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Filosofia e Armas Químicas

Por:   •  14/11/2018  •  Dissertação  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  194 Visualizações

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Em razão das grandes mudanças ocorridas até o momento, é notório que grande parte destas transformações sejam resultado de evoluções sociais, políticas e até econômicas, que estão diretamente ligadas na interferência da sociedade como um todo. Desta forma há sempre modificação comportamental e valorativa, induzindo então a novas formas de percepção da realidade. É nessa perspectiva que inicia-se a discussão sobre até onde a descoberta de novas tecnologias pode interferir na vida humana em contrapartida ao pensamento filosófico.

No ano de 1915, durante a I Guerra Mundial, foi dada a largada para a entrada da química nos campos de batalha, desde então, com o aprimoramento de técnicas e altos investimentos, estes meios tortuosos passaram a ser cada vez mais utilizados pelo mundo a fora. Com o passar do tempo, na tentativa de vencer disputas de forma desleal onde seus concorrentes estivessem despreparados, vários países ingressaram na fabricação de armas químicas, causando elevados índices de mortalidade e diversos tipos de deficiência. A utilização de uma arma química tem como finalidade táticas imediatas aliadas a uma estratégia a longo prazo, elas são usadas basicamente com os intuitos de impedir que as forças inimigas se agrupem, interditar o terreno, permitir o ataque de forma fechada e estender o alcance a grandes áreas considerando-se o grande potencial de extermínio em massa. No período final da 2ª Guerra Mundial, a química das substâncias tóxicas e letais se desenvolveu bastante, principalmente para aplicações militares. Algumas tipos de armas químicas são: gás Mostarda, O-mostarda, Sesquimostarda, Sarin, Soman, VX, Tabun, DFP, GF, dentre outros.

É notório que as descobertas científicas promovem transformações impactantes sobre a realidade, à respeito disso o filósofo Nietzsche faz uma crítica e “afirma que o controle dos instintos possibilitou a coação do ser humano às regras ditadas pelas sociedades; ele destaca duas expressões decorrentes do enquadramento do homem: o “processo de domesticação”, vinculado à submissão do indivíduo; e a “moral de rebanho”, contrária à liberdade e espontaneidade do ser humano.”, ou seja a humanidade está sujeita a tudo que a evolução os impõe.

Tanto as armas químicas quanto às biológicas provocam enormes prejuízos à sociedade. As armas biológicas por conseguinte são bactérias para matar o inimigo de doença. As mais cotadas propagam males como dengue, botulismo, varíola, ebola, peste bubônica, anthrax, toxina botulínica, toxina t-2, entre outros. A dengue, é uma das mais conhecidas aqui no Brasil e provoca principalmente dor e rigidez nas juntas do corpo. O botulismo é um envenenamento por uma toxina segregada por uma bactéria. A varíola é adquirida através de um vírus, transmitido pelo ar, por isso a contaminação ocorre através da respiração e os sintomas assemelham-se ao da gripe, tendo como característica a erupção de pústulas na pele. O Ebola é um dos agentes mais temíveis, sua mortalidade atinge quase 100%. Após a contaminação, a pessoa passa a sentir, em uma semana, febre, muita dor de cabeça, falta de ar, a ter diarreia com sangue e expectoração também hemorrágica. A peste bubônica pode ser disseminada por mísseis, bombas ou através de pulga infectada, seus sintomas aparecem em três dias. A doença atinge o ápice

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