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ESTUDO DE CASO: FRAUDE CONTÁBIL NA WORLDCOM

Por:   •  23/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  472 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI - UNIAN

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Fichamento de Estudo de Caso

Neuzimar Pereira dos Santos Braga

R.A.165161111050

Trabalho da disciplina Gestão de Custos Industriais

                                                 Tutora: Profª Michele Figueiredo

Niterói

2018

ESTUDO DE CASO:

FRAUDE CONTÁBIL NA WORLDCOM

REFERÊNCIA: KAPLAN, Robert S; KIRON, David; Fraude Contábil na WorldCom, Harvard Business School, VER: 14 de setembro de 2007.

O Governo Americano e boa parte do mercado financeiro dos EUA foram surpreendidos no final do semestre do ano de 2001 e inicio do ano de 2002 com uma série de informações sobre a verdadeira situação dos balanços da até então gigante mundial do mercado global de telecomunicações WorldCom.

Principal concorrente da AT&T no mercado doméstico e corporação de classe mundial de extrema relevância a Empresa se viu envolvida em um embaraçoso caso de negligência de controles, gestão fraudulenta e total perda de confiança nos seus gestores por parte do mercado e principalmente dos seus investidores.

A empresa durante anos mascarou operações financeiras deficitárias, criou fundos fictícios e transformou despesas em rubricas de investimentos e moeda corrente no valor de 2 bilhões de dólares americanos.

Essas fraudes foram descobertas em função dos vistosos números de resultados positivos ante as progressivas diminuições dos lucros da sua maior concorrente, a AT&T.

A empresa tinha relevante papel estratégico no mercado americano de longa distancia e também como fornecedora do governo na base de dados do Seguro Saúde, Departamento de Defesa, Associação Federal de Aviação  além das duas casas do Congresso e do Escritório Geral de Contabilidade.

Uma gestão distante, irresponsável e dispersa com Diretorias de departamentos estratégicos distantes fisicamente e institucionalmente visto que a cada aquisição durante o período de formação deste grande conglomerado não havia uma política de ajuste de gestão disseminação de uma cultura corporativa única e muito menos de controles e alinhamentos de informações financeiras.

Sua alta direção não aceitava ser questionada ou orientada principalmente pela área jurídica que tinha pouca ou nenhuma influencia sobre as decisões da alta cúpula da empresa.

Razão Despesas/Receita (D/R)

"Nosso objetivo não é conseguir participação de mercado ou ser global. Nosso objetivo é ser a ação número um de Wall Street".

Essa frase define bem a estratégia adotada pela alta cúpula da empresa pouco afeita em observar os detalhes das novas incorporações e muito menos ter um olhar atento sobre o balanço e a gestão da rotina diária das diversas operações.

Com o início da recessão em 2000 o mercado começou a olhar com desconfiança para os contratos da World Com que eram permissivos e pouco favoráveis contabilmente falando, a empresa.

Com o ajuste do mercado e olhar atento da concorrência agora acirrada pela diminuição da demanda por tráfego de dados e por conseqüência buscando maior eficiência operacional a WorldCom começa a ver a política de olhar apena para a valorização dos ativos e não da gestão efetiva dos mesmos se mostrar uma aposta equivocada justamente por não ter domínio sobre seus números e a empresa ter se tornado uma Babel onde cada departamento era uma empresa dentro da própria WorldCom.

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