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Gestão da qualidade

Por:   •  24/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.853 Palavras (12 Páginas)  •  167 Visualizações

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Gestão da Qualidade- Conceitos e Técnicas

INTRODUÇÃO:

 O termo gestão da qualidade não e novo, mas e nos dias de hoje que ela tem ganhado força como um fator para a competitividade e produtividade das empresas. O conceito de qualidade não se deve só a técnica perfeita e sim a vários outros atributos diversos, pois o mercado, o cliente, fornecedor, o custo e outros são diferentes.

A empresa deve estar sempre preocupada com a qualidade em todo seu processo, pois clientes satisfeitos geram lucro, novos clientes, tendo assim um ciclo de resultados positivos, mas quando o efeito e ao contrario e os clientes não se sentem satisfeitos você perde clientes, faturamentos, e sua reputação tende a diminuir.

A gestão da qualidade tem métodos para estar sempre melhorando o seu negócio, uma delas e a partir da competitividade, que são divididas em nível estratégico e nível operacional.

1 EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

1.1 EVOLUÇÕES DO CONCEITO E DA PRATICA DA GESTÃO DA QUALIDADE

Os principais estudos sobre qualidade teve inicio a partir de 1950 nos Estados Unidos e Japão, só em 1980 quando se criou a qualidade total que se teve grande repercussão.

Mas o que seria qualidade? Qualidade pode estar relacionada com durabilidade, técnica, desempenho, satisfação no uso, conformidade e preço, de forma simplificada seria um produto ou serviço que tem um desempenho esperado com um preço razoável. Então se criou atributos e definições para a qualidade desses produtos, como:

O desempenho técnico ou funcional que e o nível onde o produto cumpre sua função básica; a Facilidade que seria as funções secundaria; Disponibilidade para uso; Confiabilidade onde se consegue usar o produto sem falhas; Mantenabilidade onde se tem facilidade na manutenção do produto; Durabilidade vida útil do produto; Conformidade de acordo com as especificações; Instalação e orientação de uso; Assistência técnica seria o pós-venda; Interface com o usuário; Interface com o meio ambiente fala sobre o impacto da produção, uso, e descarte desse produto; Estética e Qualidade percebida pela marca.

Antes da revolução Industrial o artesão desenvolvia todo o processo de produção, que eram manuais e em poucas quantidades, nessa fase a qualidade era apenas para autocontrole, a partir do século XX com a produção em massa e teorias de Taylor a inspeção passou a ser externa feita por uma pessoa depois do produto pronto, assim separava os produtos bons e ruins.

No final de 1920, W.Shewhart criou as Cartas de Controle de Processo que anos depois de seriam as ferramentas de controle de qualidade. Uma década depois H.Romig criou técnicas para analisar lotes dos produtos chamados de Técnicas de Inspeção por Amostragem, assim até esta época as técnicas eram desenvolvidas para verificar os resultados finais.

Já a partir de 1950 se começou a pensar nas etapas de produção, Juan publicou um manual aonde o controle da qualidade ia da produção ao pós-venda, e que todo processo tinha que atender as expectativas dos clientes, ele cria também o triplo papel dos processos que envolvem a relação de cliente-fornecedor na produção, voltado para a ausência de defeitos e a satisfação do cliente criou ampliação do pequeno Q que Ra voltada no controle da produção de nanufaturas, para o grande Q voltado para a vida útil do produto.

Feigenbaum em seu livro lançado em 1951 chamado Controle da Qualidade Total disse que as atividades de controle eram divididas em: controle de projeto, controle de material recebido, controle de produto e estudo de processos especiais.

Deming se tornou muito conhecido no Japão, que precisava se reerguer da guerra, e viu na qualidade de seus produtos a chance de competir internacionalmente, sua contribuição mais conhecida foi os 14 pontos de Deming que são:

1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço, objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego;

2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração ocidental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança no processo de transformação;

3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio;

4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança;

5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir de forma sistemática os custos;

6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;

7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as máquinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção;

8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa;

9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço;

10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão de obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontra-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;

11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos através do exemplo de líderes;

12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenharia de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos;

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