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LIDERANÇA: A ADMINISTRAÇÃO DO SENTIDO

Por:   •  17/4/2017  •  Artigo  •  6.437 Palavras (26 Páginas)  •  318 Visualizações

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LIDERANÇA: A ADMINISTRAÇÃO DO SENTIDO

Cecília Whitaker Bergamini- Professora do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da EAESPI FGV.

RESUMO

Reavaliação do desenvolvimento histórico dos aprendizados e inquirições da liderança e a importância dos líderes empresariais competentes.

PALAVRA CHAVE: Evolução, histórico, líder, liderança

ABSTRACT
Reassessing the historical development of leadership learning and inquiry and the importance of competent business leaders.

KEYWORD: Evolution, historic, leader, leadership

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Tanto quem dirige como quem é dirigido sabem como a palavra liderança é essencial. Para algumas pessoas liderar é algo muito simples como se já estivesse nascido com essa habilidade de comandar outras pessoas. Assim o assunto foi estudado de vários ângulos e consequentemente trouxe a sabedoria da ciência prática e seus obstáculos.

A atitude de liderar pode haver vários significados dependendo do ponto de vista de cada pessoa. Liderança foi definida por vários pesquisadores com definições diferentes e concluindo com os significados mais relevantes.  Despertada então a curiosidade sobre o assunto, vemos que surgiram as inúmeras opiniões formadas por pesquisadores em conduta organizacional o que nos leva a afirmar: “Assim como o amor, a liderança continuou a ser algo que todos sabiam que existia, mas ninguém podia definir”.

Dois pontos usuais nas maiorias das definições que vemos na modernidade são os de: Primeiro, a liderança não parte apenas de uma só pessoa e que ela pode ter 2 ou mais indivíduos. Segundo, ela tem grande influência intencional de seus líderes sobre os funcionários. Segundo Hollander “O processo da liderança normalmente envolve um relacionamento de influência em duplo sentido, orientando principalmente para o atendimento de objetivos mútuos, tais como aquele de um grupo, organização ou sociedade. Portanto, a liderança não é apenas o cargo do líder mas também requer esforços de cooperação por parte de outras pessoas”. Esse processo tem como base que os líderes na maior parte das situações são quem iniciam as tarefas e os seguidores tem o dever de cumprir com sua parte respeitando e acatando suas ideias.

Apesar dos inúmeros conceitos que veem sendo publicados sobre a liderança é importante saber o que anteriormente se tem pesquisado sobre o assunto. É indispensável o conhecimento de trabalhos apresentados pela literatura no atual século. Vendo as tentativas anteriores de explicar o fenômeno e a evolução da liderança e assim dar a devida importância as obras apresentadas.

O COMEÇO DA HISTÓRIA

        A palavra liderança vem sendo usada há mais ou menos duzentos anos na língua inglesa, Stogdill (1974) declara que ela tenha sido apresentada por volta de 1300. Fildler afirma que: “A preocupação com a liderança é tão antiga quanto a história escrita: A Republica de Platão constitui um bom exemplo dessas preocupações iniciais ao falar da adequada educação e treinamento dos líderes políticos, assim como da grande parte dos filósofos políticos que desde essa época procuravam lidar com esse problema”. Tal fato leva a conclusão de que a liderança tem sido estudada há tempos, e como consequência as múltiplas definições. Essas várias definições englobam uma visão mais ampla sobre o assunto. Apesar dasvarias formas que a liderança foi estudada, os estudiosos aprofundaram se no que é um líder, demostrando as suas particularidades da sua competência. Outros procuram saber qual é a real tarefa do líder e as diferentes formas de se liderar. Alguns pesquisadores também pesquisaram como um ambiente pode interferir no sucesso de um líder. Há também alguns estudiosos que investigaram as formas de motivar o grupo de pessoas.

        A história da liderança tem inúmeros momentos. Começando pela teoria dos traços que foi investigada entre 1904-1948. Reanalisando essas pesquisas foram encontradas 34 características de líderes eficazes. Esses vestígios foram demostrados encontrados no início da década de 50. A partir daí a pesquisa se direcionou em como um competente líder deve trabalhar.

        Nesse segundo passo da história da liderança começou logo após a guerra, nos Estados Unidos. Criando então várias formas de análise de como liderar, feito um questionário como base. Como testemunha Guiot: "Numerosas pesquisas foram levadas a efeito tendo em vista colocar em evidência as relações entre os tipos de comportamento do líder e a eficácia de sua liderança. A hipótese subjacente, orientadora da pesquisa, é aquela que propõe ser o estilo de liderança manifesto pelo líder, o determinante do nível de desempenho atingido pelo grupo (ou unidade organizacional por ele comandada)". Essas pesquisas devim ter um controle ambiente para que houvesse menos interferência possível.

        Podemos dizer que a liderança também foi estudada como um envolvimento social.  Essa troca social tem um papel fundamental para um líder de grupo que traz para cada membro uma confiabilidade e os mesmo o retribui reconhecendo a competência que ele tem.

        Alguns pesquisadores que se destacaram nas características de pessoas foram Stogdil e Mann. Lewin, Fleshman, Coons, Likert, entre outros, um grupo de estudiosos da Universidades de Ohio e Michiga são responsáveis pelas pesquisas das várias formas de liderar. Eles foram os primeiros a investigar o estudo da liderança. As pesquisar deles se limitaram em como ser um líder e tendo aspectos ambientais que nos levam ao líder-seguidor. Segundo Smith e Peterson comentam: "Esses pesquisadores em liderança agiam como se eles fossem alquimistas medievais à procura da pedra filosofal". Com essa frase eles quiseram nos dizer que os líderes são diferenciados das outras pessoas.

        Na sequência apareceram as teorias da conduta em liderar. Essa forma já não é colocada sozinha como antigamente. E nessa nova teoria os pesquisadores queriam se aprofundar mais nos traços comportamentais do líder. Essa colocação define o caráter de maior dimensão de todas as teorias. Agora a organização como todo passa a ser investigada. Os cortes de gasto proporcionaram que as empresas deveriam ter bons líderes e esse não precisassem gastar com treinamento e nem com um local de trabalho.

        Segundo Hampton, Summer e Weber "Os três enfoques situacionais acrescentam muito à nossa atual compreensão de liderança. O modelo contingencial de Fiedler mostra que existe situações favoráveis e desfavoráveis para o líder e que alguns tipos de líderes saem-se melhor em situações favoráveis, enquanto que outros, em situações desfavoráveis. O enfoque do caminho-objetivo deu vida à noção de que os subordinados tentam ser pessoas bem-intencionadas e que o líder que puder ajudá-las nesse processo terá sucesso. Finalmente, os enfoques de Tannembaum/Schimit e Vroom/Yetton mostram como realmente podem ser complexas as forças que estão em jogo na tentativa do líder em adequar seu comportamento à situação". Aprofundado ainda mais o estudo.

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