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FILME UM SENHOR ESTAGIÁRIO

Por:   •  26/12/2020  •  Resenha  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  722 Visualizações

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“UM SENHOR ESTAGIÁRIO”

O filme nos conta a história de Ben Whittaker, um homem de 70 anos, viúvo e aposentado, que tinha a visão após a aposentadoria de ser algo maravilhoso. Fez tudo que poderia fazer em sua trajetória, aprendeu um novo idioma, viajou para vários países, dentre outras coisas, mas se sentia desmotivado e precisava de um novo propósito na vida. O personagem se vê ativo, tendo a necessidade de se reinventar. Inscreveu-se em uma grande empresa que estava contratando estagiários sênior, conseguindo a oportunidade da vaga. Ele ficou encarregado de trabalhar ao lado de Jules Ostin, a dona da empresa STARTUP, E-Commerce de roupa na internet. Uma mulher empoderada, determinada, inteligente que tinha fama de ser bem durona e difícil de lidar. A empresa cresceu rápido e enfrenta um dilema: entregar tudo que construiu na mão de investidores ou continuar sozinha a frente da empresa.

Esse filme foi escolhido por ser muito inspirador, em mostrar que a aposentadoria não é o fim, que precisamos ter orgulho do que fazemos e do que somos. Responde muitas questões importantes para nosso sucesso profissional e pessoal. Nos mostra uma troca construtiva de experiências entre as gerações, autoconfiança, empreendedorismo, maturidade, amizade e família.

De início, um dos pilares do filme é a relação com as gerações. Jules tem um pré-julgamento com seu novo estagiário ancião. Citou que “não era boa com os idosos” e na sua opinião não iria funcionar, gerando a ideia “como um senhor poderia agregar em uma empresa on-line tecnológica. Em que será útil?”.

Protagonista Ben é da geração Baby Bommer, onde é composta de pessoas que presenciaram a guerra e os movimentos feministas na luta pelos seus direitos. Foram educadas com rigidez e seguiam regras padronizadas em relação à disciplina e a obediência. São pessoas que não se abrem muito para questionamento e a principal preocupação está na busca pela estabilidade no emprego. Colocam a carreira acima de tudo e se adaptam em qualquer organização como considera Conger (1998). Ben possui a característica marcante de estabilidade, com a ideia de carreira única na empresa. No caso, foi chefe de impressão, depois se tornou vice-presidente de lista telefônica e se aposentou.

Protagonista Jules se identifica com a geração Y. Segundo Lombardia (2008) conhecida como a geração dos resultados, tendo em vista que nasceu na época das inovações tecnológicas e do excesso de segurança. Para Oliveira (2009) as pessoas dessa geração valorizam menos a permanência em uma única empresa e mantém mais lealdade a si mesmos, buscam trabalhar com liberdade, flexibilidade e criatividade, sentindo ainda, necessidades de avaliações contínuas. Jules tem a característica workaholic.

Então, nos perguntamos como um Baby Boomer se insere em um mundo cheio de profissionais da geração Y? Essa troca, do aprendizado entre as gerações é a mensagem mais rica do filme, porque sempre temos a aprender com pessoas mais velhas ou mais novas.

Ben vai conquistando a confiança de todos, se abrindo para um mundo totalmente novo, onde uma parte do filme nos mostra que ele aprendeu a gravar um vídeo para concorrer a vaga de estagiário, pedindo a ajuda de seu neto. Quando entra na empresa aprende muitas coisas que para nós é o básico, como ligar um computador. Outra cena marcante foi Jules ensinando a entrar no facebook. Em outro momento ele mostrando o aprendizado para os mais jovens sobre o porquê ter um lenço em seu bolso, ensinando novos valores.

Este filme é um grande exemplo de mentoria, quando a pessoa tem uma bagagem, experiência de vida, profissional e direciona ensinando ao mais jovem. O Ben com histórico de cargo de liderança, em uma época que não tinha tecnologia, mas existia a negociação, previsão de crises, planejamento, ação estratégica, Jules passa a perceber o que ele tem para ensinar, mostrando que nunca é tarde para se aprender.

Em apenas um ano e meio, a empresa que era formada por vinte funcionários, tem um crescimento passando a ter uma equipe com mais de duzentas pessoas em um galpão. Trabalham no mesmo andar, valorizando a comunicação “olho no olho” e o trabalho em equipe.

Em algumas partes nos mostra a dificuldade da Jules em delegar tarefas, a escassez da sua organização. Por causa de toda sobrecarga de trabalho, chegava atrasada em suas reuniões, compromissos, funcionários com excesso de atividades, mesas bagunçadas e ela demonstrava uma resistência para as novas possibilidades. No seu rosto o não verbal, então acabava absorvendo os problemas da empresa sozinha, influenciando na qualidade de vida pessoal, não tendo tempo para a sua família. Um funcionário de sua confiança, sugere que contrate um

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