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O Domínio da Linguagem Corporal como Ferramenta de Trabalho para o Atual Perfil do Secretário Executivo

Por:   •  31/10/2022  •  Monografia  •  7.067 Palavras (29 Páginas)  •  79 Visualizações

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O Domínio da Linguagem Corporal como Ferramenta de Trabalho para o Atual Perfil do Secretário Executivo

Welder Marinzeck Freiria

RESUMO: O intuito deste artigo é mostrar o atual perfil do profissional Secretário Executivo, suas competências e qualificações, focando o domínio da linguagem corporal como habilidade importante e favorável ao seu relacionamento interpessoal com membros da empresa, bem como clientes, fornecedores e visitantes. Contudo, pretende-se com este trabalho trazer a reflexão acerca da postura gerencial e leitura da linguagem do corpo como expansão de atividades destinada ao profissional de secretariado.

PALAVRAS-CHAVE: secretariado, gestão, linguagem corporal, comunicação não-verbal.

ABSTRACT: The intention of this article is to show the current profile of the professional Executive Secretary, their abilities and qualifications, analysing the domain of the body language as ability important and favorable to its relationship and communication with the members of the company as well as customers, suppliers and visitors. However, it is intended with this project to bring the reflection concerning to the managemental position and reading of the language of the body as expansion of activities applied to the professional secretaryship.

KEY WORDS: secretaryship, management, corporal language, non-verbal communication.

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RESUMEM: La intención de este artículo es mostrar el actual perfil del profesional Secretario Ejecutivo, sus capacidades y calificaciones, enfocando el dominio del lenguaje corporal como habilidad importante y favorable a su relación interpersonal con los miembros de la empresa, así como clientes, proveedores y visitantes. Sin embargo, se pretende con este trabajo traer la reflexión acerca de la posición gerencial y de la lectura del lenguaje del cuerpo como expansión de las actividades destinada al profesional de secretariado.

TÉRMINOS CLAVE: secretariado, gerencia, lenguaje corporal, comunicación no verbal.

1. INTRODUÇÃO

O atual papel do profissional secretário executivo, a evolução do seu perfil e a necessidade de uma postura gerencial para acompanhar as mudanças no ambiente (globalizado) das organizações, evidenciam-se alianças, fusões, aquisições, criação de redes; é necessária a adaptação dos membros, clientes e mercado, para atender as demandas e as expectativas que se criam. O conhecimento das possibilidades da dinâmica organizacional e a estrutura da organização permitem que o gestor participe de forma mais assertiva nas decisões. A partir disso, o secretário executivo com perfil de assessor gerencial deve mediar as novas relações entre organizações diferentes, proporcionando a adaptabilidade da cultura e do comportamento organizacional, o desenvolvimento de lideranças, a comunicação organizacional e a participação efetiva nos trabalhos em equipe.

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Percebe-se, então, a importância da qualificação do secretário executivo, como um profissional capacitado e com habilidades para atender às novas perspectivas das organizações. Destaca-se, de forma nítida, que o conhecimento da comunicação não-verbal propicia a integração desse profissional às novas exigências das empresas, tomando esse conhecimento da linguagem corporal como um diferencial relevante ao seu relacionamento interpessoal entre a variedade de pessoas no seu meio de trabalho.

Segundo Clayton (2006, p. 11), “pesquisas mostram de forma consistente que em qualquer mensagem apenas metade do seu conteúdo é transmitida pela palavra falada; a outra metade é veiculada pela linguagem corporal do falante”. E, de acordo com Pease (2005, p. 19), “a linguagem do corpo é o reflexo externo do estado emocional da pessoa. Cada gesto ou movimento pode ser uma valiosa fonte de informação sobre a emoção que ela está sentindo num dado momento”, bem como “o segredo da leitura da linguagem corporal está na capacidade de captar o estado emocional de uma pessoa escutando o que ela diz e observando seus gestos e atitudes” (IDEM, 2005, p. 19).

Outro ponto importante é que “a linguagem corporal é freqüentemente dissimulada e deliberadamente ensaiada na esfera corporativa” (CLAYTON, 2006, p. 12). Portanto, se o secretário executivo “for capaz de compreender a difícil linguagem do corpo no âmbito profissional, terá uma base excelente para entender a linguagem ‘social’ do corpo” (IDEM, 2006, p. 12). Esse fator torna-se essencial, quando se fala em etiqueta internacional, pois “como ocorre com a linguagem verbal, alguns sinais corporais variam de uma cultura para outra. Um gesto que em determinada cultura é usual e tem uma clara interpretação pode não ser relevante ou até ter um significado completamente diferente em outra” (PEASE, 2005, p. 25).

Sabe-se da importância que se tem dado à comunicação e ao relacionamento interpessoal nas empresas e uma valorização maior à linguagem não-verbal, destacando

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então, a “linguagem corporal” como uma habilidade de relevância em vários aspectos no ambiente empresarial. Visto que o Secretário Executivo é um membro responsável pelo intermédio da comunicação entre as várias classes de pessoas numa empresa (clientes, fornecedores, funcionários, superiores, diretores, visitantes estrangeiros e outros) é, sumariamente relevante deter-se do conhecimento e da identificação de informações transmitidas através da linguagem não-verbal, utilizando-a como uma ferramenta de qualificação das atividades. A partir desta análise, o profissional poderá ter maior segurança e confiabilidade nas ações e decisões, garantindo eficiência do seu desempenho laboral.

2. EVOLUÇÃO DO PERFIL PROFISSIONAL

Pouco se sabe sobre a origem da profissão de secretária, entretanto, “os primeiros registros da profissão de secretário datam dos tempos dos faraós, sendo exercida pelo sexo masculino, na figura dos escribas (NEVES, 2007, p. 17)”. Essa conjuntura permaneceu relegada ao tempo até por volta das Guerras Mundiais, em que se verificou uma inversão de papéis, trazendo a figura da mulher para o ambiente laboral. Neves (2007, p. 17) menciona que “a partir da primeira guerra mundial por falta de mão de obra masculina, observa-se a figura da mulher bastante atuante, como secretária” e com próspero crescimento profissional pelas décadas seguintes, notadamente na de 50 com a chegada das multinacionais fabricantes de veículos automotores. A mulher, assim como a secretária, seguiu conquistando

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