Gerenciamento de riscos - Rompimento da barragem de Brumadinho
Por: RobertaLims • 24/1/2022 • Trabalho acadêmico • 1.558 Palavras (7 Páginas) • 377 Visualizações
AVALIAÇÃO suplementar
Matriz de resposta | ||||||||||||
Disciplina: Gerenciamento de riscos | Módulo: 5 | |||||||||||
Aluno: Roberta Preira Lima | Turma: 7 | |||||||||||
Tarefa: Atividade suplementar | ||||||||||||
Introdução | ||||||||||||
Rompimento da barragem de Brumadinho Em janeiro de 2019 presenciamos um dos maiores acidentes ambientais já vistos no Brasil, o rompimento da barragem de Brumadinho que despejou cerca de 12 milhões de metros cúbicos de lama e rejeitos sobre a cidade, o que já poderia ser imaginado após o rompimento da barragem de Mariana que ocorreu 3 anos antes, o alerta já havia sido dado, o que era mais um motivo para se agir mesmo que todo o projeto da barragem já estivesse de acordo com o ideal, o acidente de Mariana seria um motivo mais que o suficiente para uma revisão de riscos. Mesmo assim o acidente aconteceu, hoje, quase três anos depois do acidente alguns danos ainda são incalculáveis, o rompimento da barregem córrego do feijão deixou mais de 310 mortos localizaods e corpos desaparecidos que possivelmente jamais serão encontrados, para termos uma noção do tamanho da tragédia ocorrida não é possível calcular a quantidade de animais que foram perdidos e afetados direta ou indiretamente pelo acidente, animais rurais, domésticos e animais que viviam na mata, animais silvestres, vida marinha, além da destruição de rios, áreas rurais, flora. Além de todos os danos já mencionados a cidade de Brumadinho ainda está sobre o risco constante de doenças que podem ser causadas pelos regeitos despejados no local a médio e longo prazo. | ||||||||||||
Desenvolvimento | ||||||||||||
O acidente ocorrido em Brumadinho se tratava de um risco, considerando que um risco pode ser controlado e previsto e uma incerteza não, não há empreendimento sem risco, por menores que possam ser, cabia a Vale do Rio Doce saber como conviver com tais riscos. As possibilidades e alternativas existiam, suas consequencias e probabilidades eram claras e anunciadas, levando em consideração o dado mais alarmante que era o caso histórico muito rescente em Mariana e de outras barragens em Minas Gerais que desde 2002 teve um rompimento a cada dois anos, um dado absoluto que deveria ter sido levado em consideração. Ou seja, a possibilidade de um rompimento futuro já era conhecida, ainda mais que ambas as barragens ultilizaram da mesma técnica ao serem construídas. A gestão de riscos bem executada deveria ter amenizado os danos causados, tanto humanos como ambientais, e talvez até mesmo evitado o rompimento da barragem, que seria o ideal. Com o plano de ação definido seria possível identificar os riscos e os danos que poderiam ser causados, monitorar e controla-los levando em consideração a atividade local praticada, ou seja, considerando a reação ao acidente e o monitoramento que não vinha sendo efetuado, também houve grave falha nos estudos de chances de rompimento. Infelizmente não houve se quer chance de reação da grande maioria dos afetados, nem mesmo as sirenes de aviso para evacuação foram acionadas, que apesar de existentes e de conhecimento dos funcionários responsáveis segundo a Agencia Brasil a polução local nega conhecimento de um plano de emergência para evacuação , simplesmente não foram executadas, podemos enxergar claramento o erro no gerenciamento de riscos, a falta de um plano de ação e prevenção. Levando em consideração no que consistem os 5 processos do gerenciamento de riscos abaixo veremos como se aplicaria ao caso de Brumadinho.
O processo de gerenciamento de riscos será efetuado com base nos riscos que forem identificados por reuniões sobre a idealização do monitoramento da barragem considerando o projeto da barragem já entregue e em pleno funcionamento, serão feitos todos os levantamentos com base em projetos semelhantes como todas as barragens que romperam em Minas Gerais desde 2002 e, usando principalmente o caso de Mariana por ser o mais recente, serão ultilizadas estatísticas, dados ambientais, ultilizando também os métodos de brainstorming, observação, análise de materiais e documental, por meio da anaslise SWOT, entre outros, desta forma identificando quais são as principais fraquesas e desafios à previstos e superados. Havendo revisões de riscos semanais e atualizações no registro de riscos quando necessário. Pra que isso ocorra teremos os responsáveis por cada área:
O responsável geral pela barragem de Brumadinho
A pessoa responsável pela entrega de identificação dos riscos, monitoramento e manutenção de plano de ação aos riscos, o gerente de projetos terá uma equipe de apoio onde ele poderá designar tarefas
Responsável por fazer a divulgação do plano de ação elaborado e comunicação necessária para a segurança
Composta por engenheiros e profissionais preparados para analisar toda a parte técnica e ambiental da barragem
Grupo de profissionais responsáveis por atender todas as solicitações do restante da equipe para que a barregem continue funcionando em segurança, ou que todos os recursos necessários estejam disponíveis no caso da barregem se romper e seja necessário agir
Após todas as análises e mapeamento de riscos apontados pelo PGR podem ser identificados todos os riscos gerais e individuais do projeto, causa x raiz x efeito, quais são os tipos de riscos que deverão ser priorizados, com que frequencia os riscos deverão ser revistos e onde serão registrados, sua categoria (alto, baixo, médio, muito alto, muito baixo...), gatilhos, atividades afetadas, entre outros, desta forma o gerente de projetos junto com o gerente de riscos e sua equipe poderão traçar um plano de ação e criar o documento de registro de riscos. À cada risco identificado, será gerada uma resposta de acordo com sua classificação em escala de gravidade: [pic 1]
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