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O Layout e Arranjo Físico

Por:   •  2/11/2022  •  Ensaio  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  86 Visualizações

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Hyarllei Bruno Abreu Reinaldo, Mº 2020105307

Exercício de aprendizagem- Pesquise na internet sobre os dois grupos empresariais: Votorantim e Matarazzo e traga mais informações para o estudo em questão.

1-Como futuro gestor avalie a trajetória exitosa do Grupo Votorantim- Antônio Ermírio de Morais, apontando as respostas para crescimento e o sucesso do grupo empresarial.

Investiram fortemente na preparação dos membros da família e adotaram mais cedo a profissionalização da empresa, também investiram na formação do clã e expandiram os negócios, originalmente de indústrias têxteis, para áreas como cimento e alumínio. O grupo tinha uma excelência na Gestão Operacional: A grande maioria das empresas familiares cresceu em ambientes relativamente estáveis e o foco dos acionistas sempre foi voltado para a excelência operacional. Eram feitos contínuos incrementos para ampliar a competitividade. A Votorantim, na época, tinha esta característica. A ênfase era na gestão das operações. Dr. Antônio recebia os relatórios diários das fábricas e, como conhecia tudo em detalhes, marcava em vermelho e me questionava as razões dos desvios nos resultados. Aos sábados ele ia para o escritório e ligava para cada fábrica com o relatório na mão. O gerente tinha de estar lá e responder às questões com clareza. Sistema que se manteve com a passagem para a geração seguinte.

2- Avalie a trajetória do Grupo Matarazzo, descrevendo os acertos e erros desde a sua fundação até a dissolvência da empresa.    

Um dado importante sobre as grandes fortunas é que elas precisam continuar se multiplicando para garantir sustento aos herdeiros, o patrimônio do conde Francesco Matarazzo chegou a ser calculado em 20 bilhões de dólares, soma que lhe daria a sexta colocação no ranking dos maiores bilionários do planeta de 2004. Infelizmente, a companhia foi se endividando, perdendo dinheiro, até praticamente desaparecer.

Francesco Matarazzo chegou ao Brasil em 1881, fugindo de uma grave crise econômica na Itália. Trazia consigo uma tonelada de banha de porco, seu único capital para iniciar um negócio. Porém, num acidente, todo seu estoque foi parar no fundo mar. Em seguida juntou recursos e no ano de 1883 estabeleceu em Sorocaba a "Casa Matarazzo", um comércio de secos e molhados, que pode ser considerado sua primeira indústria. Em 1890 mudou-se para a capital e no ano seguinte, com os irmãos Giuseppe e Luigi, Francesco Matarazzo criou a Companhia Matarazzo S.A., que contava com 41 acionistas minoritários, principalmente italianos. A principal atividade da empresa era a importação de farinha de trigo e algodão, dos Estados Unidos. Em 1920 foi inaugurado o complexo industrial da Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, em uma área com 100 mil metros quadrados. O local caracterizava-se por suas imensas chaminés de tijolos, que podiam ser avistadas a centenas de metros de distância. Este foi o primeiro parque industrial paulista com noção verticalizada de produção. Durante os anos 30, as Indústrias Reunidas Francesco Matarazzo tinham faturamento e alcance colossais. Os produtos do conjunto industrial eram presentes no dia a dia de quase todos os brasileiros. A receita da IRFM era menor apenas do que a do Governo Federal, do Departamento Nacional do Café e do Estado de São Paulo. Em 1937 teve início a instalação do complexo industrial no município de Marília. A unidade beneficiava algodão e arroz, chegando a empregar em seu período auge, cerca de 400 funcionários. A IRFM teve grande importância no desenvolvimento do então jovem município, que passou a ser conhecido como a "capital da Alta Paulista". O complexo chegou a possuir acesso particular à linha férrea para a carga e descarga de seus produtos. Em 1975, a IRFM foi completamente desativada, tendo parte do conjunto sido tombado pelo Condephaat, em 1992. Em 1969, a pressão das empresas multinacionais, que possuíam técnicas de administração e publicidade avançadas, começou a afetar as vendas da IRFM, o que causou o primeiro balanço negativo de toda história da empresa. Em 1981 todo o setor têxtil da IRFM foi vendido para a empresa Cianê. Entre 1981 e 1983, a situação piorou. Em 1983, o grupo tentou fazer um acordo com 27 empresas para evitar a falência, que foi suspenso pela justiça após dois anos. Afundada em dívidas devido a empréstimos não saldados, a IRFM teve vários prédios penhorados, incluindo todo o parque industrial da Água Branca. Em 1990, todo o complexo químico, localizado em São Caetano do Sul foi desativado. Após dois anos, com a IRFM à beira da falência, Maria Matarazzo, abre mão do controle das principais empresas do grupo, como as Cerâmica Matarazzo, Matarazzo Papéis e Matarazzo Embalagens. Em 2013, a penúltima fábrica foi fechada em São Paulo.

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