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FUNDAMENTOS DA ECONOMIA ATPS

Por:   •  24/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.902 Palavras (8 Páginas)  •  254 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – ATPS

Fundamentos da Economia

Ciências Contábeis:

Matheus Avansi RA: 8218905159

Sonia Cristiane Bueno RA: 9024455499

Administração


Bianca Macedo Fernandes RA: 9064445726

Eliana Carvalho RA: 8822336164

Jessica Rio Branco Gomes RA: 8831405186

Katia De O.M. Almeida RA: 9911146783

Paula Cristina Candido Nunes RA: 9911153695

BAURU

Setembro – 2014

ETAPAS 1 e 2

Introdução

Neste trabalho explanaremos um pouco sobre o cigarro. Um rápido histórico. Quem são seus consumidores e produtores. Seus pontos positivos e negativos. Sua parcela de contribuição para o país e seus fornecedores. Um ramo que vem se preocupando com a ascendente queda de seus consumidores finais.

Desenvolvimento

Imagina-se que o cigarro tenha sido inventado, na America Central, por volta do séc.IX. Este produto teve grande crescimento a partir da 1°Guerra Mundial, onde era distribuído para os soldados.

Este modelo atual teve sua escala de produção industrial iniciada em meados dos séc.XIX, sendo sua forma básica: papel, filtro, mistura de fumos. Mas seu elemento principal é a nicotina-substância encontrada em uma planta das famílias das solanáceas- principal componente responsável pela dependência. Neste mesmo produto é possível ser encontrados mais de 7mil substâncias tóxicas, sendo que 4.720 estão classificadas nas 14 famílias químicas.O cigarro já foi visto como status social e algo ligado com a sensualidade.Mas ao longo dos anos foi-se descobrindo seus inúmeros malefícios.

O Brasil é o segundo maior produtor de cigarros do mundo,perdendo apenas para a China,essa produção está concentrada na região Sul do país,onde se encontra 96% de toda a área  plantada.A exportação de tabaco,conforme anunciado pela Secretária de Comércio Exterior,correspondeu a 1,35%do total de exportação,levando para fora do país cerca de 624mil toneladas.

O mercado brasileiro, nos últimos 20 anos, teve queda de 50%no número de fumantes, totalizando hoje cerca de 24,6 milhões, segundo pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Com toda essa perca de consumidores, a indústria vem surpreendendo com seus números. Só nos nove primeiros meses do ano de 2013 o salto foi de 111%.

Os consumidores brasileiros são, em sua maioria, homens entre 25 e 44 anos, com renda per capita de ¼do salário mínimo, chegando a gastar com o hábito de fumar os mesmos ¼ de sua renda. Em números, a média gasta mensalmente por um fumante seria de R$108,00,totalizando em 12meses R$1.296,00.O cigarro possui carga tributária de 70%,deixando assim o seu valor cada vez mais alto,comprometendo ainda mais a, já baixa, renda do fumante.

De acordo com a mesma pesquisa do IBGE, á cima já citada, a região onde mais se consome o cigarro é o Sul, mais o estado onde há o maior número de fumantes é o Acre. Em contrapartida os menores consumidores são: regiões Sudeste e Centro-Oeste e o estado de Sergipe. O cigarro é facilmente encontrado em supermercados, lanchonetes, postos de combustíveis e até em camelôs, comércio ilegal este que causa um rombo nos cofres públicos de R$2bilhões por ano, este é o valor que o governo deixa  de arrecadarem impostos.

No Brasil existem algumas grandes indústrias destes produtos, a Souza Cruz e a Philip Morris correspondem por grande parte da produção. Aliás, a Souza Cruz corresponde por 77% de mercado, tendo lucro líquido no ano de 2013 de R$1,7bilhões, 3,2%maior que 2012. As empresas deste ramo não devem se preocupar só com seus custos básicos produção-energia elétrica, água, matéria-prima, mão de obra, clima, impostos- mas também com processos trabalhistas, assistência à saúde; perda de produção devido à morte e adoecimento e à redução da produtividade; aposentadorias precoces e pensões; incêndios e outros tipos de acidentes; poluição e degradação ambiental; pesquisa e educação; morte de fumantes e não fumantes e o sofrimento dos fumantes, não fumantes e seus familiares. Segundo a colunista Luísa Melo da Exame.com, a Souza Cruz está sendo processada por ex- colaborador que trabalhava como provador, ele pede uma indenização de R$500.000,00.

Este é um dos maiores prejuízos de uma nação com o cigarro no mundo: as doenças. O cigarro faz uma dívida onde, todos, são convocados a pagar.

        "Quem fuma sofre mais facilmente de doenças respiratórias e circulatórias, portanto, esse alguém vai trabalhar e colaborar menos para a produção de bens e serviços (PIB) de um país", diz Roberto Iglesias, consultor do Banco Mundial.

Os gastos que o SUS, Sistema Único de Saúde, tem por ano com doenças relacionadas com o cigarro é de R$21bilhões, 256%maior do que a arrecadação de impostos com o produto, cálculos estes, feitos pelo Instituto Fernandes Figueira/Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz), em parceira com o Instituto de Efetividade Clínica e Sanitária (IECS), da Argentina.

Ao tabagismo está relacionadas doenças do coração, pulmão e cerca de 11 tipos de câncer.No mundo,por dia,morrem 10mil pessoas por conseqüência do cigarro. No Brasil esse número é de 350 pessoas por dia, informa a Aliança de Controle do Tabagismo.

O governo tem vários métodos gratuitos para quem deseja parar de fumar. Pesquisas mostram que mais da metade dos 24,6milhões de fumantes querem parar.

Conclusão

Pode-se concluir que, o cigarro, já foi muito mais lucrativo, porém, é de se admirar que com tantos problemas, as indústrias de tabaco por enquanto, não param de lucrar.

É óbvio que com tantas restrições no consumo, com altas porcentagens para o governo, altíssimo preço final para os consumidores e a concorrência desleal da ilegalidade, os altos lucros podem estar com seus dias contados no Brasil, será?

O que se sabe é que a cada novo dia surgem novos fumantes, e os desafios para as empresas do ramo só irão aumentar. Minimizar os custos e maximizar os lucros sem perder a qualidade, continuar a andar nas linhas da Vigilância Sanitária e depositar seus altíssimos impostos na conta do governo.

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