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Logistica

Por:   •  29/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  908 Palavras (4 Páginas)  •  414 Visualizações

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Matriz de atividade individual*

Módulo: 3

Atividade: 1

Título: Itens que influenciam o “Cross Docking”

Aluno: Rafael Melo Reis

Disciplina: Administração de Operações e Logística 

Turma: SP E

Introdução

Cada dia as empresas tem uma briga para travar entre processos, otimizações e os custos. Diante disto surge o Cross docking, faremos uma breve analise dos principais itens que influenciam o principal conceito de estratégia de distribuição, o “Cross docking”.

Cross docking

O conceito de Cross Docking surge como uma resposta para da interminável batalha para aumentar a velocidade de resposta ao mercado, melhorar o nível de serviço e giro dos estoques, e reduzir custos. A tática consiste em fazer uma consolidação em transito dos pedidos e com alianças confiáveis e canais de comunicação e integração entre lojas e fornecedores, segundo Harps.

Nada mas é do que utilizar as demandas de entrada para atender as demandas de saída, podendo ser alcançado por um plano, quando se tem um planejamento de recebimento ou por oportunista, são elencados os pedidos que aquela entrada poderia atender, segundo a Oracle.

Dependendo do nível de informatização da empresa e a interação com os fornecedores, pode-se ter um sistema com EDI por exemplo, que fará com que o cliente de um canal, faça o pedido no lojista e que seja disparado todo o processo de compra e despacho autônomo.

“...como para muitas companhias que terceirizam, a habilidade de gerenciar a informação pelos provedores de serviços logísticos é tão importante quanto a capacidade de gerenciar o armazém.” (HARPS)

Vantagens apresentadas pelo ENEGEP em 2013 pela linha de raciocínio da Boysen e Fliedner (2009) e Van Belle et al., (2012) na literatura relacionada ao cross docking são apresentadas vantagens em relação aos centros de distribuição tradicionais: (a) redução de custos (armazenagem, inventário, mão de obra, manuseio dos produtos); (b) menor tempo de entrega (do fornecedor para o cliente); (c) melhoria no serviço ao cliente; (d) redução no espaço para estocagem; (e) troca mais rápida do inventário; (f) menores estoques; e, por fim, (g) menor risco de avarias e perda da validade dos produtos. Já em relação às entregas diretas de ponto a ponto, as vantagens são: (1) redução de custo de transporte e mão de obra; (2) consolidação dos carregamentos; (3) melhoria na utilização de recursos (veículos com capacidade máxima) e por último, (4) melhor definição entre as quantidades transportadas e a demanda necessária.

Exemplo de aplicação da estratégia

No trabalho mais comum e difundido nas operações logísticas das empresas é possuir um estoque (para não se faltar o produto e ter o mesmo a pronta entrega), com espaço e abastecido e existe uma serie de processos, focando apenas na movimentação de material de entrada e saída: Entrada->Ordem de compra, Pedido de compra, conferencia, e armazenamento (mercadorias estavam no estoque, ocorrendo depreciação, ocupando espaços, tendo outros gastos de segurança e controle e conferencia de inventários enormes desse capital investido), dado outro momento da saída-> Picking, conferencia, e despacho.

Implementado, elimina-se o armazenamento ou grande parte dele (Alguns produtos, pode se criar um inventario reduzido para assegurar o abastecimento), outros custos agregados e a conferencia (uma delas). O produto que chega fica em uma área próxima as docas. Os pedidos que aguardavam esses produtos são montados com os itens que o compõem. (tendo um ou mais fornecedores vindo de um ou mais carros, vans ou caminhões).

Os recursos logísticos foram otimizados e os custos diminuíram e o giro aumenta. A empresa e o fornecedor melhoram seus fluxos de caixa, pois os itens são entregues gradativamente, homogeneizando seus despachos (no caso fornecedor, sem ter uma demanda esporádica de um grande pedido a ser armazenada por um dos players causando a falta para outro, esses pedidos fora da curva, mexem com o planejamento estatístico do inventario).

A empresa pode programar suas comprar para ocorrem mais intensamente com volumes menores, e antes que ocorra o armazenamento, que gera trabalho no setor de movimentação e ocupação de recursos como mão de obra e empilhadeira.

A empresa ainda poderá optar em terceirizar o seu processo de logística com empresas especializadas, algumas tendo automação suficiente para não haver interação humana ou reduzir o máximo no processo da operação de logística. E tendo uma capilaridade que só seria possíveis com mega investimentos em frotas, locais, mão de obra, software, tempo de maturação de processo e itinerários e ainda o rateio do frete com outros viabilizando locais remotos a terem os produtos disponibilizados à toda a malha.

Conclusão

O Cross docking mostra-se como o futuro da movimentação de produtos e parceria entre fornecedores e lojistas, e ainda, sua adoção pode trazer reduções de custos, aumento do giro, constância, reduções de processo e otimização do tempo, redução do inventario (o Capital de giro pode estar empregado em outro lugar) ou sua completa abolição.

E o não menos importante o atendimento e agilidade. Satisfação atendida além das expectativas do cliente, pois ocorrem menos taxas de erros, e o produto foi menos manuseado (na movimentação há risco de danos ao produto), e chegará antes com esse diferencial.

Referências bibliográficas

"EDI" - Exposição teórica de "Engenharia de Software" (2004)

ENEGEP. XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Disponível em: Acesso em 20 Mai. 2015.

Guia de Logística Disponível em:

Associação Brasileira de Logística. Disponível em: <http://www.abralog.com.br/website/home/>Acesso em :20 Mai. 2015.

Guia de Logística Disponível em: .Acesso em :20 Mai. 2015

HARPS, Leslie Hansen. Movimentação e armazenagem no século 21. Disponível em: <http://moodle.fgv.br/cursos/centro_rec/pag/sites/movimentacao_armazenagem_seculo_21_tigerlog.htm>.

Acesso em :20 Mai. 2015

Oracle Warehouse Management Crossdocking. .Disponível em: Acesso em :20 Mai. 2015

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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