Higiene do Trabalho - Agente Químicos

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Espaço confinado:                                

Manutenção das redes subterrâneas

Aluno: Bruno da Silva Queiroz

Matricula: 2015.06.70537-5

Professor: Lucio Villarinho Rosa

Disciplina: Higiene do Trabalho - Agente Químicos

Rio de Janeiro

2015

1. Introdução

O trabalho em espaços confinados sempre existiu nas empresas, porém, não eram fiscalizadas de forma tão eficazes como nos últimas décadas, passaram a ser exigidas com mais cautelas de acordo com a Norma Regulamentadora NR-33, n° 33.

De acordo com o NIOSH (1997), os espaços confinados são ambientes não projetados para a ocupação humana contínua, possuindo um número limitado de entrada e saída, e a ventilação existente é insuficiente para remover a contaminante ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

O NIOSH também reconhece poder existir graus de risco diferentes, classificando os espaços confinados em três classes:

Espaços classe A: São aqueles que apresentam situações que são imediatamente perigosos para a vida ou a saúde, podendo incluir os espaços que têm deficiência em oxigênio ou contém explosivos, inflamáveis ou atmosferas tóxicas.

Espaços classe B: Não apresentam ameaça e perigos para a saúde, mas têm o potencial para causar lesões ou doenças se medidas de proteção não forem usadas.

Espaços classe C: São aqueles onde quaisquer riscos apresentado é insignificante, não requerendo procedimentos ou práticas especiais de trabalho.

No setor elétrico podemos citar como exemplo, as redes subterrâneas de distribuição de energia, onde as principais atividades desenvolvidas pelos trabalhadores naquele ambiente de trabalho há uma complexidade acrescida dos riscos normais inerente aos trabalhos com eletricidade. A rede subterrânea é constituída por caixa de dutos completamente aterrados, onde os profissionais atuam, ficando a vigor do risco.

De acordo com OSU (2005), o reconhecimento dos espaços confinados é considerado com importante aspecto para garantir a segurança dos seus trabalhadores, geralmente nem todo espaço confinado terá uma entrada permitida.

O MEMUM (2000) esclarece sobre a importância do isolamento da área de trabalho, principalmente em caixas de inspeção instalada em vias públicas, podendo o isolamento incluir o bloqueio temporário de linhas de energia, esgotamento de líquidos e entre outros fatores importantes. Alerta sobre o contato verbal e visual de todos os trabalhadores que entram no espaço confinado, com o que fica do lado de fora, quando essa comunicação não puder ser mantida, deverá haver algum tipo de comunicação.

No Brasil apenas 3% das redes elétricas instaladas são subterrâneas, nos países da Europa ultrapassam na média de 20% do total de redes elétricas instaladas. O Alto custo de instalação de redes subterrâneas é a grande causa da escolha convencional, podendo este custo chegar a 10 vezes o valor da rede convencional.

As redes subterrâneas são consideradas de maior confiabilidade porque não sofre interferência do meio externo, podendo esta confiabilidade ter um aumento significativo de acordo com o sistema adotado, exemplificando o sistema em anel que permite a alimentação por duas partes ou o sistema network que utiliza malhas de baixa tensão.

1. O trabalho em redes subterrâneas no Brasil

A CODI em 1986 reuniu-se para fazer uma pesquisa pioneira no Brasil para conhecer as práticas e métodos das empresas associadas a procedimento utilizado na manutenção preventiva de redes de distribuição subterrânea, procurando a levantar não só os problemas relacionados à manutenção preventiva de redes das empresas, como também relacioná-los como os tipos e características dos sistemas de distribuição subterrânea.

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