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Gestão da Qualidade

Por:   •  27/8/2015  •  Resenha  •  7.090 Palavras (29 Páginas)  •  464 Visualizações

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Gestão da Qualidade:

1 - Histórico e Evolução.

  • Nesta aula estaremos abordando um pouco de como surgiu o conceito de qualidade e a evolução da mesma no decorrer do tempo.  
  • A história da importância da qualidade foi se desenvolvendo a partir do inicio do século XIX. É óbvio que como os conceitos de produção, a própria evolução da sociedade e os diversos fatores que envolviam o consumo e a necessidade de bens e serviços contribuíram para uma melhor excelência do conceito de qualidade.
  • Dentre os fatores históricos, que de um certo modo trouxeram a evolução do conceito de qualidade temos: Em um primeiro momento durante a era da Revolução Industrial, os conceitos de produção artesanal migraram para o conceito de produção em massa. Um dos percussores deste modelo foi na era da Administração cientifica, com os conceitos de Fayol e da era Ford. No entanto Fayol foi importante na abordagem que envolviam os sistemas e métodos de produção, porém a qualidade não era um dos aspectos mais trabalhados. Como conseqüência tínhamos um grande índice de rejeição e desperdício dento do processo produtivo.
  • É óbvio que nesta época além de todas as novidades da era industrial, existiam tantas outras abordagens envolvendo conceitos políticos, econômicos, sociais e as grandes guerras mundiais. Todos estes aspectos fizeram com que o conceito de qualidade não tivesse um evolução considerável, sendo assim, o objetivo primário ainda era o abastecimento e o consumo de demanda que cresciam cada vez mais, até em função do aumento populacional.
  • Após o período pós-guerra, o Japão passou por um processo reconstrução das fábricas e com elas também uma grande transformação do conceito de qualidade. Estes processos envolviam a redução de desperdícios, a otimização do processo, a criação de ferramentas para controlar o processo produtivo, a própria parte que envolvia a armazenagem e movimentação de materiais, e muitos estudos que contribuíram para uma melhor qualidade do processo e do produto.  
  • Neste período uma das grandes corporações que influenciaram o conceito de produção e qualidade foi representado pela Toyota. Dentre os conceitos podemos citar o Sistema Toyota de Produção, que estabelecia uma série de ferramentas com o objetivo da redução do desperdício e a otimização da produção. Entre estes conceitos podemos citar o Lean Production (produção enxuta) e as células de produção. Com o controle do processo foi observando uma grande evolução na redução de custos e rejeição de produtos no final do processo. Com eles vieram também o TQC, sistema de qualidade total, o TPM, manutenção produtiva total e o 5S, que seria um sistema voltado à organização e limpeza. Cabe também destacar neste período o conceito de CEP – Controle Estatístico do Processo.
  • Com o crescimento do Japão, a competitividade aumentou e começou a incomodar as Empresas do mundo Ocidental. Com esta competitividade agressiva, os EUA resolveram copiar os grandes conceitos das empresas orientais (Benchmarking), tirando o conceito de grandes empresas ineficientes, para sistemas enxutos de produção. Assim como os orientais, a partir desta evolução, começaram a estudar diversos outros conceitos para aprimorar seus sistemas de qualidade e produção.
  • Na década de 80 com as diversas transformações nas empresas, a Globalização, a quebra de paradigmas no comércio mundial, os sistemas de informação e a competitividade acirrada, as empresas resolveram investir em ferramentas e técnicas de qualidade que envolviam principalmente o treinamento dos funcionários e o aprendizado contínuo. Com isto surgiram a aplicação de modelos e ferramentas de qualidade como o Gráfico de pareto, os CCQ´s, o TQM, o Benchmarking, o FMEA, o ciclo PDCA e muitos outros conceitos.
  • Um outro ponto importante foi a padronização, conceito que envolviam a criação de produtos e ferramentas padronizados, onde a sua aplicação fosse universal, ou seja, em qualquer lugar do mundo o produto poderia ser utilizado sem restrições ou adaptações. Como exemplo de padronização mais atual, podemos falar sobre o terminal USB, onde este adaptador pode ser utilizado em qualquer computador, por ser um dispositivo padrão, assim como os CD´s, DVD´s e Pen Drive.
  • E outro conceito envolve os Sistemas de Gestão da Qualidade e a normatização. Assim muita normas foram elaboradas para os diversos segmentos como eletro-eletrônicos, mecânicos, químicos e alimentícios. Normas estas que regem um padrão de qualidade e aprovação dos produtos. Estas normas tem caráter mais técnico sendo elaborado e mantido por instituições com grandes estudiosos e Engenheiros, que atuam no desenvolvimento constante para o aprimoramento de produtos e serviços.
  • Por fim, temos também os sistemas de gestão da qualidade, representado e mais conhecido pela ISO-9000, no qual iremos debater durante o nosso período de estudos. Além do sistema de gestão, temos também uma mudança cultural das empresas que estão se voltando para a Gestão da qualidade total e garantia de qualidade, ou seja, passa a ser importante não só os processos de fabricação e qualidade do produto, mas também todo o sistema, que envolve os funcionários, clientes e a sociedade como um todo.

