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O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO PARÂMETROS PARA A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA UM ESTUDO INTRODUTÓRIO

Por:   •  26/4/2017  •  Relatório de pesquisa  •  3.756 Palavras (16 Páginas)  •  413 Visualizações

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O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO

PARÂMETROS PARA A APRENDIZAGEM MATEMÁTICAUM ESTUDO INTRODUTÓRIO

Ivana Braga de Freitas[1]

Nilton César Santos de Almeida [2]∗∗

RESUMO

 

Este artigo tem por objetivo trabalhar o Desenvolvimento do Raciocínio Lógico, Conceitos e Parâmetros para a Aprendizagem Matemática em perspectiva Introdutória. Buscando construir pensamentos que auxiliem no conhecimento psicopedagógico e o estudo da matemática. Mostrando as relações existentes na construção do raciocínio lógico entre os parâmetros da matemática do raciocinar e da lógica, estas juntas estabelecendo conexões que auxiliem na estruturação do pensamento e do ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Raciocínio Lógico; Matemática; Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

A aprendizagem em Matemática está ligada à compreensão, isto é, à atribuição de apreender o significado de um objeto ou acontecimento pressupõe identificar suas relações com outros objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar lugar a uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e destacadas. O significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre ela e as demais áreas, entre ela e os Temas Transversais, entre ela e o cotidiano e das conexões que ele estabelece entre os diferentes temas matemáticos (BRASIL, 2000, p.57), assim estes educandos terão condições de solucionar problemas e ter em sua essência a compreensão real do conhecimento.

O planejamento de estrategias e elaboração de planos encorajadores, que objetive o alcance de práticas pedagógicas que auxiliem a análise e compreensão de conteúdos apresentados  que potencialize a busca do educando pelo saber por meio do pensar, tornará esta criança capaz de desenvolver seu  raciocinar logico. Ajudando assim o desenvolvimento do pensamento e o processamento das informações adquirida, dando possibilidades ao educando de vivenciar suas experiências do cotidiano com a prática do pensar e fazer, fortalecendo a construção do conhecimento.

O Conhecimento Matemático não esta apenas nos livros, nos problemas, cálculos e formulas, a matemática esta em toda parte, e a relação que temos nesta área do conhecimento nos acompanha nas situações do cotidiano, na escola o desafio é trabalhar com o ensino de matemática voltada para vida. A aprendizagem matemática configura uma importante compreensão dos seus conceitos e aplicações, são vários os conjuntos que forma uma ponte entre os vários tipos de conhecimento matemático. A aprendizagem dos números, por exemplo, requer um relacionamento entre os indivíduos e sua trajetória no cotidiano para facilitar a compreensão e aplicação deste conhecimento de forma formal, para a estruturação do saber e sua elevação para formas superior de pensar.

Na mente é onde se da às construções internas para o desenvolvimento do pensamento lógico – matemático de cada um e não podemos treinar ou transmitir o conhecimento. Mas  o professor e o agente que deve fazer o educando superar os seus limites do saber, devendo entender seu pensar, reconhecer o que traz consigo como experiências e criar as intervenções para uma boa aprendizagem do raciocinar lógico e seu entendimento matemático.

No ensino de Matemática, o mais importante é o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático e da autonomia da criança (DESCARTES, 1996, p.25).

Este artigo apresenta como primeiro capítulo a introdução, no segundo capítulo a construção do raciocínio lógico, como terceiro capítulo o desenvolvimento lógico matemático, o quarto capítulo trata a aprendizagem da matemática de forma diferente, o quinto capítulo aprendizagem do raciocínio lógico; seguido da conclusão e referências.


A CONSTRUÇÃO DO RACIOCÍNIO LÓGICO

A relação de aprendizagem da matemática no cotidiano da criança, se dar na maioria das vezes com a simples apresentação de números objetivando a obtenção de respostas diretas para a situação problema apresentada, isto faz com que a criança crie um campo de transposição interna para transpor as informações adquiridas para a forma do pensar de maneira abstrata.

O compreender está ligado ao entender, ao saber extrair e classificar as informações em grupos ou subgrupos para obter as informações necessárias à resolução de problemas o educando mostra de que forma esta construindo seu conhecimento. O processo de compreensão envolve o conhecimento de signos e conteúdos e ainda, vai além do campo lógico-matemático. A criança progride na construção do conhecimento lógico – matemático pela coordenação das relações simples que anteriormente ela criou entre os objetos.  (KAMII, 2012, p. 18).

Assim Kamii diz que o conhecimento lógico – matemático consiste na coordenação de relações. Por exemplo, aonde coordenar as relações de igual, diferente e mais, a criança se torna apta a deduzir que há mais contas no mundo que contas vermelhas e que mais animais que vacas. Da mesma forma é coordenando a relação entre “dois” e “dois” que ela deduz que 2+2=4 e que 2x2=4.

No cotidiano as crianças experimentam formas variadas de quantificar, seriar, classificar, corresponder, somar e subtrai elemento sem os quais a construção do objeto do conhecimento matemático não seria possível. Já que estamos falando do raciocínio – lógico matemático, temos que, feita à abstração pelo educando o ensino da matemática começa pela formação ativa na criança, de operações com os objetos exteriores que são manipulados e enumerados. Depois estas operações exteriores transformam – se pouco a pouco em operações verbais, calculo em voz alta, reduzem – se e adquirem finalmente o caráter das operações interiores o calculo mental, que toma a forma automatizada de simples ato associativo, esse processo de internalização das operações matemáticas é constantemente mediado pela linguagem.

O passo seguinte é o professor nas aulas de matemática, quando as crianças tiver a oportunidade de falar, orienta – las a escutarem a si mesmo, e suas próprias instruções, estruturando o pensamento através da ação sobre os objetos. Neste caminhar os conteúdos vão sendo trabalhados em direção a uma formalização matemática propriamente dita.

São necessárias experiências lúdicas, registros escritos da forma que as crianças os conceba, e é claro o momento de contato com registros formais. São momentos específicos, mas não linear, a função do professor é também compreende – lós.

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