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GESTÃO DA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Por:   •  9/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.284 Palavras (6 Páginas)  •  112 Visualizações

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

MELQUISEDEQUE BARBOSA DE ARAUJO 5802277

BRAULIO VINICIUS BATISTA DA SILVA 5801678

LORRAN MEIRELLES FERREIRA 5801652

DAIENE RIBEIRO 5802321

GESTÃO DA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Projeto e desenvolvimento do aparelho auditivo digital de baixo custo

Duque de Caxias, 2018


SUMÁRIO

1.0 Introdução....................................................................................................02

2.0 Objetivo .......................................................................................................02

3.0 Apresentação do caso e descrição do problema.........................................03

         4.0 Base Teórica...............................................................................................07

         2.0 Proposta de Soluçao...................................................................................09

         2.0 Vantagens e desvantagens...........................................................................

         2.0 Conclusão..................................................................................................

2.0 Biografia....................................................................................................  


1.0 - Introdução

A Federação Internacional de Otorrinolaringologia estima que dez por cento de toda a população mundial é portador de alguma grau de perda auditiva, no cenário brasileiro o Censo de 2000 identificou 5.7 milhões de pessoas com perda auditiva de algum grau, número maior que o de pessoas com deficiência mental e ligeiramente menor do que o número de pessoas com algum tipo de deficiência  motora. Em um estudo recente o pesquisadores da Universidade Luterana de Canoas (RS) identificaram que 6,8% da população local é portador de perda de audição, dessas 5,2% com perdas moderadas, 1,2% com perdas médias e 0,2% da população local sendo portador de perda severa da audição. Se usarmos a estimativa da Federação Internacional de Otorrinolaringologia de dez por cento pode-se projetar que número de portadores de deficiência auditiva no Brasil seja na ordem das 20 milhões de pessoas ou seja maior que toda a população do Chile ( 18 milhões, estimativa oficial de 2015).

A configuração básica de um aparelho de amplificação sonora individual, ou prótese auditiva, é uma um circuito computadorizado, transdutor de entrada, transdutor de saída e bateria.

2.0 - Objetivo

Desenvolver 25 protótipos de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) de baixo custo em particular no modelo BTE (behind-the-ear\atrás da orelha) usando um circuito eletrônico integrado genérico e que não ofereça recursos auditivos inferiores aos modelos importados. Definimos como circuito eletrônico genérico aquele que pode ser usado para como base para vários modelos de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), os AASI propostos são definidos para atender às necessidades classificadas como moderadas e severas que exigem a maior capacidade de amplificação. O modelo BTE foi escolhido, em detrimento dos modelos “intra-canal”, por oferecer maior área disponível para alocação no corpo logo maior facilidade de padronização do circuito e como consequência maior controle sobre as variáveis de fabricação deste componente trazendo assim vantagens encadeadas terminando no menor custo de fabricação e por fim menor custo de comercialização.

3.0 - Apresentação do caso e descrição do problema

Os preços praticados pelos principais fabricantes de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) é estimado entre 1000 até 5000 dólares, este valor é absolutamente incompatível com a realidade socioeconômica de uma parcela muito grande dos brasileiros que tem algum tipo de perda auditiva. Sendo assim foi identificada a necessidade de se desenvolver um AASI adequado à possibilidade de aquisição de pessoas com menor poder aquisitivo. O desenvolvimento desde dispositivo foi realizado no Laboratório de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. O projeto do aparelhos de amplificação sonora individual (AASI) acessível pode ser destacado em 10 etapas:

3.1 Identificação de fornecedores de componentes, para cada parte crítica do circuito genérico foi identificado e escolhido o fornecedor;

3.2 Identificação das necessidades dos clientes nas fases do projeto pela matriz QFD;

3.3 Aquisição de componentes;

3.4 Projeto do circuito eletrônico genérico;

3.5 Montagem e soldagem do circuito eletrônico genérico;

[pic 3]

Vista da fase de montagem do AASI Manaus

3.6 Teste de funcionamento.

3.7 Personalização de recursos, inclui os ajustes de diversos parâmetros inclusive os que o fonoaudiólogo terá acesso;

3.8 Testes com estetoscópios e ouvidos treinados;

3.9 Testes com equipamentos de investigação acústica; um teste mais aprofundado com equipamento específico;

3.10 Integração do hardware com o software e criação do programa de controle AdaptaEasy que é usado para o controle e ajuste do AASI.

O aparelho resultante foi batizado de Manaus. Este aparelho de amplificação sonora individual (AASI) entrega no mínimo um desempenho igual aos aparelhos importados.

 O valor final do Manaus foi de 149,99 dólares.

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Vista explodida do ASSI Manaus

4.0 - Base teórica

O avanço tecnológico e de inovação tem contribuído para o desenvolvimento econômico dos países ao longo das décadas. Muito se tem atribuído ao patamar de qualificação e de educação dos trabalhadores, como um dos fatores mais importantes no crescimento produtivo e de melhorias em todos os aspectos. De certa forma, a inovação tornou-se, para muitas empresas, a principal estratégia competitiva de sobrevivência e de crescimento, além da possibilidade de aproveitar as oportunidades de mercado, gerando vantagens competitivas (Porter, 1999). O primeiro a mencionar a importância da inovação no crescimento dos negócios foi Schumpeter (1977), ao contrapor teorias defendidas pelos economistas clássicos. A teoria econômica clássica preconizava que as empresas atuavam num mercado sem mudanças, possibilitando que todas as firmas teriam espaço no ambiente de atuação. Diante disso, Schumpeter

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