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Por:   •  15/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.956 Palavras (12 Páginas)  •  127 Visualizações

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TÍTULO:

BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO DE TEMPO PARA MELHORIA NAS ETAPAS CONSTRUTIVAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL.

Luiz Henrique Aguiar Rossetti ˡ, Mário José Vieira ²,

Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS, Araras – SP, Brasil, ˡ Discente, ² Orientador.

e-mail: luizhenriquerossetti@yahoo.com.br

RESUMO: No controle do tempo, devem ser empregados métodos para medir e acompanhar o progresso do projeto, isto é, coordenar a ação de todas as suas partes, de acordo com um planejamento pré-estabelecido que minimize o potencial de conflito entre as partes interessadas. Assim, o principal objetivo desta área é planejar corretamente a duração do projeto com base no escopo/projeto e monitorar sua execução para que seja concluído dentro do prazo determinado.

Palavras-chave: Redes (PERT/CPM). Cronogramas. Diagramas. Gerenciamento de Tempo.

INTRODUÇÃO

     No controle do tempo nas fases de planejamento das redes e cronogramas, à medida que as informações mais detalhadas se tornam disponíveis, estas vão sendo incorporadas a ambos, redes e cronogramas.

     Ao final da fase de planejamento, devem-se dispor dessas ferramentas para os vários níveis hierárquicos do projeto.

     Segundo Kim Heldman, as ações corretivas, com base nas informações do relatório, o gerente identifica as áreas críticas e providencia as ações corretivas. Neste procedimento, identifica-se o processo de tomada de decisão, isto é, a determinação da ação adequada para solucionar o problema.

     A mudança no tempo de execução de uma atividade tende a propagar-se a todo o projeto, devido ao alto grau de interdependência entre as atividades.

     Segundo Vargas, a análise de aceleração permite ao gerente avaliar também a alternativa de acelerar o projeto para manter a duração total planejada do projeto, incorrendo, porém em custos adicionais. Isto é particularmente interessante em contratos que a duração do projeto é fixada pela parte contratante.

    O objetivo deste artigo é demonstrar a importância do cronograma no controle do tempo dentro do projeto onde o item 1 deste artigo mostra Redes PERT/CPM, o item 2 explora o Cronograma propriamente dito e o item 3 aborda sobre o Gerenciamento de Tempo para obtermos o projeto executado dentro do prazo previamente planejado.

     A metodologia escolhida para este artigo foi à revisão bibliográfica

          1. - REDES PERT/CPM

     O método PERT “Program Evaluation and Review Technique ou Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos” e o método CPM “Critical Path Method ou Método do Caminho Crítico” são atribuídos a James Kelley Jr., da Remington Rand, e Morgan Walker, da Dupont de Nemours, que o desenvolveram em 1957.

     Segundo Vargas, ambos os métodos são considerados técnicas de rede e baseados na teoria dos Grafos e classificados como modelos pictóricos de pesquisa operacional. PERT e CPM diferem entre si, basicamente, pela forma como é tratado o tempo: o CPM utiliza valores determinísticos, enquanto om PERT permite utilizar três estimativas de tempo e a disposição beta para a determinação do tempo mais provável, sendo, portanto um modelo probabilístico, mas hoje normalmente se diz diagrama PERT/CPM.

     Tanto o PERT quanto o CPM são ferramentas úteis em problemas de coordenação de atividades, que devem ser executadas em determinada ordem. A interdependência entre as atividades de um projeto implica que algumas atividades devem ser executadas em série (sequenciamento) enquanto outras devem ser executadas paralelamente (simultaneamente).

     O PERT e o CPM possibilitam uma visualização das relações de interdependência das atividades, por meio da rede, e também a determinação do tempo total de duração e a magnitude e tipo das folgas entre as atividades.

[pic 3]

Figura 1 – Diagrama PERT/CPM.

     Outro processo fundamental no cálculo da duração das atividades é a análise PERT, onde a duração de cada atividade é calculada através da estimativa da duração otimista, pessimista e mais provável da atividade. A duração única final da atividade será determinada através da média ponderada das três estimativas.

     Os pesos de cada duração podem variar de acordo com o projeto. Porém, a relação mais comum é de 1, 4 e 1 para as durações otimistas, mais provável, e pessimista. A análise PERT possibilita uma precisão muito maior ao se estimarem durações de atividades.

     A análise PERT é utilizada em conjunto com a distribuição normal para determinar a probabilidade que o projeto tem que ser concluído em um determinado prazo, sendo esse processo extremamente importante no gerenciamento de riscos.

     Análises estatísticas mais sofisticadas podem ser realizadas, tais como cálculos de desvio-padrão, aproximação por curvas estatísticas, entre outras.

[pic 4]

Figura 2 – Gráfico PERT X CPM.[a]

     Segundo Vargas, segue abaixo os princípios matemáticos das metodologias para a confecção da rede de atividades, que são assim definidos:

     Atividade: Trata-se do pacote mínimo de atividades já definidas anteriormente. Na rede, é representada por uma flecha.

     Atividade Fantasma: É a atividade que não consome tempo nem recursos, utilizados apenas para definir relações de interdependência.

     Evento: Representa o início ou fim de uma atividade, e é representado na rede PERT/CPM por um círculo.

     Evento Marco: É um evento da rede que indica o início ou fim de uma ou mais atividades que, dada à importância dessas atividades, deve ter sua data de início ou conclusão controlada.

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