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Negociação de conflitos

Por:   •  14/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.281 Palavras (10 Páginas)  •  612 Visualizações

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EAD 381 – Negociação e Arbitragem

Aluno: Henrique Silvério Mafra – 12.1.9808

Atividade 4 – A negociação de conflitos em época de escassez de recursos

Com base nos estudos das unidades I, II e II, fazer uma resenha do texto “A negociação de conflitos em época de escassez de recursos”. (Mínimo de 5 e máximo de 10 páginas). Caso você utilize o texto base para validar alguma ideia sua, NÃO ESQUEÇA DE CITAR A PÁGINA E O AUTOR.

O texto que se apresenta a seguir é uma breve abordagem do artigo de Douglas Gerson Braga, “A Negociação De Conflitos Em Época De Escassez De Recursos”. Além do artigo mencionado anteriormente, será usado o fascículo de “Negociação e Arbitragem” de Ivan Antônio Pinheiro para complementar as ideias aqui expostas.

De início abordaremos a unidade um do fascículo do professor Ivan Antônio Pinheiro sobre o que é negociação, o seu histórico e conceitos fundamentais. A negociação, embora não tenha testemunhas, é um dos processos mais antigos já desempenhado pela humanidade. Desde o período pré-histórico as civilizações têm desenvolvido maneiras que facilitem a troca de produtos e serviços com o intuito de melhorar as condições de vida e garantir assim a sua sobrevivência.

Para Pinheiro (2012, p.12), “a urbanização e a crescente complexidade da vida nas cidades levaram o homem a outra sorte de necessidade a ser negociada: as regras de convivência”. Apesar de vivermos em uma sociedade capitalista, a função primordial do ser humano, ainda, é garantir a sua sobrevivência perante as demais espécies.

A negociação está presente nos mais diversos momentos de nossa vida, seja no ambiente familiar estabelecendo horários para voltar de festas, no ambiente social, combinando sair para jantar com os amigos, ir ao cinema, e etc., e principalmente no ambiente de trabalho nas discussões sobre projetos, avaliações, tomadas de decisões e etc.

Vista anteriormente como um dom, uma habilidade individual, a negociação passou a ser percebida como uma competência não só passível de aprendizagem mas, também, de aperfeiçoamento por parte daqueles que já apresentavam habilidade natural no seu desempenho. Pinheiro (2012, p.13) afirma que, “nesse novo ambiente, a competição pelos mercados levou ao reconhecimento da capacidade de negociar como uma variável crítica para o sucesso das organizações, bem como necessária à solução dos problemas sociais – subproduto indesejado do novo arranjo produtivo: o capitalismo industrial-financeiro”.

A negociação não faz parte apenas dos círculos familiares, sociais e empresarias, no âmbito estatal-governamental a capacidade de negociar é de extrema importância para fechar bons contratos entre nações e internos, bem como em tempos conturbados, conciliar e chegar a bons termos nos casos de conflitos internacionais ou internos.

Pilar das atividades humanas, a psicologia faz parte dos processos de negociações, pois os comportamentos humanos com todas as suas variáveis influenciam nas negociações. Pinheiro afirma que “conhecer as emoções e saber usá-las no momento adequado pode ser o fator crítico para a conquista dos objetivos, pois em uma negociação, tal qual em inúmeras outras circunstâncias pessoais e profissionais, não raro as emoções dominam a racionalidade”. Outra área importante é a sociologia, cujo o objetivo de estudo é o comportamento dos homens nos mais distintos ambientes da sociedade, desde os pequenos grupos até os aglomerados das cidades.

As negociações têm como finalidade atingir determinados objetivos, denominada solução de conflitos ou litígios. Usando algumas palavras de Pinheiro (2012, p.19):

“Os processos de negociação, de mediação e de arbitragem ocorrem em etapas sucessivas e encadeadas, possuem dimensão mais ampla, e são partes integrantes de um sistema maior: o ambiente social, político e econômico, em diferentes níveis (local, nacional, global). Desde há muito, não há atividade humana, empreendida tanto no nível pessoal quanto no organizacional (de qualquer natureza), que prescinda desses processos, cujo domínio requer conhecimentos oriundos das diversas áreas: Psicologia, Sociologia, História, entre outras. Em suma: não perca a perspectiva de que a negociação se dá em um ambiente, tecnicamente denominado de sistema aberto, que tanto recebe inputs (de toda ordem) quanto influencia o seu entorno com os outputs que emite, bem como é capaz de continuamente, porque dinâmico, de reprocessar as suas atividades em razão dos feedbacks.”

Para Braga (1998, p.149):

“Pode se considerar a negociação como um processo que pode permitir aos autores sociais analisar e compatibilizar as razões, interesses e atuações de sua participação na resolução de situações complexas, e conseguir acordos duradouros como base de uma cooperação benéfica”.

Agora que sabemos o que é o processo de negociação e a sua importância para o indivíduo, vamos buscar agora entender como funciona os processos de negociações. Para isso, usaremos a unidade dois do fascículo do professor Ivan Antônio Pinheiro, Negociação e Arbitragem, bem como o texto de Braga.

Braga (1998, p. 155) afirma que a “negociação é um processo em que as partes envolvidas se deslocam de suas posições originais, inicialmente divergentes, para um ponto no qual o acordo possa ser realizado”.

Pinheiro (2012, p.24) é claro ao afirmar que, “uma negociação é, antes de tudo, um processo de comunicação no qual e sobre o qual há e atuam, no mínimo, três elementos: o emissor (também denominado de codificador), a mensagem (que flui por um canal) e o receptor (por vezes referido como decodificador)”. A seguir iremos ver um pouco mais sobre cada um destes elementos.

Emissor (codificador) – responsável por iniciar a mensagem codificando o pensamento, esta mensagem pode ser pode ser a fala, o texto escrito, um quadro, uma música, os movimentos de nossos braços e expressões faciais;

Canal onde flui a Mensagem - é o meio que existe fora do emissor pelo qual é escolhido para conduzir a mensagem. Esse veículo pode ser o discurso oral (audição), a documentação escrita (visão e tato) e a comunicação não-verbal (sentidos básicos);

Receptor (decodificador) - é o sujeito a quem a mensagem se dirige, o destino final da comunicação. Também é chamado de destinatário;

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