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GESTÃO DO RISCO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Por:   •  11/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  8.673 Palavras (35 Páginas)  •  231 Visualizações

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

Paula Freire Iorio Camargo

GESTÃO DO RISCO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Rio de Janeiro 2010


Paula Freire Iorio Camargo

GESTÃO DO RISCO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Monografia apresentada para a Pós Graduação em Gestão em Instituições Financeiras, da

Universidade Cândido Mendes – Instituto A Vez do Mestre.

Orientador: Profª Ana Claudia Morrissy

Rio de Janeiro 2010


Agradeço aos meus amigos e família, pelo suporte e incentivo ao meu desenvolvimento

profissional.


Dedico este trabalho a todos meus colegas e amigos da Caixa Econômica Federal.


RESUMO

Este trabalho tem por objetivo analisar os principais instrumentos de gestão que podem ser utilizados pelas Instituições Financeiras com o objetivo de minimizar os riscos existentes na área bancária, tais como o Risco Operacional, de Mercado e de Crédito.


METODOLOGIA

O presente trabalho trata de uma Revisão Blbliográfica. Foram analisadas as obras dos autores José Roberto Securato, que versa sobre análise e avaliação do Risco para Pessoas Físicas e Jurídicas, Morton Glantz, que propõe o gerenciamento de riscos bancários através de uma engenharia de Crédito, e Michel Crouhy, Dan Galai e Robert Mark, que tratam o gerenciamento de risco sob as abordagens conceitual e prática.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        8

  1. GERENCIAMENTO DOS RISCOS NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS        9
  2. RISCO OPERACIONAL        12
  1. Legislação Brasileira que dispõe sobre o risco operacional        14
  1. RISCO DE MERCADO        16
  1. VaR (Value at Risk) – Valor em Risco        17
  2. Legislação sobre o risco de mercado        18
  1. RISCO DE CRÉDITO        20
  1. Introdução ao Risco de Crédito        20
  2. Os 6 C’s do Crédito        21
  3. Políticas de Crédito        22
  4. Crédito destinado à Pessoa Física        23
  5. Modelos de Avaliação de Risco        24
  1. Credit Scoring        24
  2. Behaviour Scoring        25
  3. RAROC – Risk Adjusted Return on Capital        25
  1. Classificação do Risco de Crédito – Rating        26
  1. APLICAÇÃO DA GESTÃO DO RISCO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BRASILEIRAS        28

CONCLUSÃO        33

BIBLIOGRAFIA        34


INTRODUÇÃO

O tema escolhido para este estudo foi o Risco nas Instituições Financeiras.

Cada vez mais, as Instituições Financeiras têm se tornado organizações complexas, que demandam uma administração eficaz em todos os seus setores. Diante dessa complexidade, os gestores têm tido dificuldades para identificar, mensurar e administrar os riscos existentes, que podem trazer grandes prejuízos para os bancos.

Desta forma, o presente trabalho se propõe a analisar os principais instrumentos de gestão do risco de mercado, de crédito e operacional nas instituições financeiras.

O primeiro capítulo trata de uma abordagem conceitual da Gestão do Risco nos bancos, enfatizando os Acordos de Basiléia e seus desdobramentos para as instituições financeiras brasileiras.

O segundo capítulo versa sobre o risco operacional, analisando suas causas e desdobramentos, assim como definindo os estágios da gestão deste tipo de risco.

O terceiro capítulo trata do risco de mercado, definindo as suas quatro variantes: o risco de taxa de juros, risco de preço de ações, risco de câmbio e risco de preço de commodities. Também trata sobre o VaR (Value at Risk) – Valor em Risco, sua definição e forma de cálculo.

O quarto capítulo aborda o risco de crédito, começando pela definição dos 6 C’s do crédito. Adiante, vemos a definição das políticas de crédito, dos modelos de avaliação de risco de crédito (credit scoring, behaviour scoring e RAROC), e também da classificação de risco, o rating.

O quinto e último capítulo procura verificar a correlação entre os riscos acima definidos e a sua aplicabilidade nas instituições financeiras brasileiras.


CAPÍTULO 1 - GERENCIAMENTO DOS RISCOS NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

O risco está em tudo que fazemos. Desde uma compra na internet, até pegar um ônibus na esquina próxima, sabemos que apesar de serem atividades constantes do dia-a-dia e que passam despercebidas, para quase tudo que fazemos, há um fator de risco relacionado.

Para uma Instituição Financeira, o conceito de risco adquire um sentido mais amplo. Quando se trata de uma intermediação financeira entre duas ou mais partes, há de se dispor de instrumentos de gestão que garantam, ou ao menos minimizem o risco da operação. Entretanto, o risco pode ser entendido de forma mais subjetiva, considerando que a percepção do risco acontece de forma diferente de pessoa para pessoa.

Com o propósito de proteger os clientes das instituições bancárias, o sistema financeiro e, portanto a economia nacional, existem órgãos que controlam as atividades das mesmas, procurando manter em níveis aceitáveis os diferentes tipos de risco e evitar,  portanto, a possibilidade de grandes perdas.

A nível mundial, o representante destes esforços é o Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia, que agrupa os representantes de bancos centrais e supervisores de instituições financeiras dos países do Grupo dos Dez – G10 (Alemanha, Bégica, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Países Baixos, Reino Unido, Suécia, Suíça), visando fortalecer a solidez dos sistemas financeiros. Este Comitê trabalha identificando práticas bancárias sãs, reconhecendo os princípios básicos, os quais são difundidos mundialmente. Qualquer país, de acordo com o grau de desenvolvimento de seu sistema financeiro, pode adotar os conjuntos de práticas e princípios segundo suas necessidades.

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