Princípios da Gestão da Qualidade.

  • Nesta aula estaremos abordando o tema oito princípios da gestão da qualidade.
  • Para dirigir e operar uma organização com sucesso é necessário que sua gestão seja sistemática e transparente. As orientações para gestão são baseadas em oito princípios de gestão da qualidade.
  • Os oitos princípios de gestão da qualidade têm como objetivo ajudar as organizações a alcançarem um sucesso sustentado. Tais princípios se utilizados com sucesso pela Alta Direção resultará em: melhoria de desempenho, benefícios financeiros, na criação de valor e no aumento de estabilidade.  
  • Primeiro princípio: Foco no cliente  As organizações dependem de seus clientes e, portanto, é recomendável que atendam as suas necessidades atuais e futuras, os seus requisitos e que procurem exceder as suas expectativas.  
  • Segundo princípio: Liderança  Os líderes estabelecem uma unidade de propósito e o rumo da organização. Convém que eles criem e mantenham o ambiente interno, no qual as pessoas possam ficar totalmente envolvidas no propósito de alcançar os objetivos da organização.  
  • Terceiro princípio: Envolvimento de pessoas de todos os níveis são à base de uma organização, e seu total envolvimento possibilita que as suas habilidades sejam usadas para o benefício da organização.  
  • Quarto princípio: Abordagem de processo  Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um processo.  Ou seja, entrada produção e saídas
  • Quinto princípio: Abordagem sistema para a gestão  Identificar, entender e gerenciar os processos inter-relacionados, como um sistema, contribui para a eficácia e eficiência da organização no sentido desta alcançar os seus objetivos.  
  • Sexto princípio: Melhoria contínua  A melhoria contínua do desempenho global da organização deve ser um objetivo permanente do Sistema de Gestão da Qualidade.  
  • Sétimo princípio:Tomada de decisão baseada em fatos.  Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e informações que são construídos durante o dia a dia nos processos de produção e nas informações dos clientes.
  • Oitavo princípio: Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores  Uma organização e seus fornecedores são interdependentes, e uma relação de benefícios mútuos aumenta a capacidade de ambos em agregar valor. Então deve-se trabalhar em um processo de parceria.

Perguntas:

1. Comente sobre a frase: “o cliente tem sempre razão”.

Um cliente é o visitante mais importante da nossa casa. Ele não depende de nós; nós depende- mos dele. Ele não é uma interrupção em nosso trabalho; ele é o propósito deste trabalho. Ele não é um estranho ao nosso negócio; ele faz parte deste negócio. Nós não estamos fazendo um favor em servi-lo; ele está fazendo um favor em nos dar esta oportunidade. (MARANHÃO, 2006).

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