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Meio Ambiente na Administração

Por:   •  26/2/2016  •  Seminário  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  164 Visualizações

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Trabalho Economia Brasileira: Desemprego

Professor: Renato S. Campos

Aluno: João Paulo Cardoso Silva, 201120504

Lavras-MG

Dezembro/2014

Desemprego

As palavras emprego e desemprego são parte do cotidiano de todo o brasileiro, desde o que participa da População Economicamente Ativa (PEA), até aqueles que não fazem parte. Para entender mais um pouco sobre esse tema, temos que analisar alguns tópicos que estão diretamente ligados a esse fenômeno, tais como: crises econômicas, mudanças no mundo do trabalho, escolarização da população e a precarização do modo de vida diante das relações de consumo na sociedade moderna.

O desemprego segundo a classificação do IBGE realiza a classificação de pessoas desempregadas ou desocupadas da seguinte maneira: são aqueles indivíduos que não estão trabalhando, consequentemente estando disponível para trabalhar e de que alguma maneira efetiva tomem providência para conseguir trabalho nos trinta dias anteriores à semana em que a pesquisa é feita pelo IBGE. Ao longo dos anos de 1983 e 2002, o IBGE órgão responsável por realizar as pesquisas sobre desemprego no país,  considerava a população em idade ativa (PIA) aqueles indivíduos que eram maiores de 15 anos de idade. Porém com o passar dos anos e a entrada precoce da população no mercado de trabalho, seja ele regularizado ou não, o novo método utilizado pelo IBGE considera a população ativa com 10 anos de idade.

Por outro lado, ao fazer a análise da população empregada ou ocupada, o órgão considerava o limite mínimo de 15 horas por semana para trabalhos feito sem remuneração, enquanto o novo método de pesquisa inclui aqueles que trabalharem pelo menos uma hora por semana.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) o desemprego pode também ser divido em algumas categorias, que nós da um aparato para compreender e justificar todas as questões sociais ligadas a ociosidade, são eles:

- Desemprego Aberto: "pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum tipo de atividade nos 7 últimos dias."
- Desemprego Oculto pelo Trabalho Precário: "pessoas que, para sobreviver, exerceram algum trabalho, de auto-ocupação, de forma descontínua e irregular, ainda que não remunerado em negócios de parentes e, além disso, tomaram providências concretas, nos 30 dias anteriores ao da entrevista ou até 12 meses atrás, para conseguir um trabalho diferente deste."
- Desemprego Oculto pelo Desalento e Outros: "pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram nos últimos 30 dias,por desestímulos do mercado de trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas apresentaram procura efetiva de trabalho nos últimos 12 meses."

Desemprego no Brasil década 80/90

O desemprego nessa época no Brasil pode ser lembrado de maneira bem preocupante, pois com a abertura da economia iniciada em 1990 e principalmente a partir do Plano Real em 1994, fica evidente um aumento significativo no nível de importações, as quais foram fator determinante para o fechamento de muitas empresas do Brasil (pois as mesmas não estavam estruturadas para enfrentar a concorrência estrangeira) e a eminente eliminação de postos de trabalhos. A análise que pode ser feita sobre o desemprego nos anos 90 é a de que a época foi de baixo nível de crescimento econômico, atrelado ao descontrole da inflação, tornando assim a pior época da história brasileira para o emprego. Portanto para a maioria dos brasileiros da época a perda do emprego significava e ainda significa a redução do padrão de vida, perda do poder de compra  e a angustia. Com o passar dos anos o nível de desemprego no Brasil vem crescendo e uma das opções para combater tal feito é o crescimento econômico, porém como atacar um problema sem influenciar os outros?

O processo de privatização iniciado na década de 1990 é outro ponto que vem ajudando a alavancar os índices no país, uma vez que o controle de empresas chaves para o empregado tem passado do controle do Estado para o setor privado. Aém desse processo, a globalização da economia  e dos meios de produção existentes nela, houve um intenso progresso tecnológico, intensificando a concentração de renda no país tendo um efeito desastroso sobre o mercado de trabalho, onde a relação entre empregados e empregadores sofreram mudanças, pois houve uma redução no número de trabalhadores com carteira assinada, houve também um aumento do emprego informal (não possui carteira assinada) e o número de trabalhadores autônomos.

Dando uma breve passagem por dados daquele tempo, segundo o IBGE 7,6 milhões de trabalhadores foram considerados desempregados em 1999, enquanto em 1995 eram 4.5 milhões. Nesse mesmo período analisado a (PEA) teve um crescimento de 6,8%, que resultou num adicional de 5,2 milhões de pessoas no mercado de trabalho. Em contrapartida os postos de trabalho aumentaram somente 2,94%, o que representa o surgimento de 2 milhões de novas vagas, o que isso quer dizer, que a cada três pessoas que ingressaram no mercado de trabalho, entre 1995 à 199, somente uma conseguiu encontrar algum posto de trabalho.

Com todos os problemas enfrentados pela economia brasileira nessa década, foi necessário um período de ‘’longos experimentos’’ de políticas econômicas num ambiente de crescente instabilidade marcoeconômica, dentre eles é válido destacar: Plano Cruzado (1986); Plano Bresser (1987); e o Plano Verão (1989). Na década de noventa, podemos destacar: Plano Collor (1990) que foi o confisco monetário, e o Plano real (1994), com o qual tentou e conseguiu com sucesso a estabilização dos preços. Com essas medidas o governo conseguiu resultados positivos como poderá ser visto na tabela abaixo:

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Podemos constatar sobre o desemprego que a década de 90 foi bem menos promissora do que a década de 80, pois a taxa média de desemprego nos anos 90 foi de 5,4%, foi mais elevada que a registrada na década de 80, 5,3 %.. Esse momento da economia pode ser lembrado como a abertura do mercado nacional a produtos e serviços estrangeiros, deixando evidente a falta de qualidade nos produtos produzidos no Brasil, acarretando no aumento das importações e consequentemente no fechamento das industrias no Brasil, que não tinham capacidade de competir com as estrangeiras, diminuindo assim a oferta de postos de emprego no país.

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