjunto de atividades administrativas que tanto exerciam influências, como influenciavam as atividades gerenciais administrativas. Dentre estas atividades estavam o planejamento, que determinavam os objetivos da organização e as ações para alcança-los, a organização, que buscava distribuir de forma adequada os recursos da organização e mantê-los em alinhados, o comando, que busca fazer cumprir o determinado, e o controle, que determinam os padrões a serem adotados pela organização para a consecução dos objetivos (FERREIRA, 2000). Além da Escola Clássica da Administração, a sociedade vivenciou o que Ferreira (2000) chama de Escola Humanística, que teve como principal representante Elton Mayo e Hawthorne. Segundo Ferreira (2000), um dos grandes focos desta abordagem foi a motivação dos indivíduos como fonte de consecução dos objetivos da organização.

O autor valida ainda a idéia de que a relação de grupo torna a organização mais produtiva e os trabalhadores mais felizes. Além disso, é validado o pensamento participativo, onde os funcionários participariam do processo de tomada de decisão das empresas, o que influenciaria um maior esforço produtivo e participativo. A evolução da teoria organizacional prossegui e com ela nasce uma nova visão de administrar. Max Weber, principal representante deste movimento, percebeu a necessidade de pensar um modelo evolutivo que tratasse métodos racionais de gestão. Para tanto apresentou seu modelo, carregado de disciplinariedade e rigidez no trabalho, envolvendo os membros da organização em um processo de adequação dos meios aos fins (MOTTA E PEREIRA, 1991). Segundo os autores, Weber afirmava que as empresas não dependiam de pessoas específicas para funcionarem, já que eram peças móveis, substituíveis. Neste modelo, a autoridade do administrador é a medida necessária da ação dos subordinados.

A Teoria dos Sistemas foi mais uma escola a influenciar o pensamento administrativo, já que com os estudos de Bertalanffy, mesmo preconizados por outros autores como Taylor e Fayol, desenvolveu a necessidade de conexão e síntese das teorias anteriores (FERREIRA, 2000). Segundo o autor, nesta escola percebe-se que a preocupação está na junção das partes para a formação do todo organizacional, sendo visto o sistema administrativo da mesma forma que um sistema biológico.

A evolução de algumas escolas administrativas conduz à idéia de novas configurações organizacionais, onde o foco está no conhecimento e no desenvolvimento aprendiz. Pode-se conjeturar a administração nas mais diversas visões e probabilidades evolutivas. Se refletida como arte, a administração é entendida como algo divino, um dom, algo que o indivíduo traz inerente ao seu conhecimento, aprendizado e vocação, já que temos diversos casos de indivíduos bem sucedidos que jamais “pisaram” em uma escola de administração. Já, se refletida como ciência, pode-se perceber que o indivíduo estará sempre engajado em uma conjuntura social de busca por diferencial competitivo, lucratividade e conseqüentemente centralização de renda (FILHO, 2004). Para se chegar ao atual estágio, a humanidade passou por processos evolutivos a que nós chamamos de

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