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O NOVO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE NOVA IORQUE

Por:   •  12/4/2021  •  Resenha  •  1.191 Palavras (5 Páginas)  •  147 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Resenha Crítica de Caso

Alcilaine da Silva Pereira

Trabalho da disciplina: Gestão Estratégica de Projetos

                                                     Tutor: Prof. Marília de Sant’Anna Faria

Brasília/DF

2020


O NOVO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE NOVA IORQUE

Referências:  HESKETT, James L. O novo Departamento de Polícia de Nova Iorque. Revista Harvard Business School n. 307, 22 Junho, 1999

Em 1845, o Departamento de Polícia de Nova Iorque foi fundado, com a missão de garantir o cumprimento das leis, preservar a paz, reduzir o medo e proporcionar um ambiente seguro.

Com o enfoque em prevenção ao crime, utilizaram a força reativa. Colocaram patrulhas nas ruas, com objetivo de assustar os criminosos e o trânsito de carros da polícia, também deixaria os policiais mais perto dos cidadãos. A resposta seria mais rápida - Programa Ruas Seguras, Cidade Segura.

O DPNI, um departamento municipal, em vários momentos da história foi modelo de policiamento de grandes cidades. Mas também, passou por acusações de corrupção, excesso da força dentre outros abusos de poder.

No início da década de 1990, o então prefeito de Nova Iorque, Rudolph W. Giuliani, como um de seus primeiros atos, chamou William Bratton, que na época era comissário de polícia de Boston para assumir um cargo semelhante em Nova Iorque. Giuliani também instaurou a política de tolerância zero, que impunha punições automáticas para qualquer tipo de infração, como a pichação, por exemplo. O objetivo era eliminar por completo a conduta criminosa e as contravenções.

Durante sua administração, Giuliani reduziu pela metade as taxas de criminalidade de Nova Iorque. Uma das armas foi a adoção do Compsat, (Estatísticas Comparativas, na abreviação em inglês), um sistema utilizado pela polícia para detectar os principais pontos onde ocorrem os atos criminosos e levar a uma ação rápida de combate ao crime. O sistema ainda, permitia identificar novos padrões de crime e atacá-los logo no início, deslocando homens e recursos de forma mais eficiente. Os dados eram disponibilizados à promotoria pública, às secretarias, como educação, e outros órgãos, que passaram a atuar de forma integrada à polícia.

Ao assumir o cargo, Bratton, sabia dos problemas administrativos da polícia de Nova Iorque. Então, entre 1990 e 1992 ajudou a transformar uma força desmoralizada em uma força eficaz na redução dos problemas.

A legislação mais dura, combinada à ação policial respaldada pela política de tolerância zero, o crescimento econômico e mudanças demográficas, como o envelhecimento da população, são apontados como os principais fatores responsáveis pela redução nas taxas de crimes em geral.

Entretanto, destaco ainda que Bratton em seu sistema que era abastecido pelos 76 comandos das 9 áreas de policiamento e dos 12 distritos da região metropolitana, além de dados, instituiu que os policiais tinham de apresentar um relatório sobre casos relevantes e uma análise dos crimes em sua área, as atividades e a performance de sua equipe. Tudo era discutido em encontros semanais com ele. Em pouco tempo de atuação, os policiais perceberam que esse comissário os apoiaria, mas não hesitaria em aplicar medidas disciplinares se necessário.

Com o passar do tempo depois de ter sua vigilância colocada em questionamentos, Bratton chamou John Linder que já havia lhe assessorado em Boston para consultoria em Nova Iorque. Ele coletou dados, mudou algumas percepções e forneceu subsídios para um trabalho posterior de Bratton. Com base nesse levantamento ele dividiu o Departamento em equipes e instituiu os temas construindo parcerias, treinamento de supervisores, estrutural organizacional geográfica vs. funcional, organização distrital, treinamento em serviço dentre outros. Contudo, perceberam o excesso de horas extras trabalhadas que resultavam em prisões. Os Policiais tinham que preparassem para defender ao promotor as prisões. Com as incidências de drogas e armas frequentemente ocorria padrões geográficos sobrepostos, as unidades especializadas foram substituídas por equipes estratégicas. Foram inúmeras mudanças, com base em pesquisas, execução para chegar ao resultado e esforços com objetivo de reduzir o crime. O comissário então, empenhou-se em melhorar a tecnologia para coletar, organizar e mostrar informações criminais através dela. Policiais e promotores utilizavam do recurso.

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