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Grécia filosofia

Por:   •  30/9/2016  •  Resenha  •  646 Palavras (3 Páginas)  •  155 Visualizações

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Os criminosos não temem a pena, o que pode ser simplesmente comprovado pelo aumento da quantidade de crimes hediondos cometidos no Brasil

Nesse caso jamais será possível reintegra esse individuo de volta a sociedade, uma vez que o mesmo não confia na justiça que o condenou e o sentenciou a passar um período de sua vida em uma instalação que mais parece uma masmorra moderna, Nelson Mandela ex-presidente da África do sul que passou 27 anos na prisão Costumava dizer que;

Ninguém conhece verdadeiramente uma nação até que tenha estado dentro de suas prisões. Uma nação não deve ser julgada pelo modo como trata seus cidadãos mais elevados, mas sim pelo modo como trata seus cidadãos mais baixos. (Mandela, 2013, p.29).

Na Grécia os filósofos apresentavam opiniões diferentes em relação à utilidade da Pena. Para Platão, o delinquente estaria doente, sendo a pena uma forma de curá-lo em um primeiro momento em um segundo estagio deveria servir de exemplo aos outros cidadãos, para que diante do sofrimento desse não cometam o mesmo erro. Para Aristóteles a pena como um meio de atingir a convivência social plena, trazendo a igualdade para os indivíduos, entre o considerado injusto e o justo.

1.2.3 JEREMY BENTHAM E O UTILITARISMO

Jeremy Bentham foi um dos primeiros autores a pensar sobre arquitetura penitenciaria desenvolveu um sistema de vigilância chamado de Panopticon e um sistema de vigilância baseado na arquitetura que pode ser aplicado as prisões, escolas e os hospícios. Esse sistema se baseia em uma edificação periférica e uma edificação central seria uma torre de vigilância que teria um aceso ilimitado por caso da arquitetura que permitia ao vigia observa todos os prisioneiros.

Não existe privacidade para Jeremy Bentham esse era o modelo ideal de prisão o modelo Panopticon recebe o nome por proporcionar uma visão panorâmica de todo o estabelecimento. Comenta Jeremy Bentham;

Incorpora uma torre central a um edifício anular dividido em celas, sendo que cada cela estende-se ao longo de toda a espessura do edifício de modo a permitir a existência de janelas interiores e exteriores. Os ocupantes das celas estavam, portanto, duplamente iluminados, separados uns dos outros por paredes e sujeitos a um escrutínio simultanea mente colectivo e individual feito por um observador a partir da torre, permanecendo este invisível. Com esse fim, Bentham concebeu não apenas janelas venezianas para a torre de observação, como também conexões de tipo labiríntico entre as salas da torre para evitar reflexos de luz ou barulho que pudessem denunciar a presença de um observador. (BARTON, 1993, p. 138).

O modelo de arquitetura prisional desenvolvido por Jeremy Bentham, foi utilizado na construção de prisões na Inglaterra e também nos estados unidos onde foram construídos alguns edifícios prisionais baseados no modelo Panopticon, para Ruiz Funes, Bentham foi o percurso da arquitetura das prisões modernas;

Mais proeminente dos sistemas prisionais, significando isso que a sua contribuição foi, e de acordo García Basalo, interessante e importante. Interessante porque o criador do utilitarismo desenvolveu plenamente o seu projeto, tanto do ponto de vista arquitetônico como penológico. Congregou intimamente a idéia penitenciária com a idéia arquitetônica. Criou uma arquitetura penitenciária e pô-la ao serviço de um regime penitenciário. E é importante, porque as idéias de Bentham exerceram uma profunda influência sobre a teoria da arquitetura penitenciária que se materializou em edifícios, em cujas linhas gerais se torna evidente o claro peso de seu projeto. (GARRIDO GUZMAN, 1983, p. 92).

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