O Novo Departamento de Polícia de Nova Iorque

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

 

 

 

 

Fichamento de Estudo de Caso

 

 

 

Leandro Marques

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalho da Disciplina Gestão Estratégica de Projetos

                                                    Tutor: Prof. Marília de  Sant Anna

 

 

 

 

 

 

 

FLORIANÓPOLIS/SC

MAIO/2019

FICHAMENTO

 

TÍTULO: Gestão Estratégica de Projetos

 

CASO: O Novo Departamento de Polícia de Nova Iorque

 

REFERÊNCIA: HESKETT, James L. O Novo Departamento de Polícia de Nova Iorque.  Boston: Harvard  Business School Publishing, 1999.

TEXTO: Em 1993, Rudolph Giuliani foi eleito prefeito de Nova Iorque, derrotando o antigo prefeito David Dinkins com uma plataforma centrada nos problemas de segurança pública, na melhoria da qualidade de vida e na repressão à criminalidade. Junto com o Comissário de Polícia William Bratton, o novo prefeito implementou uma ambiciosa política de segurança pública que enfatizava a repressão aos delitos contra a qualidade de vida, tais como vandalismos, pichamentos, badernas nas ruas, pequenos furtos, etc. Essa política ficou conhecida como “tolerância zero”.

William Bratton herdou um departamento onde era conhecido por diversas acusações de corrupção policial, fato este que o fez substituir grande parte de seus comandantes dos distritos policiais, e também o Departamento de Polícia de Nova Iorque (DPNY) era conhecido pela sua brutalidade, sendo que, para isso, Willian estabeleceu novos fluxos de trabalho a fim de controlar estas brutalidades, e ganhar novamente o respeito da população nova-iorquina.

Após as mudanças e definições das diretrizes, o novo comissário estabeleceu regras para a promoção dos policiais, sendo elas baseadas na performance, a não mais no tempo de carreira. Tais critérios definiriam as novas metas desenhadas por Willian e sua equipe, e com isso, fez o DPNY divulgar suas estratégias de policiamento.

Uma das estratégias de Willian dizia a respeito das apreensões de armas de fogo, sendo que os departamentos deveriam enfatizar as operações de busca e apreensão de amas de fogo. Outra estratégia era a repressão ao comportamento desviante de grupos de jovens, na qual cada departamento deveria enfatizar as detenções dos jovens que tivessem alguma relação com os delitos contra a qualidade de vida, principalmente vandalismos e badernas de rua.

Como todos os distritos policiais teriam seu desempenho avaliado a partir da sua performance nessas estratégias, houve necessidade de adequá-los à nova realidade, pois agora a ênfase era em resultados versus esforços, e para isso foram realizadas iniciativas de informatizar as estatísticas e gráficos, que antes eram feitos manualmente, e com isso buscou uma melhor eficiência e resultado das ações, pois foram criadas duas reuniões semanais para realizar o comparativo computadorizado da criminalidade, além de dar maior autoridade aos comandantes distritais, onde suas avaliações passaram a ser pela qualidade de seus planos de combate ao crime e não mais pelos esforços de suas unidades.